Como, porém, se aproximasse o tempo da promessa que Deus jurou a Abraão, o povo cresceu e se multiplicou no Egito. Atos 7: 17

Deus havia dito a Abraão que "sua descendência seria peregrina em terra estrangeira, onde seriam escravizados e maltratados por quatrocentos anos" (v. 6). Depois disso, eles sairiam e serviriam a Deus na terra de Canaã. Quando chegou o tempo e essa promessa foi cumprida, o povo sofreu com o trabalho escravo no Egito. Mas não lemos nada sobre alguém esperando pelo ano da salvação. Parece que a maioria esqueceu a promessa divina.

Séculos mais tarde, através do profeta Daniel, Deus falou de um período de 483 anos, até a chegada do Messias ("semanas-ano" cf. Daniel 9: 25). Muito poucos O aguardavam no momento do nascimento do Senhor Jesus. Simeão foi um daqueles "que esperava a consolação de Israel" e ficaram felizes em vê-Lo (Lucas 2: 25). A massa do povo conhecia o anúncio profético, mas não estava pronta para aceitar o humilde Salvador. Embora o número de anos pudesse ser calculado, a maioria permaneceu fria e sem expectativa e esperança viva.

Os crentes hoje também têm a promessa de que o Senhor virá. Mas não nos é dado um tempo específico e previsível em que Ele voltará. Ele nos chama: "Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro!” (Apocalipse 22: 7).

O Senhor Jesus ainda pode vir hoje! Nós o esperamos? Ou nos tornamos indiferentes; a vida na terra nos ocupa completamente? Se realmente esperamos o Senhor, se o pensamento de que Ele vem nos ocupa completamente, já estamos vivendo uma vida verdadeiramente feliz.

"Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus! Apocalipse 22: 20

Tomaram os filisteus a arca de Deus e a meteram na casa de Dagom, junto a este. Levantando-se, porém, de madrugada os de Asdode, no dia seguinte, eis que estava caído Dagom com o rosto em terra, diante da arca do SENHOR. 1 Samuel 5: 2, 3

Os filisteus derrotaram Israel e capturaram a arca. Mas tão logo eles desejaram nunca tê-lo feito! Eles a consideraram um objeto mágico, um amuleto religioso (falhado) de boa sorte. E assim eles levam a Arca da Aliança para onde, na opinião deles, esses objetos têm seu lugar: na casa de seu deus peixe Dagon. Eles se comportam como seus "descendentes" modernos, que também acreditam que os objetos religiosos devem ser adequadamente catalogados e mantidos em um local adequado.

Mas Deus não se deixa incluir nos planos dos filisteus. Assim como Ele também não tolera leviandade e hipocrisia entre seu próprio povo, Ele também não permite que a arca sagrada seja tratada como um objeto mágico pelo inimigo.

Quando os filisteus entram na casa de seu ídolo Dagon na manhã seguinte, um monte de entulho os espera: apenas o corpo de Dagon ainda está inteiro, a cabeça e as mãos cortadas no chão. Para os filisteus, o Deus de Israel é apenas um dos muitos deuses tribais, mas Deus mostra a eles quem Ele realmente é: “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42.8).

Os filisteus têm igualado o Deus vivo e verdadeiro, o criador de todas as coisas, a Dagon, Baal e outros ídolos. Mas milhões não estão fazendo o mesmo hoje?

Deus se recusa quando o homem quer usá-lo, e também se recusa a ser apenas um dos muitos deuses. Ele é Deus e Senhor! Ele também está na tua vida?

Tragamos de Siló a arca da Aliança do SENHOR, para que venha no meio de nós e nos livre das mãos de nossos inimigos. … Sucedeu que, vindo a arca da Aliança do SENHOR ao arraial, rompeu todo o Israel em grandes brados, e ressoou a terra. 1 Samuel 4: 3, 5

O que o povo de Deus deve fazer quando for derrotado? Naquela época, Israel estava lutando contra os filisteus e perdeu. Os líderes se perguntam o que deu errado. Eles reconhecem corretamente que Deus lhes causou essa derrota - mas tiram dela a conclusão errada. Em vez de se humilharem diante de Deus e se declararem culpados, eles preferem mostrar poder religioso exterior.

“Tragamos de Siló a arca da Aliança do SENHOR, para que venha no meio de nós” Para eles, a arca é uma espécie de amuleto da sorte! Para eles não se trata da honra de Deus, eles apenas vêem seu próprio problema premente. Eles querem vitória, mas não perguntam: O que Deus quer nos dizer? E como Ele pensa sobre a nossa ideia?

O pior é que Hofni e Finéias, os maus filhos do sumo sacerdote Eli, estavam ali com a Arca da Aliança (v. 4; ver Capítulos 2: 12 - 17). Imagine o seguinte: os inimigos de Deus estão na vanguarda diante de uma questão espiritual! Isso nos faz pensar em pessoas hoje que são teólogos, apesar de não acreditarem mais em nada com certeza. Eles falam sobre a pessoa do Salvador, embora o insultem por duvidar de sua divindade, seu nascimento de uma virgem e sua ressurreição. Eles ensinam sobre a Bíblia mesmo que neguem sua inspiração e autoridade divinas.

Naquela época, quase funcionou: Todo o Israel jubilou quando a Arca do Senhor entrou no acampamento. Os filisteus ouviram isso: depois de um breve pânico, atacaram e colocaram Israel em fuga. 30.000 combatentes caíram, a Arca foi capturada pelo inimigo e Hofni e Finéias foram mortos. Com Deus não se brinca.

(Conclui amanhã)

Deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo. Filipenses 3: 8

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo. Efésios 1: 3

Um comerciante chinês era bem rico. Mas quando ele se converteu ao Senhor Jesus, suas condições de vida mudaram. De repente, todos os seus parentes lhe deram as costas. E seus clientes também deixaram de vir, de modo que ele gradualmente teve de vender a maior parte de sua propriedade.

