Coisas maiores do que estas verás. João 1: 50

Em geral, na época de Jesus, no meio do povo de Israel, a situação parecia triste. Muitos viviam em formas religiosas sem um relacionamento vivo com Deus. Mas havia também alguns que realmente serviam a Deus e confiavam nele e em Sua Palavra.

No início dos Evangelhos, especialmente em Lucas e João, algumas dessas pessoas fiéis são citadas. Um deles era Natanael. O Senhor Jesus diz sobre ele: "Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo" (v. 47). Que bom testemunho! Não se trata apenas do comportamento exterior, mas sobretudo do coração dele.

Sempre queremos estar cientes desse fato: o Senhor nos vê e nos julga, nada está oculto para Ele. Ele também poderia dizer de nós que não há dolo em nós, que nossas conversas e ações surgem de um coração sincero?

Natanael fica surpreso que Jesus o conhece. O Senhor diz a ele que já o havia visto debaixo da figueira. Antes, Natanael era cético, agora de repente percebe quem ele tem à sua frente: “Mestre, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!”, diz ele ao Senhor. Natanael reconhece o Messias prometido no homem de Nazaré, que também é o Filho de Deus e tem direito à realeza em Israel (v. 48, 49).

A resposta do Senhor chama atenção: “verás coisas muito maiores do que estas!” Natanael não viu já muita coisa? Mas! O Senhor quer mostrar-lhe mais de si mesmo.

Se hoje lemos a Bíblia e ficamos impressionados com a grandeza e a beleza de nosso Senhor, deveríamos contar a Ele em oração. É assim que o honramos. Mas não vamos parar por aqui! O Senhor quer nos mostrar mais de si mesmo. Se nosso coração estiver em boa forma, reconheceremos novas belezas de nosso Senhor por toda a vida.

A minha alma espera somente em Deus; dele vem a minha salvação. Salmo 62: 1

Ficar quieto precisa ser aprendido. É o oposto do que geralmente fazemos. Mas há situações na vida do crente nas quais ele não deve agir inicialmente. Querer ajudar a si mesmo, pensando de um lado para o outro cheio de inquietação medrosa, tornando-se desanimado, todos tendemos a isso. Mas esperar calma e pacientemente, apenas confiar e esperar em Deus, isso deve ser aprendido.

Davi, o homem segundo o coração de Deus, aprendeu isso quando foi perseguido pelo rei Saul "como quem persegue uma perdiz nos montes" de Judá. Em grande angústia, Davi sentiu-se “como se fosse uma parede pendida ou um muro prestes a cair”, que você só precisa empurrar levemente para que desmorone (v. 4).

Davi não era um fraco ou covarde. Ele provou isso na luta com Golias e em muitas outras ocasiões. Lá ele agiu com confiança em Deus.

Mas agora era hora de ele ficar quieto. Ele não queria lutar contra Saul, o ungido do Senhor. Então, desta vez, sua única força era estar quieto e confiante. E ele aprendeu completamente esta instrução: “Dele vem a minha esperança.” Isso é mais do que apenas saber que Deus é um salvador e uma rocha. Aqueles que experimentaram isso também podem ser um incentivo para outros como Davi: “Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração!” (V. 5, 7).

Os inimigos queriam derrubar Davi. Tiveram êxito? Não! Davi entregou sua preocupação a Deus e só confiou nEle. E ele foi maravilhosamente fortalecido. Ele ouvira "que o poder pertence a Deus". E com alegria ele pôde acrescentar: "a ti, Senhor, pertence a misericórdia" (v. 11, 12). Força e misericórdia, portanto, se unem para manter os fracos de pé, e levá-los com segurança ao seu destino.

Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte, ... mas, por fim, chegaram duas testemunhas e disseram: Este disse: Eu posso derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias. Mateus 26: 59 - 61

É preocupante quando uma pessoa sabe pouco sobre o Senhor Jesus e entende mal o pouco que sabe. Mas é ainda mais preocupante se ele não estiver interessado em entendê-lo corretamente.

Aqui, os líderes religiosos estão procurando uma razão para acusar o Senhor e depois entregá-lo aos romanos para crucificação. O processo é uma farsa e culmina no falso testemunho de dois homens: Jesus afirmou que ele poderia destruir e reconstruir o templo de Deus. Na verdade, o Senhor disse: “Derribai este templo, e em três dias o levantarei” (João 2: 19).

Portanto Jesus não disse que queria destruir o templo - mas Seus inimigos o destruiriam. Além disso, Ele não falou especificamente do santuário visível. Ele também não disse “reedificarei”, mas “levantarei” (ou: ressurgirei). João explica que o Senhor fala aqui sobre o templo do seu corpo. Eles o derrubariam e Ele o levantaria depois de três dias. Os inimigos do Senhor sabem que o Senhor Jesus anunciou sua ressurreição após três dias, porque logo depois eles mesmos mencionam isso diante de Pilatos (cf. Mateus 12: 40; 27: 63).

Os líderes do povo acusam o Senhor de ser um líder e destruidor imprevisível. Suas palavras são certamente um pouco misteriosas, mas são bem impróprias para essa acusação.

Sempre vale a pena tomarmos um tempo e examinarmos cuidadosamente o que o Senhor realmente disse e então entendermos o que Ele realmente quis dizer!

Porém o SENHOR disse a Moisés: Seria, pois, encurtada a mão do SENHOR? Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não. Números 11: 23

Depois de deixar o Egito, Deus alimentou o povo de Israel com o "pão do céu", com o maná. Mas logo houve queixas sobre quão monótono era esse alimento. Homens de diferentes povos que iam junto, como uma "raça mista", com o povo de Israel, pensavam avidamente na comida do Egito e contaminaram os israelitas com sua insatisfação. “Coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos", reclamaram. "Dá-nos carne a comer!", foi seu pedido excitado (Êxodo 16: 4; Números 11: 4 - 6; 13).

Eles não pensaram no grande milagre de Deus que o maná caía como orvalho no acampamento todas as noites para servir-lhes como alimento. Eles simplesmente consideraram isso como natural.

