A comunicação, a troca de informações, é uma parte importante da vida na sociedade humana. Essa troca de informações muitas vezes assume a forma de perguntas e respostas. Como cristãos, quando nos fazem uma pergunta, a maneira como respondemos depende muito de nosso estado interior. Aprendemos a examinar nossos sentimentos e, se necessário, a julgá-los à luz de Deus? Aprendemos a controlar nossa língua?
Se estivermos cientes da graça que Deus nos mostrou e com a qual Ele nos envolve - uma graça sem a qual não poderíamos viver -, então revelaremos a graça em nosso falar. Nós mesmos nos apoiamos na graça, portanto, também devemos mostrar graça aos nossos interlocutores!
Se a conversa for positiva, se gostarmos das perguntas feitas ou se nosso interlocutor for simpático a nós, não será difícil para nós. Mas muitas vezes reagimos de forma carnal em vez de nos deixarmos guiar pelo Espírito de Deus. Por isso é tão importante não guardarmos sentimentos e pensamentos ruins. Porque eles inevitavelmente virão à tona de alguma forma. E então não seremos mais capazes de reagir com o espírito da graça.
De fato, o sal fala de "tempero" e, ao mesmo tempo, da verdade que deve caracterizar nossas palavras. Mas não devemos despejar esse sal de mãos cheias! Algumas pessoas se desculpam por suas palavras ásperas dizendo que "somente o amor pela verdade" as levou a isso. Mas será que essa atitude muitas vezes não expressa arrogância em vez de espírito de graça?
Quer estejamos falando de incrédulos ou de nossos irmãos e irmãs, e não menos de nossas próprias famílias: se quisermos falar e responder em um espírito de graça, há apenas uma receita. É viver conscientemente na graça de Deus todos os dias.
Leitura diária da Bíblia: Levítico 25: 39 - 55; Salmo 71: 1 - 6
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