A celebração memorial, muitas vezes também chamada de Ceia do Senhor, é uma lembrança solene e preciosa de Cristo, nosso Senhor: Sua morte e tudo o que está relacionado a ela deve ocupar nosso coração.
A recordação deve ser para Ele, em Sua memória. Não tanto para nós, para que possamos ser fortalecidos e encorajados. Embora, é claro, isso também não deixe de acontecer - pois como poderíamos pensar em nosso Senhor e não sermos revigorados e fortalecidos no processo? Mas não nos reunimos para a celebração memorial porque vemos nossas necessidades, nossas dificuldades. Não, ela deve ser sobre Sua pessoa e Sua morte. É por isso que nosso Senhor disse ao instituir a ceia: “Fazei isto em memória de mim”.
Em Apocalipse 5, encontramos os anciãos adorando; eles simbolizam os santos glorificados. O que evoca a adoração deles? É a presença de um cordeiro “como havendo sido morto” (v. 6). A adoração ali não é ordenada ou organizada - é o resultado de corações transbordando porque não conseguem ficar em silêncio sobre o que os move. E a adoração acontece na presença do Senhor Jesus, que “comprou” os crentes para Deus por meio de seu sangue (v. 9). É claro que estamos no céu nessa cena, portanto ela não é diretamente comparável ao nosso versículo do dia. Mas nossa preocupação com nosso Senhor, que “nos amou e se entregou por nós” (Gálatas 2:20), não deveria evocar adoração em nós ainda hoje?
Pensamos em sua morte na celebração do memorial. Essa morte foi o resultado de um amor incompreensível, insondável e indescritível. Mas a morte não foi o fim, pois Cristo ressuscitou e logo voltará. É isso que estamos esperando.
Leitura diária da Bíblia: Gênesis 31: 22 - 55; Salmo 18: 20 - 37
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