A indignação do povo também deixou Moisés irritado. Ele reclamou que Deus colocou "a carga de todo este povo" sobre ele. Então Deus anunciou para ele, que o suprimento de carne seria tão abundante que Moisés nem podia imaginar: “Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar que lhes bastem?" (Deuteronômio 11: 22).
 
Moisés experimentou o poder e a bondade de Deus de várias maneiras. E, no entanto, ele não esperava que Deus trouxesse quantidades tão grandes de carne ao deserto. Então Deus diz a ele em linguagem figurada que "sua mão" não é "muito curta" para cuidar de seu povo.

Sim! O que a mão de Deus não pode fazer? Algo deveria ser impossível para Ele? Então, como hoje, “a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir.” Essas "mãos" de Deus "estenderam os céus" (Isaías 59: 1; 45: 12). São as mãos do Todo-Poderoso de nosso Pai, que nos ama e cuida de nós, ainda hoje!

Mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que podeis resistir. Pelo contrário, juntamente com a tentação, proverá um livramento para que a possais suportar. 1 Coríntios 10: 13

A marca PIimsoII

Quando o transporte marítimo aumentou acentuadamente no século XIX, muitos navios afundaram. A causa foi a sobrecarga; e o resultado foi que muitas pessoas não queriam mais ir ao mar. Em 1872, o político inglês Samuel Plimsoll (1824-1898) publicou um trabalho que informava quantas pessoas haviam perdido a vida na costa britânica e qual o motivo. Os resultados foram aterradores. Mas Plimsoll teve que lutar por anos antes de uma lei ser aprovada (1894) que obrigava os armadores a colocar uma linha nas laterais dos cascos dos navios que precisava permanecer visível quando os navios eram carregados. Este regulamento ainda está em vigor atualmente, a linha é conhecida como "marca PIimsolI" ou marca de bordo livre.

Todo crente, não conhece uma “marca PIimsolI” em sua vida? Todo mundo tem uma resiliência limitada. Quão alto nosso fardo de vida é, em parte é determinado por nós mesmos, dependendo de quanto nos sobrecarregamos. Qualquer um que queira mais do que Deus pretendia para ele está colocando em perigo o seu "bote salva-vidas". Ameaça naufragar.

Mas também pode ser que tenhamos ficado sobrecarregados com coisas que não queríamos. Surge então a questão se Deus ignorou nossa "marca Plimsoll". Nós podemos pensar, logo entraremos em colapso ou afundaremos sob a carga. Nesse caso, vamos considerar que Deus conhece exatamente nossa "marca Plimsoll". Se aceitarmos o fardo dele, e então dizemos um sim, e jogamos sobre Ele ao mesmo tempo. então não precisamos nos desesperar; Ele nos preservará! (Salmo 55: 23).

As multidões ficaram sobremodo maravilhadas e proclamavam: “Ele faz tudo de forma esplêndida! Faz tanto os surdos ouvirem como os mudos falarem”. Marcos 7: 37

O Senhor Jesus havia curado muitas pessoas a leste do mar da Galiléia, na região de Decápolis, incluindo um homem surdo e mudo. Esse era o assunto diário para as pessoas nesta área. E é notável que eles não apenas mencionem a cura de surdos e mudos ou outras pessoas doentes, mas também resumem: "Ele faz tudo de forma esplêndida!"

Do nosso ponto de vista hoje, podemos relacionar essa afirmação com a salvação abrangente, que é o resultado da obra de expiação do Calvário. Não podemos deixar de dizer: "Ele fez tudo de forma esplêndida!".

Vamos nos considerar: éramos pecadores, perdidos, "sem esperança e sem Deus no mundo"; mas Cristo cuidou de nós. Ele fez o que era impossível para nós: nos redimiu e nos aproximou de Deus, e em breve nos introduzirá na glória da casa do Pai. Sim, Ele fez tudo de forma esplêndida! (Efésios 2: 2).

Pensemos também em Israel, que só tinha a cruz para o seu Messias. Chegará um tempo em que Deus poderá dizer sobre o seu povo: “Todos os do teu povo serão justos,...obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado.” Cristo, o Messias deles, também estabeleceu o fundamento para isso na cruz. Ele fez tudo de forma esplêndida! (Isaías 60: 21).

E finalmente toda a criação experimentará isso. Quando "a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos", quando todas as coisas forem reconciliadas com Deus e "libertadas da servidão da corrupção", a criação também será confirmada por sua beleza: Ele fez tudo de forma esplêndida! (Isaías 53: 10; Colossenses 1: 20: Romanos 8: 21).

Por que estais com tanto medo, homens de pequena fé? Mateus 8: 26

A pergunta do Senhor Jesus: “Por que estais com tanto medo, homens de pequena fé?”, foi a seus discípulos. E, no entanto, conhecemos ocasiões em que essa pergunta também se refere a nós e nosso estado de espírito.

Naquela época, os discípulos pensavam que estavam em perigo mortal no mar tempestuoso. Eles viram as ondas altas e o Senhor adormecido. Havia uma salvação para eles? Eles acordaram o adormecido Senhor, com medo. O Senhor os chamou de homens de pequena fé. Ele também poderia ter perguntado a eles: "Por que vocês não aceitam minha palavra, por que não acreditam em mim?“ - Sua palavra acabou sendo verdadeira, porque apenas um pouco depois chegaram à outra margem.

Os discípulos de Jesus, de então, como de hoje, podem confiar em seu mestre. Ele não os deixa afundar na metade do caminho; Ele definitivamente os levará para a outra margem!

Quando o Senhor se levantou, Ele pôs os ventos e o mar em seus limites por sua palavra. E de repente "houve grande calmaria". Os discípulos se perguntaram maravilhados: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” Sim, ventos e ondas obedeceram à sua palavra - que razão ainda poderia haver para ter medo!

O Senhor certamente nem sempre interfere conosco, como fez no mar naquela época. Mas isso é uma razão para termos medo, não acreditar na palavra dele, não confiar nele? Conhecemos nossos pobres corações de pequena fé, - e nosso Salvador os conhece muito melhor. Vamos confiar nEle cada vez mais? Ele "é o mesmo ontem, hoje e sempre", diz a carta aos hebreus (cap. 13: 8). Confiemos nEle em silêncio nas tempestades deste tempo, nas tempestades da vida pessoal e também nas tempestades da nossa vida familiar, para que Ele não precise nos perguntar: "Por que estais com tanto medo, homens de pequena fé?"

