42 360 pessoas haviam retornado a Jerusalém do cativeiro babilônico (cap. 2: 64). Eles haviam construído o altar em seu lugar e lançado os alicerces do templo (cap. 3: 3,10). Logo, porém, os inimigos de Judá levantaram a acusação obviamente falsa junto ao rei Artaxerxes de que os judeus estavam prestes a reconstruir a cidade de Jerusalém com suas muralhas. Para a reconstrução da cidade, eles conseguiram obter uma autorização de construção. O Templo em si, entretanto, não é mencionado especificamente nem mesmo na resposta do rei (cap. 4: 11, 12, 21).
Naquela época, o trabalho no templo foi interrompido pelos seguintes motivos: Por um lado, os inimigos aplicaram a proibição do rei de reconstruir a cidade também ao templo e resistiram aos judeus com força e poder. Em segundo lugar, lemos no profeta Ageu que as prioridades dos judeus haviam mudado: Suas próprias posses haviam se tornado mais importantes do que a casa de Deus. Portanto, parece que a ordem do rei se encaixava muito bem no conceito pessoal de vida deles. (cap. 4: 23, 24; Ageu 1: 2 - 4).
Os profetas Ageu e Zacarias estimularam os retornados para que corrigissem esse problema em seus corações e começassem a construir o templo novamente. Isso imediatamente incitou os inimigos. Mas Deus cuidou dessa obra. A Palavra de Deus, por meio dos profetas, havia falado ao coração dos judeus, de modo que eles construíram por obediência à fé. Os olhos de seu Deus estavam sobre eles. Eles estavam se relacionando com Ele, e Deus os reconheceu e a sua obra.
Podemos fazer a pergunta: Para quem estou trabalhando hoje? Para o meu Deus, para o meu Salvador, para o meu Senhor? Assim, fico ciente do glorioso relacionamento com Ele e sei que Seus olhos estão sobre mim. Isso terá bons efeitos em minha atitude e, com paz no coração, posso deixar por conta Dele a possível oposição.
Leitura diária da Bíblia: Levítico 24: 1 - 23; Salmo 69: 13 - 28
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