terça-feira, 25 de junho de 2019

A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um. Colossenses 4: 6


Com que rapidez mostramos sal sem misericórdia ou graça sem sal em uma conversa? Mas ambos devem ser bem equilibrados e apropriados de acordo com a situação: a graça de Deus que experimentamos deve moldar nosso discurso. Mas nossa palavra só pode ser uma bênção se, ao mesmo tempo, rejeitarmos todo o mal e combatermos a ruína.

O Senhor Jesus, nosso exemplo perfeito, não falou com o povo para ganhar sua confiança. Ele também não tentou se tornar agradável com uma amabilidade puramente natural. Não, Ele conquistou os corações daqueles a quem Deus Lhe deu, tendo clemência onde era boa e certa, e mostrava firmeza onde era necessária.

Quando os discípulos mostraram incredulidade no navio, Ele os repreendeu. Mas quando Ele estava prestes a deixá-los, e se dirigiu a eles com palavras de despedida, nenhuma repreensão foi ouvida Dele. Agora, misericórdia e conforto eram necessários para os inquietos e ansiosos discípulos (João 14 - 16).

Quando o Senhor falou à mulher samaritana no poço de Sicar, Ele apresentou a ela, em pura graça, o dom de Deus. Mas para a mulher receber e desfrutar desta dádiva, ela teve que ser convencida de seu pecado. A Palavra do Senhor Jesus: "Vai, chama teu marido e vem cá", foi "temperada com sal" (João 4: 16).

A verdadeira "oferta de manjares" no Antigo Testamento não podia conter "mel" ou "fermento". O sal simbolicamente aponta para o Senhor Jesus, que não se permitiu ser governado pela amabilidade puramente natural e em quem não havia o menor vestígio de pecado ou corrupção (Levítico 2: 11). Queremos aprender com Ele ao lidar uns com os outros. O verdadeiro amor se mostra ao mostramos gentileza e firmeza, tanto quanto apropriado.

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