Entretanto, aconteceu que, entrando a Arca do SENHOR na Cidade de Davi, a filha de Saul, Mical, contemplava tudo de uma janela. E, ao observar o rei Davi dançando e celebrando diante do SENHOR, ela sentiu por ele um profundo desprezo. 2 Samuel 6: 16

Foi um dia feliz para Davi: o desejo do seu coração de ter a arca por perto foi cumprido. Uma multidão aplaudia os levitas, que carregavam a arca para levá-la à Sião, a cidade de Davi. Davi tirou a capa para poder se mover melhor e ia "dançando e celebrando diante do SENHOR". Sua dignidade não era importante para ele naquele momento. Tudo o que importava para ele era a presença de Deus.

Então, quando Davi abençoou todo o povo e voltou para abençoar sua casa, se revelou o que havia no coração de Mical. "Que bela figura fez o rei de Israel, descobrindo-se, hoje", zombou ela, "aos olhos das servas de seus servos, como, sem pejo, se descobre um vadio qualquer!". Isto disse a mulher de Davi, da qual se disse uma vez: "Mical, a outra filha de Saul, amava a Davi"! Quão distante ela estava de Davi e também de Deus! (2 Samuel 6: 20; 1 Samuel 18: 20).

Quem abre seu coração nas congregações cristãs para louvar ou adorar a Deus ou "falar de acordo com os oráculos de Deus" está revelando algo de seu interior (1 Pedro 4: 11). Quão amargo quando ele precisa se sentir exposto diante de seu entorno imediato! Quão útil, porém, quando irmãos que abrem a boca diante de outros, podem saber que tem o apoio deles! Certamente é um privilégio especial de esposas crentes, seguir os sentimentos e declarações espirituais de seus maridos e apoiá-los com compreensão.

Mas Eu vos conheço bem e sei que não tendes em vós o amor de Deus. João 5: 42

Não vos conheço, tampouco sei de onde sois. Retirai-vos para longe de mim, vós todos os que viveis a praticar o mal! Lucas 13: 27

Ambos os versículos falam sobre homens que estão perdidos porque não pertencem ao Senhor Jesus através do arrependimento e fé. O Senhor diz para alguns: “Eu vos conheço bem”. Mas para os outros, Ele diz: “Não vos conheço”. Por quê?

“Eu vos conheço.” Foi o que o Senhor Jesus disse aos judeus que queriam matá-Lo. Eles ficaram ofendidos pelo fato de que Ele curou um paralítico no sábado, e acima de tudo pelo fato de ter chamado Deus de seu próprio Pai (João 5: 18).

O Senhor Jesus já havia reconhecido eles há muito tempo. Nada estava oculto para Ele. Ele sabia que, eles pesquisavam as escrituras, mas sem proveito próprio; Ele sabia que eles não queriam vir a Ele; que eles não tinham o amor de Deus neles; que eles não creram nos escritos de Moisés e que não creram nas palavras Dele (João 5: 39 - 47). Assim o Senhor Jesus conhece cada um de nós muito bem. Ele sabe tudo o que fazemos, tudo o que dizemos e tudo o que pensamos. Sim, ele também conhece nossas motivações mais profundas.

Na segunda passagem da Bíblia, há outra palavra para "conhecer" no texto original; é um tipo completamente diferente de conhecer: "Não vos conheço.“ O Senhor dirá isso aos homens que tiveram um relacionamento puramente exterior com ele. Eles afirmam ter direito à salvação porque comeram e beberam diante dEle e que Ele ensinou em suas ruas. Mas Ele precisa dizer a eles que não existe um relacionamento real com Ele ou que já tenha existido (Lucas 13: 26; ver também Mateus 7: 23; 25: 12).

Pode ser que você coma do pão e beba do cálice na ceia do Senhor e tenha ouvido muitos sermões e que ainda não tenha nenhum relacionamento com o Senhor Jesus. Se você realmente não se voltou para Ele e se arrependeu verdadeiramente, também ouvirá as palavras Dele: "Eu não te conheço".

[Cristo Jesus] a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, ... e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. Filipenses 2: 8 - 11

Meu pai era engenheiro de silvi e aquicultura. Quando o acompanhei uma vez, estávamos em um caminho que só poderia ser usado para transporte de madeira e fins florestais. Então encontramos um caminhão enorme carregado de troncos de árvores. Antes que meu pai pudesse dizer alguma coisa, o motorista gritou para nós: “Você não viu a placa de proibição?” Meu pai ficou calmo, apenas pegou sua identificação e mostrou ao motorista. Ele imediatamente notou que havia insultado um superior. Envergonhado, ele murmurou um pedido de desculpas. Meu pai apenas sorriu em silêncio e voltou com o carro até em um lugar onde os dois veículos pudessem passar um pelo outro.

Quando o Senhor Jesus estava aqui na terra, muitas vezes também não era reconhecido. Ele poderia ter mostrado Seu poder divino àqueles que O desprezavam, silenciando-os. Mas Ele veio com grande gentileza e humildade: humilhou-se tornando-se humano; e como ser humano, ele continuou a se humilhar "até a morte na cruz". Ele não insistiu em seus direitos e, se foi insultado, permaneceu em silêncio.

Mas ele "se identificou", legitimou-se: como Filho de Deus, como criador do mundo, como rei dos reis, como um Deus forte, como um juiz dos vivos e dos mortos. Nós o admiramos em sua humilhação. É o critério e modelo para nós: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Lucas 1: 35; Hebreus 1: 2; Apocalipse 19: 16; Isaías 9: 6; Atos 10: 42; Filipenses 2: 5).

Josafá ... aparentou-se com Acabe. ...Acabe ... o persuadiu a subir, com ele, a Ramote-Gileade. 2 Crônicas 18: 1, 2

Depois disto, Josafá, rei de Judá, se aliou com Acazias, rei de Israel, que procedeu iniquamente. Aliou-se com ele, para fazerem navios. 2 Crônicas 20:35, 36

Deus dá um bom testemunho a Josafá: Ele fez "o que era reto perante o SENHOR" (cap. 20: 32). Mas Deus também não esconde a coisa errada em sua vida.

