segunda-feira, 20 de abril de 2020

Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.

Sede, pois, imitadores de Deus, ... e andai em amor. Efésios 4: 32; 5: 1


Quando Pedro perguntou: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?”, O Senhor respondeu-lhe: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18: 21, 22). Ele queria deixar claro para Pedro que a disposição de perdoar deveria ser ilimitada.

Paulo relaciona nossa disposição de perdoar em relação ao perdão que já experimentamos: como Deus nos perdoou tantos pecados, também devemos estar prontos para perdoar ao irmão. Então somos "imitadores de Deus" e "andamos no amor".

De vez em quando, ouve-se entre os cristãos que se está disposto a perdoar, mas que a injustiça recebida "não pode ser esquecida". De fato, não se trata de apagar algo que aconteceu de nossa memória (não é possível), mas o Senhor quer que não voltemos a isso; não deve mais determinar nosso comportamento, mas devemos considerá-lo resolvido de uma vez por todas. E aquele, que nos prejudicou não devemos mais tratar com desconfiança. Isso é muito mais do que apenas "esquecer" ou não pensar mais nisso.

Em Jeremias 31: 34, lemos: “Eu perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” Se o grande Deus não se lembra mais de nossos pecados, não quer mais levantar a questão do pecado, então não devemos também estar prontos, para banir toda raiz de amargura de nossos corações?

Se nos revelarmos como imitadores de Deus assim, servirá para glorificá-lo e para benção e paz entre os crentes.

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