Os filhos de Deus não têm o menor motivo para se orgulhar. Todos nós já fomos "filhos pródigos"; éramos rebeldes que não seguiam a vontade de Deus; éramos pecadores.
Agora nos tornamos ricos, mas isso não é motivo para sermos complacentes ou nos vangloriarmos. Pois tudo o que temos nós possuímos pela graça, possuindo apenas porque Cristo "se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêssemos".
Mesmo comunitariamente - como uma congregação de Deus ou como o povo de Deus - não há espaço para o orgulho humano de acordo com a vontade de Deus: os líderes e mestres dos crentes são apenas servos do Senhor.
Nem mesmo os símbolos exteriores da fé nos dão qualquer motivo de autoglorificação: pão e vinho e batismo nas águas - todas essas são figuras de morte.
O slogan na luta de fé do crente é: "Não eu, mas Cristo!" No centro de nossa mensagem está uma cruz - para o mundo, apenas tolice. E o nosso comandante era um carpinteiro de profissão.
Todo o conhecimento que a igreja possui foi recebido por revelação divina, nada por habilidade intelectual. Tudo o que ela faz é realizado por meio dos dons da graça, sendo que essa designação, por si só, não deixa espaço para o orgulho. Assim, avançamos apenas na fraqueza. O que possuímos não é nossa propriedade, é confiado a nós para ser administrado. E nossa canção de louvor será para sempre: "Tu és digno, nosso Senhor".
Portanto, não convém o orgulho, mas a gratidão sincera.
O orgulho reivindica o crédito pelo que sabemos ou fizemos; a gratidão, por outro lado, dá toda a glória ao Senhor e se deleita com o que Ele nos dá.
Leitura diária da Bíblia: Juízes 5: 12 - 32; 2 Coríntios 5: 1 - 10
Nenhum comentário:
Postar um comentário