Josafá aparentou-se com Acabe. Essa talvez fosse uma sábia política de parentesco de uma perspectiva puramente humana. Mas não teve a bênção de Deus, pois Acabe, rei do reino do norte de Israel, fez o que "era mau perante o SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele”. E Acazias, seu filho, "agiu perversamente". Josafá tinha que saber disso! (1 Reis 16: 30).

Josafá se aliou a Acabe na guerra. Ele visitou Acabe e foi recebido com todas as honras. Acabe conseguiu a ajuda de Josafá para uma guerra contra os sírios. Havia mesmo uma razão "piedosa" dada para isso? Afinal, Josafá tinha que se preocupar que Israel recuperasse Ramote-Gileade, a cidade de refúgio. Então Josafá aliou-se com o ímpio Acabe. Josafá era forte contra inimigos, que vinham "como leão que ruge", mas bastante fraco contra aqueles com a astúcia de uma serpente (Deuteronômio 4: 43; 1 Pedro 5: 8; 2 Coríntios 11: 3).

Josafá se relacionava com o filho de Acabe a negócios. Aparentemente, a iniciativa aqui veio de Josafá. Deus anunciou que os navios seriam destruídos - o relacionamento comercial falhou.

Quão mais abençoada teria sido sua vida, se Josafá não tivesse se unido com os "ímpios"! (2 Crônicas 19: 2). Existe alguma união nossa que nos rouba força e bênçãos?

Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. João 15: 9

Permanecer no amor de Cristo - isto significa viver sempre com a alegre certeza de que Ele nos ama. É a chave para uma vida cristã feliz, porque então não podemos deixar de viver para a glória e alegria do Senhor Jesus.

Permanecer no Seu amor - é muito diferente de nos ocuparmos com o nosso amor por Ele. É freqüentemente pregado que devemos amar a Cristo ou que nossa afeição por Ele deve crescer. Mas isso apenas levou alguns cristãos a olhar para dentro de si mesmos. E o que descobriram lá impediu sua alegria e crescimento. Observe que em nossa Palavra da Bíblia, o Espírito de Deus nos encoraja a olhar e permanecer no amor de Cristo. E fazendo isso, nosso amor por Ele cresce. É o amor Dele que desperta amor por Ele em nossos corações.

A lei do Sinai exige amor, mas não pode produzir amor dentro de nós. Mas na ressurreição do Filho de Deus, que morreu por nós e ressuscitou, o estandarte do amor divino é visivelmente elevado para todos. Este estandarte fala de uma vitória que foi alcançada após a falha humana ter sido totalmente comprovada.

Permanecer em Cristo e permanecer em Seu amor é especialmente necessário quando muitos no cristianismo se afastam da verdade bíblica. Então aqueles que são salvos pela graça ainda podem permanecer em Cristo e em seu amor e defender a verdade em completa calma.

O amor de Cristo é um amor presente e vitorioso. Ele nos amou quando sofreu na cruz por causa de nossos muitos pecados, e ainda nos ama com amor imutável. Portanto, queremos permanecer conscientemente em seu amor, agradecê-lo e adorá-lo como lhe agrada.

O sacerdote ... queimará tudo isso sobre o altar; é holocausto, oferta queimada, de aroma agradável ao SENHOR. Levítico 1: 9

Os diferentes sacrifícios no Antigo Testamento representam diferentes aspectos do único sacrifício de Cristo. O holocausto é o sacrifício que nos leva a alturas especiais.

Se trata do que Deus encontrou na morte de seu amado Filho. Isso é representado pelo agradável cheiro da queima completa, porque no sacrifício de Cristo tudo era precioso para Deus.

Encontramos os filhos de Aarão, os sacerdotes, ocupados preparando as partes individuais, para Deus sobre o altar, porque com esse sacrifício (exceto a pele) tudo era destinado apenas a Deus (v. 7, 8).

Não vemos o ofertante aqui como um pecador que precisa de perdão, mas como alguém sobre quem o "prazer" do sacrifício é transferido (v. 3). A idéia de expiação, portanto, inclui toda a extensão do prazer de Deus em Cristo: Deus vê o crente "em Cristo". Isso é muito mais que expiação pela culpa do pecador, que está na vanguarda de outros sacrifícios.

Muitos crentes se reúnem no primeiro dia da semana para adorar a Deus juntos. Mas também somos capazes de fazê-lo "em espírito e verdade", o que encontramos visivelmente pré-figurado aqui? Então sobe algo do "aroma agradável" da devoção do Senhor Jesus a Deus? Como sacerdotes, sabemos como “colocar em ordem as partes”, isto é, para testemunhar o valor da pessoa do Senhor em seu sacrifício de todos os lados diante de Deus? Vemo-nos então como ofertantes no prazer de Cristo diante de Deus, ou simplesmente agradecemos a Ele por perdoar nossos pecados?

Deus quer que compartilhemos seus sentimentos e olhemos para o Senhor Jesus a partir do seu ponto de vista. Isto é adoração (João 4: 23, 24).

Toda a Escritura é inspirada por Deus. 2 Timóteo 3: 15

Imaginemos que apenas os pensamentos dos escritores foram induzidos (inspirados) por Deus e que Deus deixou a escrita da Bíblia inteiramente por conta deles. Então nunca poderíamos ter certeza se Deus realmente queria dizer exatamente o que a Bíblia diz! No entanto, a palavra bíblica de hoje deixa claro que a inspiração está relacionada à palavra escrita.

“Toda a escritura” - são as escrituras sagradas do Antigo Testamento, mas também os livros do Novo Testamento que já estavam disponíveis ou ainda iriam ser escritos (comparar 1 Timóteo 5: 18 com Lucas 10: 7; 2. Pedro 3: 15, 16; João 14: 26; 16: 12 - 14). A Sagrada Escritura é assim, como foi escrita, na sua totalidade e em todas as suas partes "inspirada por Deus". É por isso que também falamos da inspiração literal da Bíblia (inspiração verbal).