Um dia um amigo o visitou. Quando ele viu sua casa extremamente modesta e a pequena propriedade com a qual ele agora tinha que se satisfazer, ele o lamentou. Mas o cristão respondeu: "Sim, meu jardim é pequeno - nem muito longo nem muito largo". Mas então ele apontou o dedo para o céu e acrescentou com um sorriso: "Mas é muito alto!" Na terra ele perdeu quase tudo, mas sua riqueza no céu era ilimitada.

Como o apóstolo Paulo nas palavras da Bíblia citadas acima, esse homem é um modelo para todos que conhecem o Senhor Jesus como seu Salvador. Como reagiríamos se fôssemos afastados de tudo o que nos permite viver confortavelmente? Seríamos felizes com a riqueza que temos em Cristo?

O Senhor Jesus disse aos seus discípulos:

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, ... porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.“ Mateus 6: 19 - 21

Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito. Isaías 53: 11

Alguém que construiu uma bela casa fica feliz todo dia com o resultado bem-sucedido de seu duro trabalho. O tempo de construção foi talvez extremamente exaustivo e desafiador, mas no final ele está feliz e satisfeito. E quando outros gostam da casa, sua alegria é ainda maior.

Uma obra que supera em muito todas as outras obras é a obra da redenção de Jesus. Foi o trabalho mais difícil que um homem já fez e produz os resultados mais maravilhosos.

Não podemos medir o que nosso Senhor suportou quando se tornou vítima do pecado. Deus teve que abandoná-lo e "fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos". Finalmente, nosso Salvador derramou sua alma na morte. Nisso o admiramos com todo respeito (v. 6: 12).

Quão gloriosos são os resultados que resultaram de seu sofrimento e morte! Ele comprou "para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação"! E Ele adquiriu uma noiva - a igreja - que refletirá Sua glória por toda eternidade. Como Ele se alegra em cada um de seus remidos e também em sua noiva, que para ele é como uma pérola muito preciosa (Apocalipse 5: 9; Mateus 13: 46).

Lembremos também que um dia todas as coisas serão reconciliadas com Cristo, "quer sobre a terra, quer nos céus", também como resultado de sua expiação (Colossenses 1: 20).

O grão de trigo teve que cair na terra e trouxe muito fruto. E deste fruto o Senhor se satisfará e compartilhará sua alegria conosco (João 12: 24).

“Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes." Salmo 126: 6

Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. 1 Samuel 15: 22, 23

O profeta Samuel, através de quem Deus guiou seu povo, envelheceu. E a ameaça por meio de filisteus era grande. Em vez de esperar toda a orientação e ajuda de Deus, o povo pediu um homem forte. Então Deus concedeu Saul como o primeiro rei em Israel.

Infelizmente, Saul foi rebelde e obstinado. Quando ele desrespeitou as instruções de Deus depois de derrotar os amalequitas, Deus disse a Samuel: "Arrependo-me de haver constituído Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras" (1 Samuel 15: 11).

O rei se escondeu atrás de evasões. Então Samuel teve que dirigir à ele as palavras solenemente sérias que lemos no começo. A vida de Saul teve um fim trágico. Após uma luta perdida contra os filisteus, ele se lançou sobre sua espada: "Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, que ele não guardara" (1 Crônicas 10: 13).

A desobediência deste homem é uma advertência exemplar para nós, assim como a desobediência do primeiro homem. O caminho de volta a Deus é, portanto, também um caminho de obediência, porque Deus "notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam". E o cristão leva uma vida feliz de fé apenas como alguém que veio "a obedecer de coração" (Atos 17: 30; Romanos 6: 17).

Vamos fazer como Davi: desde o começo ele era um homem segundo o coração de Deus. Sua vida foi marcada pelo temor de Deus; sim, ele amou o Senhor e perguntou por sua vontade (1 Samuel 13: 14: 16: 1; Salmo 18: 2; Atos 13: 22).

O que ganha almas é sábio. Provérbios 11: 30

… contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus. Atos 20:24

Quando o jovem Hudson Taylor estava se preparando na Inglaterra para servir na China, ele escreveu uma vez para sua irmã Amalie:

Nós nos apegamos demais às coisas visíveis e temporais, e muito pouco às invisíveis e eternas. Vamos apenas olhar para as coisas celestiais e as preocupações e prazeres deste mundo não nos afetarão muito! Oh, minha irmã, vamos viver para a eternidade! Busquemos estar perto do trono! Que mal faz se para isso tivermos que enfrentar grandes tribulações? Ele não promete: "Não te deixarei, nem te desampararei"? Podemos dizer corajosamente: "O Senhor é comigo, então não temerei, o que me poderá fazer o homem!"

O Senhor nos deu um amor como o dele mesmo! Ele não buscou conforto e vida boa, mas "negou-se a si mesmo e tomou sua cruz" para nos trazer felicidade eterna e descanso celestial.

O valor de uma alma, quão grande, quão imensurável! O precioso sangue de Cristo era o único preço pelo qual ela poderia ser comprada! Se realmente acreditamos nessas coisas e recebemos as bênçãos que decorrem de seu sacrifício, devemos nos recusar dele ou nossos entes queridos? Deveríamos temer de entrar em seu serviço, porque então temos de abrir mão de algum conforto? Devemos amar a nossa vida se podemos ganhar almas para Jesus? Não, mil vezes não! De que outra forma o amor de Deus poderia habitar em nós?

Disse o rei ao profeta Natã: Olha, eu moro em casa de cedros, e a arca de Deus se acha numa tenda. 2 Samuel 7: 2

Quando Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém, ele queria construir um abrigo permanente para ela, uma casa que era apropriada para Deus. Mas ainda não havia chegado a hora. Deus tinha "andado em tenda" com o povo. E agora Israel só deveria descansar de seus inimigos e receber um reino fortificado. Antes de tudo, Deus queria edificar uma "casa" para Davi, uma casa de governo, antes que Ele aceitasse o descanso em um templo (v. 6, 10 - 13).

