Dificilmente haverá um cristão que não tenha lido o capítulo de Isaías 53 com o coração comovido. Aqui nos é dada uma descrição profética do sofrimento de nosso Salvador. O capítulo termina com algumas declarações resumidas, cujo cumprimento nos é mostrado de forma particularmente clara nos Evangelhos.
"Ele derramou Sua alma até a morte". É assim que O vemos no Evangelho de João. O Filho de Deus, que havia se tornado homem, diante da cruz, disse: "Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la". Sua morte na cruz foi completamente voluntária em rendição ao Pai. No Antigo Testamento, essa ideia é exemplificada na oferta queimada (João 10: 17; cf. Levítico 1).
"Ele foi contado com os transgressores". Em todos os quatro Evangelhos, nos é dito que o Senhor foi crucificado entre dois malfeitores - como se Ele fosse o maior deles!
"mas levou sobre si o pecado de muitos". Nos relatos de Mateus e Marcos, a morte do Senhor Jesus na cruz é vista especialmente no caráter da oferta pela culpa e pelo pecado (Mateus 1: 21; 27: 46; Marcos 15: 34; Deuteronômio 4 e 5).
"... e intercedeu pelos transgressores". Somente Lucas nos transmitiu a oração de nosso Senhor, que intercedeu por Seus atormentadores ao Pai em Sua crucificação: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!" Aqui e em algumas outras passagens do Evangelho de Lucas, reconhecemos a glória do Senhor Jesus no caráter da oferta pela paz (Lucas 23: 34; cf. Levítico 3).
Leitura diária da Bíblia: Levítico 4: 13 - 26; Salmo 50: 1 - 15
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