domingo, 12 de julho de 2020

E os que prenderam Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. Mateus 26: 57

Preso por seus inimigos, o Senhor Jesus é levado aqui ao sumo sacerdote Caifás. Ele já é esperado lá de manhã, bem cedo, pelo Sinédrio. Aqui, o Senhor está sozinho no meio dos "touros de Basã", que abrem "a boca" contra ele, "como um leão que despedaça e ruge" (Salmo 22: 13, 14). Se ao menos um dos discípulos dissesse uma palavra de conforto para ele! Mas todos fugiram.

Entre as muitas acusações falsas apresentadas contra o Senhor, o Sinédrio não encontra uma declaração apropriada para condenar o Senhor. O próprio Senhor se cala perante as acusações. Como um reinante o sumo sacerdote se levanta para o fazer falar. Ele ainda tem uma opção: ele se refugia no juramento. Naquela época, o juramento era proferido pelo presidente do sumo conselho e tinha que ser respondido (Levítico 5: 1; Provérbios 29: 24).


Então o Senhor Jesus deve falar agora; mas o que Ele diz ninguém esperava. Ele não apenas afirma a questão se Ele "é o Cristo, o Filho de Deus", mas acrescenta: "vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu" ( v. 64). Embora o Senhor saiba o que essa declaração fará com o sumo sacerdote e àqueles que o acompanham, Ele não esconde a verdade.


Agora ele já está sentado à direita de Deus, e logo seus inimigos ficarão horrorizados quando aparecer como juiz e governante "nas nuvens do céu". Então ninguém cuspirá em seu rosto, nenhum açoite o atingirá mais, e toda boca zombadora ficará em silêncio. Mas seus remidos o louvarão para sempre.

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