"Digam o que quiserem sobre o Pietismo - basta, as pessoas que levavam isso a sério se distinguiram de uma forma respeitável. Eles possuíam o mais alto que o homem pode possuir, aquela calma, aquela tranquilidade, aquela paz interior, que não era perturbada por nenhuma paixão. Nenhuma dificuldade, nenhuma perseguição os desagradou, nenhuma contenda foi capaz de provocá-los à ira e à inimizade. Em uma palavra: até mesmo o mero observador foi involuntariamente levado ao respeito.
Ainda me lembro de como uma vez eclodiram disputas entre comerciantes de correias e seleiros sobre seus direitos mútuos (privilégios), sob os quais meu pai também sofreu bastante; mas apesar disso, mesmo em conversas domésticas, essa disputa foi tratada com tanta gentileza e amor em relação aos adversários por meus pais, e com tanta confiança na Providência, que a lembrança dela, embora eu fosse então um menino, nunca me deixará".
Pela obediência da fé desses Pietistas, o múltiplo "fruto do Espírito" se manifestou em suas vidas. Kant, por outro lado, estava enganado quando pensou que um homem era capaz disso mesmo sem o Salvador, confiando apenas em sua força de vontade e em seu intelecto. É por isso que a vida fiel dos cristãos simples prova, repetidamente, ser o testemunho mais poderoso da verdade divina.
Leitura diária da Bíblia: Isaías 22: 1 - 25; Atos 27: 14 - 26
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