Fruto do Espírito: longanimidade e benignidade
O Espírito Santo quer produzir a longanimidade em nós. A palavra subjacente dificilmente ocorre no grego clássico. Só isso já deixa claro que a longanimidade é uma virtude distintamente cristã. Ela descreve um comportamento duradouro e de espera. Enquanto a perseverança se refere mais a circunstâncias desafiadoras, a longanimidade expressa paciência em relação às pessoas que nos causam dificuldades. Provavelmente, essa também é a razão pela qual a longanimidade é atribuída diretamente a Deus.
Vemos a longanimidade do Senhor Jesus em várias situações. Pense em como Ele se comportou com Judas Iscariotes, que O seguiu como hipócrita por três anos. Ou pense em Sua paciência com os outros onze discípulos, que muitas vezes não O entendiam.
A seguir: bondade. A palavra grega é geralmente traduzida como “bondade”. Ela geralmente se refere a um traço de caráter de Deus. Um exemplo disso é Tito 3:4.5: “Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor, ... ele nos salvou.” Portanto, a bondade é o esforço para fazer o bem aos outros, para ser útil. Um filho de Deus bondoso tem um coração bom e benevolente e demonstra isso.
A bondade de Jesus foi demonstrada quando Ele “andou fazendo o bem e curando a todos”, sempre pronto a ajudar. Ele consolava corações partidos, cuidava de pessoas marginalizadas e impopulares - até mesmo de um homem com quem ninguém se importava há 38 anos (Atos 10:38; Lucas 7:13; João 4:5-30; 5:5-9).
Mais uma vez, o exemplo de nosso Senhor Jesus nos impressiona. O Espírito quer que a longanimidae e a bondade de Jesus também surjam em nós.
Leitura diária da Bíblia: Gênesis 32: 22 - 32; Salmo 19: 1 - 7
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