Não podemos explicar como foi a inspiração em detalhes. Em alguns lugares, podemos ver com que cuidado os escritores pensaram sobre a escrita (por ex. Lucas 1: 1 - 4; Judas v. 3). Então, os diferentes estilos de escritores individuais também se destacam. Portanto, seria inapropriado falar de um "ditado" das escrituras bíblicas. Mas Deus encheu os escritores tão completamente com seu Espírito quando eles escreveram os livros individuais que o que eles escreveram foi palavra por palavra "inspirada por Deus". A orientação clara do Espírito de Deus descartou completamente as falhas e erros humanos. Portanto, as Escrituras são a Palavra de Deus completamente confiável.

"...o que por Deus nos foi dado gratuitamente disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.“ 1 Coríntios 2: 12, 13

De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna. João 6: 40

Um garoto da Bretanha que acabara de aprender a ler ganhou um novo testamento. Seus pais conheciam e amavam Jesus profundamente como seu Salvador e Senhor. O menino agora se sentava regularmente em um canto na janela e não se cansava de ler o Novo Testamento. Então, muitas vezes ele ficava imóvel por um tempo e fechava os olhos.

A mãe observou o menino e um dia perguntou se ele estava doente e por que ele fechou os olhos. A criança olhou para sua mãe radiante de alegria e disse-lhe: "Para eu ver melhor o Senhor Jesus!"

A fé simples de tais crianças é apresentada a nós pelo Senhor como exemplo (Mateus 18: 1-11).

Certamente, não podemos ver o Senhor Jesus com nossos olhos físicos. Mas a fé ainda nos permite vê-Lo, agora "coroado de glória e de honra". E, retrospectivamente, a fé olha para Ele no Calvário, onde "pela graça de Deus, provou a morte por todo homem" (Hebreus 2: 9).

Quando lemos a Bíblia, especialmente o Novo Testamento, o Espírito Santo continua apontando à Cristo, o Filho de Deus. Se seguirmos seus passos como um ser humano na terra, nos tornaremos moralmente semelhantes a ele. E se o olharmos como homem glorificado, também irradiaremos parte de Sua glória celestial (1 Pedro 2: 21 - 23; 2 Coríntios 3: 18).

"Todo homem que vir o Filho e nele crer" tem vida eterna. E podemos estar absolutamente certos de que Aquele que morreu na cruz por nossos pecados e que ressuscitou e subiu ao céu certamente nos levará ao destino eterno (ver Hebreus 7: 25).

Mas seu pai o recusou e disse: Eu o sei, filho meu, eu o sei. Gênesis 48: 19

Jacó envelheceu. Depois de uma vida que passou por profundezas e não por alturas, no final, ele experimenta a grande alegria de ver seu filho José, acreditado morto, novamente vivo. E agora José, esse homem poderoso e sábio, está com seus dois filhos no leito de morte de seu pai Jacó, uma cena emocionante.

Jacó não reconhece os dois jovens e pergunta. E José responde: certamente não sem um pouco de orgulho: "Estes são meus filhos, que Deus me tem dado aqui".

O enredo que se segue é inicialmente estranho para José. Jacó coloca as mãos nos dois netos para abençoá-los. Mas, ao fazê-lo, ele cruza os braços, para que, na opinião de José, o filho errado receba a bênção do primogênito. E ele pensou precisar corrigir seu pai: “Não assim, meu pai!” Jacó responde: “Eu o sei, filho meu, eu o sei.” O patriarca não deixou de reparar nada a pesar de sua falta de visão, pelo contrário!

A resposta de Jacó, figurativamente, não é às vezes também a resposta de nosso Pai Celestial? "Eu o sei, meu filho, eu o sei." Que grande consolo há nesta curta frase! Ela não reflete algo da grandeza e sabedoria de nosso Deus?

Talvez você esteja atualmente desconfortável e pense que precisa intervir de forma independente, porque, caso contrário, algo dará errado. Mas Deus realmente teria deixado de perceber alguma coisa? Não, Deus não negligencia nada. Deus sabe há muito tempo. E saber que Deus sabe tudo pode dar firmeza e segurança aos teus passos naquele dia. Você é seu filho amado!

Tu sabes o caminho, tu sabes a hora,
Teu plano está pronto e preparado.
Eu te louvo pelo teu poder de amor.
Louvo a graça que me trouxe salvação.

[Abraão] não duvidou nem foi incrédulo quanto ao que Deus lhe prometera; mas, pela fé, se fortaleceu, oferecendo glória a Deus, estando absolutamente convicto de que Ele era poderoso para realizar o que havia prometido. Romanos 4: 20, 21

A vida de Abraão é certamente o exemplo mais claro de uma vida pela fé. Em quatro lugares diferentes no Novo Testamento, suas ações e vida de fé são apresentadas como exemplos (em Romanos 4, Hebreus 11 e Tiago 2).

Deus havia prometido a Abraão numerosos descendentes (Gênesis 12: 7; 13: 15, 16; 15: 5; 17: 7). Anos se passaram desde então; Abraão agora tem 99 anos e Sara é apenas 10 anos mais jovem. Então Deus reaparece e anuncia à Abraão que Ele agora quer lhe dar o filho da promessa através de Sara. Abraão cai sobre seu rosto em adoração e ri de espanto e alegria do grande milagre que Deus quer fazer. Abraão sabe muito bem que, do ponto de vista natural, não há esperança: “A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos?“ Mas ele não tem dúvidas sobre a promessa e o poder de Deus (Gênesis 17: 16 - 21).

Não se deveria confiar em Deus? Ele não é capaz de cumprir sua promessa? Diz aqui: Abraão "foi fortalecido na fé". Porque ele olhou para Deus e sua onipotência, sua fé não era apenas uma faísca, não, Abraão "estava convicto de que Ele era poderoso para realizar o que havia prometido".

Deus também nos fez promessas hoje: “Jamais me lembrarei de seus pecados”. O Senhor Jesus diz: “Não te deixarei” e: “Virei outra vez”. Podemos confiar nisso? Abraão confiou no Deus que "pode ​​fazer". Também estamos lidando com o mesmo Deus! (Hebreus 10. 17; 13: 5; João 14: 3).