Mesmo que Davi não tivesse permissão para construir a casa de Deus, Deus permitiu que ele providenciasse os materiais preciosos que tornariam a edificação possível. Davi acrescentou seu próprio dinheiro e prata a eles. Davi também recebeu o modelo ou plano para a casa de Deus através do Espírito de Deus (1 Crônicas 29: 2-3; 28: 11-19).

Hoje estamos lidando com um templo espiritual de Deus, não material. Esta casa, este templo de Deus, é formado pelos crentes. O Senhor Jesus abriu o caminho para isso e tornou possível a edificação através de sua vida, morte, ressurreição e ascensão. Ele foi rejeitado pelos homens como a "pedra", agora ele se tornou a pedra angular (1 Coríntios 3: 16; 1 Pedro 2: 4, 7).

E assim como Davi providenciou o material de construção da época, o Senhor providenciou o "material de construção". Assim como Ele mesmo é escolhido e precioso para Deus, nós também somos! Ele nos escolheu, nos preparou, nos ajustou. Somos preciosos aos seus olhos. Por Ele ser a primeira pedra viva, também nós somos, edificados como pedras vivas em uma casa espiritual para honra e glória de Deus, como um local de habitação para Ele (1 Pedro 2: 5).

José, [foi] vendido como escravo. Salmo 105: 17

Mas Deus estava com ele e livrou-o de todas as suas aflições Atos 7: 9 - 10

Deus mantém sua palavra

José foi um dos 12 filhos de Jacó e foi um dos pais do povo de Israel. Em sua juventude, Deus havia feito uma revelação maravilhosa para ele, de que um dia ele deveria subir para uma posição elevada.

Então o que aconteceu? Antes de tudo, o oposto do que Deus havia prometido. Seus irmãos tinham ciúmes dele e o venderam para o Egito. Lá ele foi enviado para a prisão por sua lealdade a Deus depois de sofrer uma acusação falsa.

Como José reagiu então? Ele ficou com pena de si mesmo? Ele disse para si mesmo: “Tudo falha; a promessa de Deus nunca será cumprida”? Não, José continuou a confiar em seu Deus e começou a fazer o bem a todos ao seu redor, mesmo na prisão. Durante esse período difícil, Deus estava com ele (Gênesis 39: 21).

E um dia José foi libertado e o faraó o nomeou ministro mais alto. Nessa posição, ele poderia continuar fazendo o bem, agora em uma extensão ainda maior. Ele salvou multidões da fome, incluindo seu pai e irmãos.

O Senhor também nos dá promessas na Bíblia. Algumas dessas promessas, como o perdão de nossos pecados, se tornam realidade instantaneamente quando cremos no Senhor Jesus. Mas às vezes também somos postos à prova, por exemplo, quando Deus não responde nossas orações imediatamente ou não como esperamos. Então, queremos confiar nEle como José. Deus certamente cumprirá Suas promessas! Em Sua sabedoria e amor, Ele fará isso no momento certo e da melhor maneira.

Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos. Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda. Salmo 139: 2 - 4

Por volta de 850 aC os sírios declaram guerra a Israel. O rei sírio discutiu com seus oficiais o planejamento de onde eles iriam atacar através da fronteira. Mas foi nesse lugar que o rei de Israel reuniu muitos soldados. Agora os sírios estão considerando uma rota diferente; mas antes que eles cheguem lá, os soldados de Israel chegam. O rei da Síria está preocupado. Como o povo de Israel conhece seus planos secretos? Como eles evitam um ataque surpresa? Existe alguém entre seus confidentes que informa os inimigos?

Um de seus servos sabe a resposta: “Ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que falas na tua câmara de dormir.” (2 Reis 6: 12). A melhor confidencialidade não ajuda. O próprio Deus comunicou os planos dos sírios a seu profeta, e Eliseu os transmitiu ao rei de Israel.

Em tudo o que mantemos em segredo, precisamos estar cientes de que Deus conhece nossos pensamentos. Não importa se é bom ou ruim - Deus conhece tudo. "E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar" (Hebreus 4: 13).

Às vezes, Deus garante que outras pessoas descubram nossos segredos. Aqueles que estão preocupados com isso devem examinar-se diante do Senhor. Se há coisas pecaminosas que mantemos em segredo, apenas uma coisa ajuda: confessar e deixar o pecado. Esta é a única maneira de viver livre e feliz.

Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.

Sede, pois, imitadores de Deus, ... e andai em amor. Efésios 4: 32; 5: 1

Quando Pedro perguntou: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?”, O Senhor respondeu-lhe: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18: 21, 22). Ele queria deixar claro para Pedro que a disposição de perdoar deveria ser ilimitada.

Paulo relaciona nossa disposição de perdoar em relação ao perdão que já experimentamos: como Deus nos perdoou tantos pecados, também devemos estar prontos para perdoar ao irmão. Então somos "imitadores de Deus" e "andamos no amor".

De vez em quando, ouve-se entre os cristãos que se está disposto a perdoar, mas que a injustiça recebida "não pode ser esquecida". De fato, não se trata de apagar algo que aconteceu de nossa memória (não é possível), mas o Senhor quer que não voltemos a isso; não deve mais determinar nosso comportamento, mas devemos considerá-lo resolvido de uma vez por todas. E aquele, que nos prejudicou não devemos mais tratar com desconfiança. Isso é muito mais do que apenas "esquecer" ou não pensar mais nisso.

Em Jeremias 31: 34, lemos: “Eu perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” Se o grande Deus não se lembra mais de nossos pecados, não quer mais levantar a questão do pecado, então não devemos também estar prontos, para banir toda raiz de amargura de nossos corações?

Se nos revelarmos como imitadores de Deus assim, servirá para glorificá-lo e para benção e paz entre os crentes.

Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus. Hebreus 3: 1

"Irmãos" - assim Pedro, Estevão e Paulo se dirigiram ao público judeu. Os destinatários da carta aos hebreus, no entanto, eram "irmãos santos" do povo judeu que foram salvos da geração perversa, que rejeitou a Cristo (Atos 2: 29; 7: 2; 13: 26, 38; 2.40).

