Geazi diz a inverdade duas vezes aqui. Ele diz: "Meu Senhor me mandou dizer" - embora Eliseu não o tenha enviado, mas ele foi atrás de Naamã por sua própria iniciativa. Além disso, sua história é falsa.
Por que suas mentiras pesam tanto que ele é atingido pela lepra - com uma doença que o cobre imediatamente "branco como a neve" e que também afetará seus descendentes? v. 27.
Primeiro, Geazi desonra Eliseu, o homem de Deus. Ele põe na boca palavras que não disse. A Palavra de Deus nos admoesta: "falai verdade cada um com o seu companheiro", e "Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos" (Zacarias 8: 16; Colossenses 3: 9).
Em segundo lugar, Geazi coloca o serviço de Eliseu a Deus sob uma falsa luz ao inventar uma necessidade. Mas os relatos da obra de Deus ou da obra do Senhor - das experiências e das necessidades - devem ser verdadeiros. Os desejos egoístas nunca devem levar a um pedido de apoio. Não, a necessidade deve estar presente, a necessidade deve ser real. Geazi, no entanto, inventa uma razão porque sucumbiu a "os enganos das riquezas" (Marcos 4: 19).
Em terceiro lugar, Geazi pisa a graça de Deus. Naamã tinha que aprender com Eliseu que a cura era impagável. Agora Geazi lhe dá uma impressão diferente em retrospectiva. Mas, como agora, a salvação é somente pela graça e "Não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2: 8, 9).
Leitura diária da Bíblia: Isaías 30: 1 - 33; Hebreus 2: 1 - 4