Entre as muitas acusações falsas apresentadas contra o Senhor, o Sinédrio não encontra uma declaração apropriada para condenar o Senhor. O próprio Senhor se cala perante as acusações. Como um reinante o sumo sacerdote se levanta para o fazer falar. Ele ainda tem uma opção: ele se refugia no juramento. Naquela época, o juramento era proferido pelo presidente do sumo conselho e tinha que ser respondido (Levítico 5: 1; Provérbios 29: 24).
Então o Senhor Jesus deve falar agora; mas o que Ele diz ninguém esperava. Ele não apenas afirma a questão se Ele "é o Cristo, o Filho de Deus", mas acrescenta: "vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu" ( v. 64). Embora o Senhor saiba o que essa declaração fará com o sumo sacerdote e àqueles que o acompanham, Ele não esconde a verdade.
Agora ele já está sentado à direita de Deus, e logo seus inimigos ficarão horrorizados quando aparecer como juiz e governante "nas nuvens do céu". Então ninguém cuspirá em seu rosto, nenhum açoite o atingirá mais, e toda boca zombadora ficará em silêncio. Mas seus remidos o louvarão para sempre.
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