Como israelitas, eles tinham um chamado terrestre e promessas terrenas, mas agora, como nós, são participantes de um chamado celestial, um chamado do céu e para o céu.

Nos dois primeiros capítulos da carta, diferentes glórias do Filho de Deus foram apresentados aos hebreus crentes. E agora lhes é pedido que olhem realmente para Jesus e o contemplem. Jesus é o nome dele, como uma pessoa humilde na terra. Mas quão alta e adorável é essa pessoa que nos é apresentada de duas maneiras!

Antes de tudo, Ele é o Apóstolo que veio à Terra, enviado por Deus. É assim que O vemos, especialmente no começo desta carta. Ele, o Filho, falou ao seu povo em nome de Deus e fez milagres e sinais, como Moisés, - embora seja muito mais elevado do que ele.

Então ele também é o Sumo Sacerdote, que expiou os pecados do povo e voltou ao céu. Ele está lá para interceder por seu povo diante de Deus. Ele é um sumo sacerdote perfeito, que pode "compadecer-se das nossas fraquezas" e "também pode salvar totalmente". Em sua pessoa e em seu ministério, o Filho de Deus está muito acima de todo sumo sacerdote “tomado dentre os homens" (Hebreus 4: 15; 7: 25).

Sim, vamos contemplá-lo com mais adoração!

Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim. João 10: 14

Nesta linguagem pictórica, o Senhor Jesus é o bom pastor que deu a vida pelas ovelhas. As ovelhas são caras e valiosas aos seus olhos: de um lado, o pai as deu para Ele, por outro, Ele deu sua vida por elas.

Dessas ovelhas que pertencem a Ele, o Senhor agora diz: “Eu conheço as minhas.” Em princípio, o Senhor conhece completamente todas as pessoas, porque também diz aos judeus incrédulos: “bem vos conheço” (João 5: 42). Mas quando o Senhor Jesus diz isso dos seus, isto tem um significado diferente.

Não precisamos ter medo de que o Senhor Jesus nos conheça completamente. Davi meditou sobre isso e disse que isso é "maravilhoso demais" para ele. E finalmente ele pede: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos!” (Salmo 139: 6, 23).

Quando o Senhor fez três perguntas que buscavam o coração, ao seu discípulo Pedro, ele respondeu: “Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo” (João 21: 17). - Ele sabe disso também de você, querido filho de Deus. Porque Ele nos conhece muito bem, o Senhor também sabe exatamente como nos liderar e guiar. Ele conhece todas as nossas fraquezas e todas as nossas necessidades. E Ele nos ama.

O Senhor Jesus então acrescenta que Ele também é conhecido por Seu povo. Dos pais na fé é dito que reconheceram aquele que é desde o princípio. É o conhecimento que surge de uma vida com Ele, uma vida em que O experimentaram (1 João 2: 14).

Ainda reconhecemos ele e sua glória, apenas em parte. Mas logo, quando estivermos com Ele, "então, conheceremos como também somos conhecidos". Seremos como Ele e O veremos como Ele é (1 Coríntios 13: 9 - 12; 1 João 3: 2).

Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher. Salmos 25: 12

Que promessa valiosa: o próprio Deus quer nos mostrar o caminho a seguir! Podemos então perder o rumo?

A Palavra de Deus nos dá luz para o nosso caminho de fé (Salmo 119: 105). De fato, encontramos muitas indicações diretas para nossa vida de fé na Bíblia, e não devemos hesitar em segui-las.

No entanto, não é incomum entrarmos em situações nas quais não podemos aplicar uma passagem específica da Bíblia, por exemplo, quando não se trata de bem e mal ou de obedecer a uma determinada afirmação da Bíblia. Mas mesmo em tais situações, o próprio Deus quer nos instruir através de sua palavra. Ele nos garante isso. E quão agradecidos podemos ser!

Mas essa promessa é condicional. O reconhecimento da instrução de Deus depende de nossa condição espiritual pessoal. Estamos vivendo piedosamente? Estamos ansiosos para não fazer, conversar, pensar e sentir o que desagradaria a Deus? A motivação não deve ser medo, mas respeito e amor.

Na primeira passagem da Bíblia, mencionada positivamente de tenor de Deus - no caso de Abraão no Monte Moriá - também encontramos a principal característica do temor de Deus: a vontade de fazer a vontade de Deus, e não apenas em pontos individuais, mas sempre e em todas as áreas da vida (cf. Gênesis 22: 12).

Portanto, cabe à nossa atitude interior receber ou não essa orientação valiosa e necessária. Deus deseja tanto nos dar a orientação. Vamos abrir nossos corações para isso!

Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. Romanos 6: 14

Alguns cristãos pensam que apesar de salvos pela graça (Efésios 2: 5), devem viver agora de acordo com a lei. Eles consideram a chamada lei moral, com seus dez mandamentos, a regra de vida do cristão. Mas isso corresponde ao ensino do Novo Testamento?

Quando alguém experimenta a graça da salvação, também deseja viver para a glória de Deus. E então alguns lhe dizem: É por isso que você tem que seguir a lei e guardar os mandamentos individualmente! - Mas o que Paulo escreve aqui? “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” Paulo havia crescido sob e com a lei, então ele sabia o que a lei poderia causar e o que não. Ele sabia por experiência própria que o pecado tinha domínio sob a lei.

Quando um cristão segue a lei, ele tem em mente os mandamentos e proibições individuais. Como resultado, no entanto, a "carne", a natureza pecaminosa nele, é sempre incitada a transgredir (Romanos 7: 7 - 11). Mas se a graça molda a vida de um cristão e ele se orienta no próprio Cristo. Ele se vê "debaixo da lei de Cristo" e "anda no espírito". Isso dá ao crente a motivação para querer agradar a Deus e a força para evitar o mal (1 Coríntios 9: 21; Gálatas 5: 16 - 26).

