Esaú está com fome e exausto e pede comida. Isso, por si só, não é pecado, obviamente. Mas quando as exigências naturais dominam uma pessoa, há um grande perigo.
Jacó e Esaú sabem que há uma bênção especial associada ao direito de primogenitura, com base nas promessas de Deus. É a "bênção de Abraão", que inclui a posse da terra de Canaã em aliança com o Senhor (capítulo 28: 4). Jacó tem interesse genuíno - não apenas na parte maior da herança, mas também na bênção. Agora ele vê a ganância nos olhos de seu irmão mais velho e tira vantagem disso: Ele vende a Esaú um prato de lentilhas pelo preço do direito de primogenitura! - É por causa de tais artimanhas, Deus leva Jacó para a Sua escola, pois Ele não aprova que tentemos alcançar objetivos espirituais por meios carnais.
O comportamento de Esaú, entretanto, é ainda mais crítico. Um desejo natural se transformou em uma cobiça pecaminosa que ele quer satisfazer a todo custo. De que lhe serve o direito de primogenitura se um dia ele vai morrer? Esaú vive apenas no aqui e agora. Ele não pensa em Deus e nem na bênção divina. Ao contrário de Jacó, Esaú é um "homem ímpio". Por isso, ele vende o direito de primogenitura e, com ele, a bênção, por uma única refeição. - No entanto, quando Esaú mais tarde se dá conta do significado da bênção e quer herdá-la, ele não pensa em Deus e não encontra "espaço para arrependimento" (cap. 27:33-38; Hebreus 12: 16, 17).
"Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma." 1 Pedro 2: 11
Leitura diária da Bíblia: Levítico 18: 1 - 30; Salmo 66: 8 - 20
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