Me amaste antes da criação do mundo. João 17: 24

Por esse motivo o Pai me ama; porque Eu entrego a minha vida. João 10: 17

Amor divino!


Tu, pai, amaste teu filho
Antes do mundo o princípio
com instinto paternal.
Quão íntimo, profundo e amplo
já no seio da eternidade
a esfera de tal amor!


No mundo, o alvo de Jesus
sempre foi que te apraz
assim o amor o levou.
Pronto para até morrer
Te ofereceu nova ocasião
Para teu filho amar.


Ó pai, nosso coração
bate em tom mais alto
quando vê esse amor.
E com admiração,
até onde vemos aqui,
Cantaremos digna adoração!

P. W.

E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor. 1 Tessalonicenses 1: 6

Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes. 1 Tessalonicenses 2: 10

Que belo testemunho Paulo pôde dar aos tessalonicenses! Ele também pôde citar Deus e os tessalonicenses como testemunhas de como ele e seus colaboradores haviam vivido com eles.

Paulo era de fato um imitador do Senhor Jesus. Involuntariamente, pensamos na vida de nosso Senhor. Certamente, sempre há uma grande diferença entre o Senhor Jesus e o mais fiel de seus discípulos. O Senhor era perfeito. Com Ele não houve erro nem falta. Tudo Nele estava em completa harmonia uma coisa com a outra. Nenhuma propriedade era predominante, de modo que não se pode falar sobre esse ou aquele temperamento com ele. Por outro lado, até os discípulos mais fiéis de Jesus continuam mostrando imperfeições.

Mas ninguém pode ser chamado de imitador do Senhor com esse direito como Paulo. Seu terno amor e afeição pela igreja de Deus foram exemplares. Cristo amou a igreja e se entregou por ela. Paulo testificou que amava tanto a igreja que teria dado a vida por ela. E com que ternura ele cuidou dela! Assim como uma mulher nutriz cuida de seus próprios filhos e como um pai exorta seus próprios filhos, ele refrigera e consola os crentes.

E então voltamos os olhos do servo para o mestre e exclamamos: “Se vemos tanto amor em seu servo, quão grande deve ser o amor do mestre! Quão felizes estamos em conhecer a Ele mesmo!"

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos … predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo. Efésios 1: 3, 5

Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela ... para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa. Efésios 5: 25, 27

Se pensarmos no fato de que Deus predestinou no princípio da eternidade que sejamos filhos para Ele, apenas podemos louvá-lo e adorá-lo. Ele, desde a antiguidade nos chamou para a posição mais alta que é concebível. E agora o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo também é nosso Deus e Pai!

O início da carta aos Efésios não enfatiza. o que nós necessitamos como homens perdidos. Não! Se trata do prazer de Deus, e Sua necessidade do coração e a plenitude das bênçãos - para não mencionar a salvação - que Ele nos proporcionou. Consequentemente, o apóstolo também descreve o resultado: a saber, o que nós somos para Deus. Ele mesmo quer se glorificar nos homens. Não fizemos o mínimo para Ele nos predestinar como filhos. Essa bênção serve apenas "para louvor e glória da sua graça" (cap. 1: 6).

A mesma carta, que apresenta os privilégios individuais dos crentes, descreve também os privilégios da igreja. E não podíamos contribuir mada para isso como nos privilégios individuais. Que tremenda benção fazer parte da igreja que Cristo amou e pela qual se entregou a si mesmo! Não queremos agradecê-lo por isso? Ao mesmo tempo, não queremos perder de vista o objetivo que o Senhor está perseguindo com a igreja: Ele a apresentará glorificada a si mesmo! Se trata da sua glória e sua alegria!

A maior alegria para nós, crentes, é participar da alegria do Pai e do Filho.

E Samuel ficou deitado até pela manhã e, então, abriu as portas da Casa do SENHOR. 1 Samuel 3: 15

Naquela noite, Samuel havia recebido uma mensagem de Deus que o abalaria profundamente: Deus traria julgamento à casa do sacerdote Eli, que havia falhado severamente no sacerdócio.

Deus já havia falado com Eli sobre isso através de um "homem de Deus". Mas agora chegou a hora. Deus mesmo defenderia Sua honra agora, que a família do sumo sacerdote havia negligenciado tanto. Seria um evento que todos que ouvissem "lhe retiniriam ambas as orelhas". De fato, o impacto desse juízo se estendeu até o futuro (1 Samuel 2: 27 - 36; 3: 11; 1 Reis 2: 27).

Então, o que Samuel fez? De manhã, ele abriu a porta da casa de Deus, como sempre. Esse era o seu dever diário. Ele continuou a exercitá-lo. Ele não pensou: “Agora tudo acabou, nós temos Deus contra nós.” Não, o que dependia dele, ele continuou fazendo fielmente, para que o serviço de adoração na casa de Deus não parasse.

Isso não é um grande incentivo para nós hoje? Nós também temos a impressão de que a honra de Deus é freqüentemente negligenciada - mesmo onde os cristãos conhecem e exercem o privilégio do serviço sacerdotal. E então se torna dolorosamente palpável quando o próprio Deus defende sua honra.

Deveríamos levar esse pensamento muito a sério. Mas não precisamos renunciar. Se o fracasso aparecer no meio do povo de Deus, devemos agir como Samuel o fez e continuar a fazer as pequenas coisas que nos são confiadas. Ao fiel Timóteo também é dito para os dias de decadência: "cumpre o teu ministério" (2 Timóteo 4: 5).

E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho. 1 Reis 19: 7

Quando Elias estava forte na fé, ele foi sustentado por corvos e uma viúva. Mas agora o profeta está profundamente desencorajado e um anjo do Senhor vem a ele (v. 5). Elias acorda sob o zimbro e encontra um bolo assado e um jarro de água ao lado de sua cabeça. É emocionante como o próprio Deus cuida dele!

Agora, no tempo da graça, estamos lidando com o mesmo SENHOR que cuida de nós com amor e fidelidade incansáveis. Se nossa fé se enfraquecer, se ficarmos deprimidos ou desapontados, se desanimarmos, tivermos pensamentos amargos ou ficarmos insatisfeitos com nossa situação - também poderemos saber: o amor de Deus não deixa de cuidar de nós!
 