Observe também: Nosso versículo de hoje não está na primeira parte da Carta aos Romanos, que trata de como um pecador pode ser justificado diante de Deus. Está no capítulo 6, que trata mais sobre como alguém justificado pode enfrentar o poder e a influência do pecado. A resposta é: pela graça.

E quando um cristão percebe o que Deus lhe deu em seu Filho, ele é tocado por Cristo e anda no espírito - e então automaticamente cumpre "o preceito da lei" (Romanos 8: 4).

Porque este meu filho estava morto e reviveu. Lucas 15: 24

Há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Lucas 15: 10

Mande um cristão para mim hoje!

“Senhor Jesus, quem você vai me deixar conhecer hoje?” perguntou Pedro em sua oração, enquanto ia ao hospital fazer visita. Num longo corredor, viu uma porta ligeiramente aberta. Pedro bateu na porta e entrou. Um jovem gritou: "Você é cristão!" - "Sim", disse Pedro, um pouco surpreso, e foi até a cama: "Estou aqui por esse motivo, para visitá-lo".

Então o paciente falou: “Eu não podia mais suportar a fé de meus pais e a devoção diária da família com a Bíblia. Saí de casa para parar de ouvir falar de Deus. Mas uma noite esse Deus, de quem fugi, me deteve. Depois que nos divertimos com alguns amigos na beira da estrada, um deles me empurrou para que eu caísse na estrada. Um pesado caminhão passou por minhas duas pernas. Elas tiveram que ser amputadas. E agora eu estou deitado na cama do hospital há muito tempo e tenho muito tempo para pensar na minha vida. Hoje de manhã disse a Deus: 'Se você realmente existe, envie-me um cristão hoje!'

Então Pedro falou sobre Jesus, seu amor e misericórdia, sua morte e autoridade para perdoar pecados. No mesmo dia, o jovem aceitou o Senhor Jesus e Sua Expiação em fé. E pediu a Pedro que transmitisse a mensagem aos pais: “Sei que vocês estão orando por mim. Perdi as duas pernas, mas encontrei a salvação em Jesus Cristo."

Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. 1 Coríntios 1: 27 - 29

Deus escolhe as coisas fracas

Quando Samuel por ordem de Deus teve que ungir um dos filhos de Jessé para reinar em lugar de Saul, sete homens passaram diante dele. Segundo o julgamento humano, eles eram homens magníficos, e até Samuel foi cegado. Deus teve que dizer para ele não olhar o exterior, mas para o coração (1 Samuel 16: 7).

Mas Deus não escolheu nenhum destes sete como rei, mas o filho mais novo: Davi. Nem sequer se considerou necessário deixá-lo vir diante de Samuel. Ele estava lá fora cuidando das ovelhas.

Na solidão, no entanto, onde ele pastoreava o pequeno rebanho de seu pai, Davi havia cultivado a comunhão com Deus e aprendeu a confiar nele. Ele experimentou o poder de Deus nas lutas com os animais selvagens que ameaçavam seu rebanho.

Desse pastor, que foi negligenciado, e não estava presente na cena importante quando os filhos de Jessé passaram diante de Samuel, Deus mais tarde diz: “Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade“ (Atos 13: 22).

Assim Deus escolheu aquele um que não foi lembrado a princípio. Mas em silêncio, na solidão, Deus havia preparado esse homem para o alto cargo de ser o líder do povo de Deus e rei sobre Israel.

Ensina-nos a andar com humildade
diante da tua face,
andando de acordo com teu exemplo,
obediente, leal e simples.

E, olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande. Marcos 16: 4

Lá estavam elas a caminho da sepultura, essas três mulheres. Na noite anterior, depois do fim do descanso do sábado, elas haviam comprado os aromas necessários para ungir o corpo do Senhor Jesus e dar uma conclusão digna ao seu funeral. Partiram de manhã bem cedo com tudo o que precisavam para o pretendido.

Quando chegaram à sepultura, elas se conscientizaram de uma grande dificuldade: "Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo?" (V. 3).

Mas havia alguém que já havia visto o problema antes e ouvido seus pensamentos e palavras: era o mesmo Deus que "atentava e ouvia" séculos atrás, quando em tempos difíceis "falavam uns aos outros" de suas necessidades (Malaquias 3: 16) . E Ele já havia providenciado a solução antes que elas percebessem: Deus mandou um anjo retirar a pedra! E não para abrir o caminho para o ressuscitado, mas para abrir a sepultura para as testemunhas de sua ressurreição.

E agora vem a melhor coisa: "E levantando os olhos", elas viram! Isso não é um grande incentivo? Portanto, também devemos levantar o olhar, por cima da Terra e suas circunstâncias. E quando "falamos uns aos outros", nossa expectativa deve ser elevada, para que possamos experimentar como Deus ajuda.

Também em nossas vidas, muitas vezes Ele faz "mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos". Foi assim que aconteceu aqui: em vez de apenas oferecer um último serviço de amor ao Senhor, elas testemunharam sua ressurreição. Os aromas para embalsamar não foram usados, o funeral inacabado - para sempre. Mas que experiência foi para elas!

Um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. Mateus 28: 2

Os principais sacerdotes e fariseus, os amargos inimigos do Senhor Jesus, estavam longe de ser tranquilizados quando Ele morreu na cruz. Eles se lembraram de sua palavra de que Ele ressuscitaria no terceiro dia. E eles tinham medo disso. Então eles selaram a tumba e protegeram com uma guarda dos soldados romanos (Mateus 27: 52 - 66).

O profeta Isaías anuncia aos inimigos do povo de Deus: “Forjai projetos, e eles serão frustrados; dai ordens, e elas não serão cumpridas, porque Deus é conosco” (Isaías 8: 10). Este também é o caso aqui: Seria impossível para qualquer criatura impedir que Deus Todo-Poderoso ressuscitasse o Senhor Jesus dentre os mortos! Sua ressurreição é o selo da aprovação de Deus para a realização da redenção por seu amado filho. No início da manhã do primeiro dia da semana, o Senhor Jesus ressuscitou como vencedor.

