Naquela época, quando o eunuco etíope leu esse capítulo sobre o servo sofredor de Deus, ele fez a importante pergunta: "De quem diz isto o profeta? De si mesmo ou de algum outro?" (Atos 8: 34). - Quanto o próprio Isaías sabia sobre aquele sobre quem estava escrevendo? Hoje sabemos: o "servo justo" não é outro senão Jesus Cristo, Filho de Deus, o Messias prometido.
Repetidamente, são feitas tentativas de degradar o Filho de Deus a um mero mártir, como se Ele tivesse sofrido a morte apenas por causa de uma ideia ou de Sua fé. Não, os sofrimentos de nosso Senhor foram de uma natureza bem diferente. Ele era completamente sem pecado. Ele era o Cordeiro "sem mancha e sem defeito" e, ainda assim, foi "feito pecado por nós" e abandonado por Deus. Esse foi o "penoso trabalho de sua alma" (1 Pedro 1: 19; 2 Coríntios 5: 21).
Tal sofrimento, tal devoção do Filho de Deus não poderia ficar sem resultado. Por toda a eternidade, o valor de Seu sacrifício estará diante de Deus e será apreciado por Ele. Agora Ele tem homens que Lhe pertencem, que Ele trouxe a Deus por meio de Sua morte. Neste tempo, são principalmente os crentes do mundo das nações; mas, no futuro, também será um remanescente de Israel, que reconhecerá e glorificará, Jesus como o Messias - Aquele "a quem traspassaram" (Zacarias 12: 10).
Neles, Ele "verá o fruto e ficará satisfeito". - "A minha alma está cheia de angústias", diz-se Dele nos Salmos. Mas a mesma medida plena que Seus sofrimentos foram, também caracteriza os resultados de Sua obra realizada. Isso faz parte do "gozo que Lhe estava proposto" pelo qual Ele suportou a cruz (Salmo 88: 3; Hebreus 12: 2).
Leitura diária da Bíblia: Levítico 16: 1 - 22; Salmo 64: 1 - 10
Nenhum comentário:
Postar um comentário