domingo, 16 de junho de 2019

Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua! Lucas 22: 42


Getsêmani

O Getsêmani é a última parada no caminho de nosso Salvador antes da cruz. Toda a amargura do cálice que Ele deveria beber no Gólgota está diante de Sua alma: o sofrimento expiatório e o abandono de Deus.

Lucas usa uma expressão muito forte quando fala deste momento: "E, estando em agonia, orava mais intensamente" (v. 44). Que luta tremenda! E como o Senhor passou por ela! Depois do Getsêmani, ouvimos nosso Salvador dizer: "não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?" (João 18: 11).

Uma cena profundamente comovente no jardim Getsêmani: Jesus está de joelhos, Ele está orando, Ele roga, Ele grita, Ele chora (Hebreus 5: 7).

O suor de Jesus é como grandes gotas de sangue caindo na terra. Seus discípulos dormem a poucos passos dEle. O Senhor sente profundamente a santidade de Deus e o horror do pecado, a justiça divina e o juízo que o aguarda.

Ele diz novamente: "Meu Pai!", e Ele sabe que Ele exclamará na cruz sem receber uma resposta: "Deus meu, Deus meu, por que você me desamparaste?"

Não podemos compreender essa luta no Getsêmani em sua profundidade; mas não queremos desconsiderá-la por isso. Quando olhamos para os sentimentos antecedentes de nosso Salvador, nossos corações arderão. Então só nos resta adorá-lo.

Em reverência olhamos para lá
onde tu estás orando de joelhos,
onde tu disseste sim ao pesado,
para o caminho ao Gólgota!

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