Agora o anjo veio à terra com a ordem de Deus para rolar a pedra de diante da abertura da sepultura. Todos devem poder ver o túmulo vazio! E o anjo "assentou-se sobre ela". Agora não era um homem, mas um anjo que assumiu o guarda no túmulo vazio. Agora, nenhum poder no mundo poderia fechar a sepultura até que um grande número de discípulos pudesse testemunhar o encontro com o ressuscitado.

Apesar de todos os ataques do inimigo, a ressurreição do Senhor Jesus continua sendo um fato totalmente credível, pela qual Deus confirmou a obra do Senhor Jesus na cruz.

Estamos felizes por o Senhor Jesus ter ressuscitado vitorioso após a obra da salvação, e prestamos homenagem a Ele, nosso Senhor, como vencedor de qualquer poder anti-Deus.

Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade. Tito 2: 13, 14

O fato de o Senhor Jesus Cristo ter se dado é a base da salvação. Por que ele se deu a si mesmo? Ele não poderia simplesmente nos salvar através de Seu poder divino sem morrer? Não, ele teve que dar a vida; essa era a única maneira de expiar pecados. E para Deus toda pessoa perdeu sua vida e segue para a morte eterna.

Ele teve que morrer para expiar os pecados factuais, para que pudessem ser perdoados a todo crente. E o próprio pecado, que surgiu através da queda de Adão no mundo como poder e ainda está resistindo a Deus, teve que ser julgado. Em outras palavras, o problema do pecado tinha que ser resolvido de uma vez por todas. E para isso, Cristo teve que morrer, "o justo pelos injustos" que estavam sujeitos à morte (1 Pedro 3:18).

Esta mensagem foi confiada principalmente ao apóstolo Paulo, que Cristo "se entregou". Achamos isso em diversos escritos seus. Agora podemos ser "remidos" ou "resgatados". Este termo tem a ver com liberdade. Quem crê em Cristo e em sua obra de salvação é libertado do poder do pecado.

Lembro-me de um homem que havia se convertido na prisão. Quando ele foi libertado, ele gritou o mais alto que pôde: “Livre! - Como eu sou feliz!” Ele realmente se tornara um feliz filho de Deus e estava muito feliz por ser salvo. Alguém que, como ele, havia experimentado os laços do pecado sabia como dizer algo sobre isso. o que significa libertação.

Era a hora terceira quando o crucificaram. Marcos 15: 25

Traspassaram-me as mãos e os pés. Salmo 22: 17

O castigo que nos traz a paz estava sobre ele. Isaías 53: 5

Marteladas

Oh! Ouçam as fortes marteladas
em Golgota, lugar da caveira!
Um homem na cruz é pregado,
um homem que nunca pecou.

Grossos pregos atravessam
mãos e pés - ai que dor!
E cercam o homem blasfemando,
o qual contemplo com profunda gratidão.

Então ele recebe outro golpe,
que sofreu em meu lugar,
que Jesus meu representante,
recebeu da mão de Deus!

Mais grave do que as feridas,
nas mãos e pés, toda física dor,
o golpe de Deus no grandemente
humilhado coração do Salvador!

P. W.

Tendo a rainha de Sabá ouvido a fama de Salomão, com respeito ao nome do SENHOR. 1 Reis 10: 1

Não foram as riquezas de Salomão, nem seu poder, nem sua sabedoria que levou a rainha de Sabá a fazer a longa jornada da Arábia a Jerusalém. Salomão deu honra ao Senhor; e não estava oculto que sua grandeza, sabedoria e reputação fossem devidas ao Deus de Israel.

O nome de Salomão era conhecido em todo o mundo naquela época; mas onde quer que alguém falasse dele, também falava do nome de Deus. Esses dois nomes, o nome de Salomão e o nome do Senhor, estavam indissociavelmente ligados: "Tendo a rainha de Sabá ouvido a fama de Salomão, com respeito ao nome do SENHOR". Que nome bom e que reputação boa! Salomão não precisou viajar muito; apenas sua reputação foi suficiente para direcionar os corações nos países mais distantes ao Senhor e torná-lo atraente.

E a nossa reputação? Com quais características se associa meu nome? Quais são as características que as pessoas lembram quando ouvem meu nome?

A reputação de uma pessoa não depende tanto de suas palavras quanto de seu comportamento. Quão bonito e valioso é quando se fala de um filho de Deus e o nome do Senhor também é mencionado em reconhecimento. Porque vivemos para ele e queremos honrá-lo! Que bênção vem de uma pessoa cujo estilo de vida prova que ele é um verdadeiro discípulo do Senhor Jesus!

"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo", e assim glorificar o Senhor em tudo! (Efésios 5: 15, 16).

Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia. 1 Timóteo 1: 5

"Nunca em dúvida! "

Sinais de alerta nas estradas de rodagem nos dão bons conselhos para pensar no bem-estar de nossos semelhantes e em nossa própria segurança, e nunca ultrapassar em caso de dúvida.

Ainda pode dar certo no trânsito, mas na vida espiritual o infortúnio já aconteceu se eu agir "em dúvida" - isto é, se eu não tiver certeza se o que estou começando a fazer é puro ou imundo aos olhos de Deus. Um exemplo que H. A. Ironside disse uma vez para ajudar a entendermos:

Sandry era um escocês econômico que também queria evitar lavagens desnecessárias. Depois de usar uma boa camisa branca, ele a pendurava novamente no armário. Quando se vestiu para uma ocasião festiva, tirou uma camisa usada anteriormente. Ele foi até a janela para ver se ainda estava limpa. Jean, sua esposa, notou como ele balançou a cabeça em dúvida. "Lembre-se de Sandry", disse ela, "se houver alguma dúvida, está suja".

O cristão é chamado a agir nas decisões morais de sua vida, com fé e com a consciência limpa: “Mas aquele que tem dúvidas é condenado ... porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.” (Romanos 14: 23).