Deus fortalece seu servo Elias com sono e alimento e dá-lhe novas instruções. Elias descobre que o caminho a seguir é muito longe para ele. Sim, o caminho requer coragem e fé. Temos que enfrentar resistência e aceitar restrições. Mas tudo isso é demais para Elias, desde que ele não olhe para Deus e não use sua força. Porque se o caminho para Elias é muito longe - para o Deus do Profeta, não é muito longe! E cheio de amor e carinho, Deus fornece o que seu servo precisa.

Nós também estamos a caminho - da glória. E nós também somos provados; encontramos dificuldades, insinuações, resistência. Também sentimos que o caminho está longe demais para nós e que somos fracos demais para a jornada. O que nosso Senhor nos diz? "A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza." Devemos continuar na graça e força de nosso Senhor e ser fortes "na graça que há em Cristo Jesus" (2 Coríntios 12: 9; 2 Timóteo) 2: 1).

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! João 1: 29

Desde quando o primeiro casal pecou contra Deus, houve pecado e morte no mundo. Todo homem que nasce como descendente de Adão é pecador. Mesmo em crianças pequenas, podemos ver que elas pecam com palavras e ações. O julgamento de Deus é: "O salário do pecado é a morte" (Romanos 6: 23). Ninguém pode evitar isso. Se Deus não tivesse criado uma saída, todos estaríamos perdidos para sempre.

Graças a Deus, o Senhor Jesus veio à Terra como o Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo através de sua morte. O resultado final e completo somente será alcançado no estado eterno. Se Deus diz: "Eis que faço novas todas as coisas", não haverá mais pecado; então tudo será perfeito, santo e puro (Apocalipse 21: 5).

Mas mesmo antes disso, no reino da paz de mil anos, haverá algo a ser visto da mensagem de nosso verso diário. Satanás será amarrado e "a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção" (Romanos 8: 21). Será um tempo maravilhoso para o céu e a terra, quando Cristo governará retamente sobre tudo.

A morte expiatória de Jesus tem tremendos efeitos em toda a criação. E todos podem participar hoje. Ninguém tem que esperar pelos tempos futuros. Porque Jesus veio "para tirar nossos pecados". Quando confessamos nossos pecados, Deus nos perdoa pela obra de nosso Senhor Jesus. Ele "lançou para trás das suas costas" para sempre. Ele “jamais se lembrará de nossos pecados e de nossas iniqüidades” (1 João 3: 5; Isaías 38: 17; Hebreus 10: 17).

Senhor Jesus, nós te adoramos porque tu te tornaste o Cordeiro de Deus!

Sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. 1 Pedro 4: 7

À minha frente está a agenda de uma idosa cristã que faleceu há muito tempo e passou a última parte de sua vida em um lar de idosos. Ela registrou seus eventos diários na agenda. Quando folheio as páginas, noto que a quarta-feira é quase sempre preenchida: 19h30, Reunião de oração. Isso foi muito importante para ela! Mas às vezes, especialmente nos últimos meses de sua vida, diz: Ausente da reunião de oração. E uma vez que diz: Reunião de oração é cancelada - provavelmente devido a uma situação de emergência na casa dos idosos.

Meus pensamentos vagam pela minha vida pessoal de oração. Quantas vezes diz: A oração cancelada.

* Durmo demais de manhã e acordo tarde. Agora cada segundo conta! Minha oração pessoal? - Falha!

* Almoço na cantina, sozinho ou com outras pessoas, e não tenho coragem de orar. Minha oração falha!

* A noite está totalmente tomada até meus olhos se fecharem. Estou cansado demais para orar agora. - Nova falha!

* Sento-me lá na reunião de oração com pensamentos agitados e errantes e não consigo me concentrar com clareza. Minha oração falha!

Será que os primeiros cristãos conheceram situações semelhantes e, portanto, precisaram da advertência e convites: "na oração, perseverantes", e: "Perseverai na oração"? (Romanos 12: 12; Colossenses 4: 2).

As orações não são apenas "interrompidas" quando as fazemos de maneira doentia ou não-espiritual (1 Pedro 3: 7), mas também quando elas não são feitas. Se na minha vida - e talvez também na sua - : A oração falhou!

Sejamos "criteriosos e sóbrios", não apenas em oração, mas também para oração!

Pois praticou uma boa ação para comigo. Mateus 26: 10

Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé. Gálatas 6: 10

Esses versículos nos mostram a prioridade certa para as boas obras em nossa vida de fé. Elas têm sido uma parte importante em nossas vidas desde que nos tornamos filhos de Deus (Efésios 2: 10; Tito 2: 14).

1. O próprio Senhor Jesus tem a maior prioridade. Ele é digno de nosso primeiro amor e tem direito a toda a nossa devoção. É por isso que queremos tê-lo em mente quando adoramos, ouvimos e lemos Sua Palavra, e quando temos comunhão com Ele em oração! Podemos ver claramente o quanto Ele aprecia isso pelo grande reconhecimento da unção de Maria de Betânia. Nenhum serviço para Ele - mesmo que para pobres material ou espiritualmente - é mais importante do que Ele! Se realmente O amamos, então a adoração e a obra terão o lugar apropriado em nossas vidas.

2. Como cristãos, não evitamos a convivência. Os filhos de Deus vivem "no meio do meu povo" (2 Reis 4: 13). E o amor fraterno vale “aos domésticos da fé" e aproveita todas as oportunidades para atender às diversas necessidades da mente, da alma e do corpo.

3. Também podemos fornecer alguma ajuda prática aos não-cristãos. Quão bom se um crente é conhecido em toda parte como generoso e útil! Isso é bom e útil para as pessoas e abre o caminho para o evangelho.

E estava ali a profetisa Ana, ... Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade, e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, Lucas 2: 36, 37

Ela é uma mulher impressionante, essa Ana no início do Evangelho de Lucas! Lucas não fala muito sobre ela, mas muito sobre sua vida. Ana conhecia as esperanças e inquietação da solidão, e ela conhecia o casamento; talvez ela se lembrasse com prazer daqueles sete anos. Mas ela também experimentara os anos solitários e de privação como viúva. Agora ela estava "já avançada em idade". Mas Deus tinha visto todas as fases da vida dela, sim, ele anotara todas as circunstâncias da vida dela e até cada dia.

