Jerusalém está aqui em uma posição dramática: um exército inimigo cercou a cidade e está prestes a conquistá-la. O inimigo já conseguiu quebrar as muralhas da cidade. Os defensores estão fazendo tudo o que podem para salvar a cidade. Eles estão tentando garantir o abastecimento de água. Eles até demolem casas para reparar as muralhas da cidade com as pedras. Essas medidas não são compreensíveis, não são de fato sensatas?
Mas o profeta Isaías os censura: "Mas não olhastes para cima, para o que o tinha feito, nem considerastes o que o formou desde a antiguidade" (v. 11).
Os moradores de Jerusalém estão preocupados com a situação atual. Eles não questionam a causa raiz da ameaça. Eles esqueceram de Deus. Nenhum inimigo poderia atacar a cidade se Deus não permitisse. E Deus há muito havia apontado por meio de seus profetas o mal no meio do povo: injustiça, pecado manifesto e impiedade. Deus não pode ignorar isso. É por isso que Ele envia o exército hostil. Jerusalém deve ser abalada pela necessidade e retornar a Deus. - Mas mesmo na maior necessidade, eles não pensam em Deus e não se voltam para ele.
Para onde vamos quando encontramos problemas? A quem culpamos? O chefe, o colega, o conjuge, o médico? Se nossos pensamentos são completamente dominados por isso, pode ser que também ajamos apenas contra os sintomas, mas não contra uma possível causa em nossa própria vida. É sempre melhor que eu vá primeiro a Deus em oração e pergunte a Ele o que Ele quer me dizer. Talvez ele também queira que eu volte para Ele antes que possa me ajudar na necessidade.
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