Aliás, a incerteza sobre se algo é limpo ou impuro pode ser eliminada rapidamente, mesmo se não houver uma palavra explícita da Bíblia em uma questão específica. Vamos simplesmente nos perguntar: o que pretendo fazer corresponde ao conteúdo de nosso chamado como cristãos: "amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia"?

O SENHOR conhece os dias dos íntegros; a herança deles permanecerá para sempre. Não serão envergonhados nos dias do mal e nos dias da fome se fartarão. Salmo 37: 18, 19

O Salmo 37 é um salmo de opostos. Por um lado, os justos ou "íntegros" que pertencem a Deus e vivem retamente, por outro, os ímpios. Uns vão mal, mas sua herança “permanecerá para sempre”; os outros vão bem, mas apenas por "pouco de tempo" (v. 10).

Deus vê e ouve como os justos são oprimidos; sim, ele conhece seus "dias". Que conforto! Ele não apenas vê os anos ou meses, não, ele também vê os dias. A menor unidade, por assim dizer. Ele os conhece e “leva o seu fardo”, e eles falam “dia após dia” da salvação que experimentaram (Salmo 68: 19; 96: 2).

Talvez você pode não estar calculando os anos ou meses agora, mas apenas dias porque tudo está muito obscuro ou porque você se sente tão fraco. Deus conhece os teus dias: Ele sabe quanta força você precisa hoje e lhe dirigirá a Sua bondade hoje.

Aqui Davi profetiza sobre o tempo no futuro em que os judeus crentes são perseguidos e perseguidos enquanto aguardam a chegada do Messias. Deus permite esses tempos difíceis e ricos em dificuldades, esses "dias do mal", esses "dias da fome", mas os fiéis "não serão envergonhados", mas "se fartarão". Que conforto!

Deus também permite esses momentos em nossas vidas. Mas também podemos saber que Ele nos ajuda no "dia da tribulação", nos salva ..., nos dá salvação. Para todos que O servem, "ele é a sua fortaleza" (v. 37: 39: 40).

Ou você acha que Deus abandonaria justamente você, abriria uma exceção com você e deixaria você só?

De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus! 2 Coríntios 5: 20

Ana havia crescido em relacionamentos familiares extremamente desfavoráveis. Ela nunca teve a oportunidade de ouvir o evangelho em casa ou quando mais tarde numa pensão. Somente quando adulta, quando se deparou com situações problemáticas completamente novas, ela ouviu as boas novas de Cristo e fez uma clara conversão para ele.

Então, ela entrou em contato com Beate, que também cresceu em uma família incrédula. As mulheres eram muito diferentes, mas gostavam de trocar idéias e aprender uma com a outra.

Um dia, Ana chega a Beate e a encontra pendurando roupas no varal. Beate diz que Peter, o seu marido incrédulo, está em casa.

"Então eu vou até Peter e falo com ele. Ele também deve encontrar o caminho para o Senhor!”, diz Ana espontaneamente e segue um impulso interior.

"Sim, faça isso, eu estou orando por você", Beate exclama atrás dela.

Nos poucos passos para a casa, Ana fica muito pensativa: o que ela vai dizer ao homem? Ela tinha sido muito espontânea? Suas dúvidas passam pela sua cabeça, dúvidas e medo. Mas então ela se acalma novamente e confia que o primeiro impulso veio do Senhor. E Beate ora por ela, isso lhe dá segurança!

É assim que Ana pode cumprimentar o homem com calma e expressar de repente sua importante mensagem:

"Peter, deixe-se reconciliar com Deus!"

Naquela época, Ana não sabia que Peter estava gravemente doente e que tinha medo do diagnóstico e da operação futura. Mais tarde, ela ficou feliz por ter obedecido ao impulso do Senhor.

E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós. Lucas 22: 19, 20

É a última noite antes que o Senhor Jesus seja entregue. O Senhor está junto com seus discípulos para comer a Páscoa com eles. Os discípulos ainda não entenderam o que acontecerá. Então o Senhor revela que Judas Iscariotes trairá seu Senhor. Imediatamente depois, o traidor desmascarado sai para a noite escura (João 13: 21 - 30).

O Senhor permanece com os outros apóstolos e institui seu memorial. Ele lhes dá o pão e o cálice como sinais que os lembram dele e de sua morte.

Ele pega o pão, dá graças, parte o pão e entrega aos discípulos com as palavras: “Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim.” O pão nos lembra seu corpo santo, no qual Ele, em nosso lugar, carregou nossos pecados na cruz e foi sacrificado por nós (1 Pedro 2: 24; Hebreus 10: 10).

O cálice simboliza o sangue de Cristo, na entrega de sua vida à morte para expiar nossos pecados, para nos dar salvação e perdão (Levítico 17: 11; Efésios 1: 7; Hebreus 9: 22).

No sofrimento mais profundo da parte dos homens e no sofrimento indizível por causa de nossos pecados sob as mãos de Deus, o Senhor Jesus realizaria a obra de expiação no dia seguinte. Então o Senhor pede aos discípulos e com eles também que continuemos pensando Nele e em sua morte com esses sinais visíveis. Quando nos reunimos para esse fim, olharemos para Ele com gratidão e adoração. Louvaremos a glória de Sua pessoa, a profundidade de Seu sofrimento, e a abrangência de Sua obra de salvação, e adoraremos a Ele e ao Pai. quem O deu.

Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo. Atos 27: 24

Um navio graneleiro com 276 pessoas a bordo, arrastado por um ciclone, açoitado por ventos e ondas, desorientado. É compreensível que "toda a esperança de salvamento" se tenha dissipado! (v. 20, 37, 38).

Então um anjo de Deus aparece a Paulo durante a noite e lhe diz:

"Paulo, não temas!“ Que palavra reconfortante e tranquilizante, proferida em necessidade e desespero! Uma palavra poderosa, porque quem informa Paulo tem poder e autoridade sobre todos os poderes da natureza. E o mesmo ainda fala hoje na sua e na minha situação, talvez até desesperada!

