sábado, 1 de outubro de 2022

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? João 9: 1, 2

O homem é cego de nascença, e os discípulos perguntam: "Por quê?" Para eles é claro: quem está doente deve ter pecado. Esse foi o pensamento de 2000 anos atrás.

 

O patriarca Jó provavelmente viveu na época de Abraão. Quando ele perdeu seus dez filhos e todos os seus bens em um único dia, seus amigos vieram para confortá-lo. Uma de suas primeiras palavras de conforto foi a pergunta: "Qual é o inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos?" ( Jó 4: 7). Para os amigos de Jó era claro: se Jó perdeu tudo, ele deve ser culpado. Era assim que se pensava há cerca de 3500 a 4000 anos.


Mas não pensamos às vezes da mesma maneira hoje? Quando alguém está saudável, pensa que fez tudo certo; quando alguém está doente, por outro lado, tem perguntas como: "Por que eu?", ou "Deus quer me castigar com isso?"


Naturalmente, a doença pode ser o resultado de pecado pessoal, não apenas de drogas ou álcool. No entanto, muitas doenças e acidentes são causados externamente: por catástrofes naturais, defeitos hereditários, erro humano ou maldade humana.


Mas não vale aqui - sobretudo - o que o Senhor responde ao “Porquê?” de seus discípulos: "foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus"? Se nosso Senhor não impede as coisas más e terríveis, mas as permite, então Ele quer ser glorificado por elas! Talvez Ele dê o milagre de uma recuperação, talvez a paciência na dor, talvez Ele leve um de Seus para Si, talvez um filho perdido encontre seu caminho de volta para casa, talvez Ele só queira nos mostrar a todos sua compaixão.


Leitura diária da Bíblia: Isaías 31: 1 - 32: 20; Hebreus 2: 5 - 10







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