“Importa que sejas apresentado a César.” - Missão e destino são claros. Paulo também deve testemunhar de Cristo em Roma (Cap. 23: 11). No entanto, isso também significa que ele chegará ao destino da viagem sem danos, mesmo que não pareça agora! - Nosso destino, a casa do pai, está claro. Nosso Senhor deixará você ou eu perecer no meio do caminho? Inimaginável! O objetivo é claro; e nosso Senhor nos levará para lá com segurança através de todos os perigos do tempo!

“Deus, por sua graça, te deu todos quantos navegam contigo.” Deus não apenas salvará Paulo, mas todas as 276 pessoas em perigo: marinheiros, soldados e passageiros. Eles são dados a Paulo para o fortalecerem (por exemplo, Aristarco e Lucas, seus companheiros de viagem) ou para testemunhar ante eles (por exemplo, diante do capitão, do comandante do navio, do timoneiro e de todos os outros). - Nós também estamos no caminho com os “que conosco obtiveram fé igualmente preciosa”, mas também devemos testemunhar “para com os que são de fora” (2 Pedro 1: 1; Colossenses 4: 5).

Portanto, essas palavras, que o anjo dirigiu a Paulo, também podem nos encorajar hoje!

Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. 2 Coríntios 10: 4

Uma grande fortaleza devia ser tomada durante uma guerra. As linhas de defesa foram, no entanto, excelentemente protegidas por valas, barreiras e emaranhados de arame. Todo ataque tinha que falhar, por mais numerosos e corajosos que fossem os atacantes. Era completamente impossível para a infantaria conquistar posições inimigas.

O que o general atacante fez? Ele juntou as peças de artilharia mais poderosas e as disparou continuamente na linha inimiga por cinco horas. A defesa entrou completamente em colapso. Depois disso, as tropas em espera conseguiram tomar a fortaleza com poucas perdas. O que anteriormente parecia impossível, foi possível graças ao fogo da artilharia.

Isso não ilustra algo da luta espiritual em que os cristãos estão? Existem posições do oponente que não podemos vencer. Existem defensas invencíveis ​​para nós. Sim, mesmo para os crentes mais dedicados da grande força missionária de Deus, existem obstáculos que eles não podem superar.

Mas a vitória é possível. Ou seja, se "constantemente alvejarmos a posição inimiga com a artilharia de orações". Nada pode substituir esse trabalho. E nada ajudará até que seja feito.

Um ataque foi realizado com muita frequência sem oração preparatória. Então houve perdas dolorosas e o esforço e o tempo foram perdidos. Isso não aconteceu porque Deus é infiel ou os servos do Senhor não foram devotados; não, faltou o “fogo de artilharia” preparatório das orações. Não houve violação nas defensas do inimigo. - Portanto, queremos pedir: Senhor, ensina-nos a orar.

Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.. 1 Coríntios 9: 14, 11

O Novo Testamento não conhece divisão de cristãos em clérigos e leigos. Todos os crentes formam a casa de Deus e devem servir a Deus como sacerdotes. Todos os crentes são "membros de Cristo" e, como membros de seu corpo, devem realizar a tarefa que Deus lhes designou (1 Pedro 2: 4 - 5; 1
Coríntios 6: 15; 12: 12 - 31).

Todo cristão deve servir ao Senhor fielmente e com todas as suas forças. O chamado para "que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo" se aplica a todo crente! (Romanos 12: 1).

Normalmente alguém pratica sua profissão e serve ao Senhor em seu tempo livre: durante o almoço, à noite, no fim de semana ou nas férias. Mas às vezes o tempo livre não é mais suficiente para fazer o trabalho espiritual. Ou o Senhor previu um campo de trabalho completamente diferente ou maior para seu servo. Então chegará a hora e o Espírito Santo deixará claro para ele onde resta pouco ou nenhum tempo para o trabalho. A congregação local também reconhecerá isso e incentivará a pessoa em questão a se dedicar inteiramente ao serviço espiritual. - Paulo e Barnabé são um bom exemplo de como o Senhor chama para seu serviço (Atos 13: 1 - 4).

Deus não diz que seu servo deve agora buscar um salário fixo ou qualquer promessa financeira. Antes, ele pede para confiar nEle e apoiar-se inteiramente nEle. - Ele “suprirá todas as vossas necessidades” (Filipenses 4: 19). Muitos que deram esse passo podem testemunhar que Deus é fiel. Por outro lado, Deus coloca responsabilidade sobre aqueles que recebem serviço espiritual, para fornecer apoio material aos servos do Senhor.

Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, … Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu Reino. Mateus 20: 20, 21

E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.. Lucas 10: 39

O Senhor havia acabado de dizer a seus discípulos novamente em uma conversa íntima sobre os graves sofrimentos que o aguardavam em Jerusalém. Ele falou de sua morte e ressurreição. Então essa mãe ambiciosa veio e expressou um desejo que os filhos pudessem ter em seus corações, mas não ousaram expressar.

Certamente, o Senhor mencionou anteriormente que seus discípulos, sentados em doze tronos, deveriam participar de seu próximo governo. Eles podem ter se lembrado disso. Mas eles ainda não entendiam que era precisamente por isso que Ele havia tomado o lugar da humilhação, renúncia e dependência. Somente por causa de sua morte eles poderiam compartilhar sua glória em vez de receberem o juízo eterno como pecadores.

Portanto, o Senhor Jesus responde de uma maneira muito significativa: Ele diz que não lhe cabe dar esse lugar. Onde o homem luta pela honra, Ele mostra sua humilhação voluntária. Que lição, para nós também!

Com Maria, vemos uma atitude completamente diferente da mãe dos filhos de Zebedeu: ela toma o lugar aos pés de Jesus, que já está aberto a todos. Ali se conhece Ele, aprende algo de sua grandeza divina por meio de sua palavra, e o coração se aquece de amor por ele. Esse coração lhe trará adoração no momento certo, o que é tão precioso para ele!