Apesar de estar sozinha, apesar da falta de cuidado de um homem, apesar de seu declínio socialmente como viúva, Ana não se tornara amargurada. Admirável! Ela, em todo tempo, do dia e da noite, estava no templo - sua nova casa. Paulo pensou em mulheres como Ana quando escreveu: "a que é verdadeiramente viúva e desamparada espera em Deus e persevera de noite e de dia em rogos e orações" (1 Timóteo 5: 5).

Ana permanecia no templo quando Simeão pegou o recém-nascido Jesus em seus braços e abençoou os pais (Lucas 2: 25 - 35). Ela certamente achou esse encontro o ponto culminante e a realização de sua vida.

Talvez você queira condições de vida mais agitadas? Mas, estar só, o casamento e a viuvez - podem ser úteis e preenchidos! Com Anna, vemos que sua última fase da vida, em particular, é caracterizada por louvor, adoração e serviço! Qual a última coisa que lemos sobre Anna? “Ela dava graças a Deus e falava dele a todos”. Ela não está falando ainda hoje?

Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. João 21: 25

Que época incomum para as paisagens da Galiléia e da Judéia quando o Filho de Deus passou por lá! Onde quer que Ele entrasse - Ele trouxe a salvação e o poder de Deus para aqueles que precisavam, mesmo para os extremamente desesperados. Deus "ungiu seu filho com o Espírito Santo e com poder"; e Jesus continuou: “salvando todos os oprimidos pelo Diabo, porquanto Deus era com Ele” (Atos 10: 38).

Onde quer que encontrasse necessidades, seu coração se comovia profundamente e usava seu poder para trazer alívio, cura, salvação e bênçãos aos homens (Mateus 8: 16, 17).

Nunca se viu um homem mais modesto e humilde. Pobres e miseráveis ​​viram nele o Cristo, o ungido de Deus. Em todo lugar e todos dias ficava evidente que Deus o havia ungido. E todos os que lhe abriram seus corações puderam reconhecer repetidas vezes em suas palavras e obras que Ele era o Cristo.

As boas novas de Deus estão incorporadas em um homem: é "o evangelho de Deus … acerca de seu filho ... Jesus Cristo, nosso Senhor". Um evangelho maior ou mais glorioso é impensável. Somente Cristo traz completa redenção (Romanos 1: 1 - 4).

Quem seria capaz de expressar adequadamente quem é Cristo? Ele não pode ser comparado a ninguém; Ele é Deus, revelado em carne. E ao cultivarmos comunhão com Ele dia após dia, nossos corações se encherão da glória e beleza de Sua pessoa e prestarão homenagem a Ele.

E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Apocalipse 20: 15

"Pai, eu estou na lista. Eu ganhei.” Minha filha havia participado de um concurso de pintura e agora me mostrava com orgulho a carta que recebera. Não havia dúvida: ela vencera porque o nome dela estava na lista! Meu filho mais velho, por outro lado, foi deixado em branco em sua competição: o nome dele não apareceu na lista de vencedores. Acho que todos sabemos disso, seja conosco ou com os outros: essa ansiedade até termos confirmação de que estamos lá ou não.

Há um registro que é muito mais importante do que qualquer lista de vencedores: é “o livro da vida” - um registro que Deus mesmo fez. Quem está inscrito lá não foi melhor que outros. E ele não está lá porque teria feito mais do que outros. Não, o importante é que ele acredite em Jesus Cristo. Jesus disse: "Quem crê em mim tem vida eterna." Breve, conciso, claro! E com certeza! (João 6: 47).

Eu acredito no Senhor Jesus como meu Salvador. Ele também deu a vida por mim. Por isso, meu nome está "escrito nos céus". E eu estou feliz com isso! Então, quando o diabo tenta semear dúvidas em meu coração, quero lembrar que Deus não pode mentir: ele me deu "vida eterna". E porque esta vida está "em seu filho", nunca mais posso perdê-la! (Lucas 10: 20; 1 João 5: 11).

E o que acontece com aqueles que não estão no livro da vida? Eles serão julgados por Deus e sofrerão o juízo eterno. É por isso que é tão importante que o meu nome, mas também o seu, esteja no "Livro da Vida"! (Apocalipse 20: 11-15).

Ah! Deus nosso, porventura, não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti. 2 Crônicas 20: 12

Um grande exército hostil invadiu a terra de Judá e está avançando contra Jerusalém. É compreensível que o rei Josafá tenha medo. Diante desse grande perigo, ele busca a presença e a ajuda de Deus com todo o povo. V. 2, 3). Finalmente, ele pede a Deus: "Ah! Deus nosso, porventura, não os julgarás?" Mas por que Deus deveria querer ajudar? Existem razões para isso? Sim, e Josafá lista alguns deles em sua oração.

Primeiro, Josafá louva a Deus. Deus era: o "Deus de nossos pais", o "Deus nos céus", o "dominador sobre todos os reinos" e aquele contra quem "não há quem possa resistir" (v. 6).

Então Josafá lembra a Deus o que Ele fez: Tu deste a terra "à semente de Abraão, teu amigo, para sempre" e prometeste: Se "clamarmos a ti na nossa angústia, tu nos ouvirás e livrarás". Finalmente, o rei indica a Deus que a terra é propriedade de Deus "que nos fizeste herdar" (v. 7 - 9, 11).

Josafá sabe que Deus é maior que seus problemas e que para Ele "tudo é possível" (Mateus 19: 26). Ele vê que outros se juntam a ele em oração e necessidade, e ele experimenta que Deus dá uma resposta.

Hoje não é diferente! Devemos reavaliar por que Deus está do nosso lado. Isso nos consola e nos acalma e enche nossos corações dEle.

"Nossos olhos atentam para o SENHOR, nosso Deus, até que tenha piedade de nós." Salmo 123: 2

E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. Mateus 14: 28

O erro de Pedro não foi que ele deixou o barco aqui, mas que depois olhou para o vento em vez de a seu mestre. O caminho através da água que ele começou com fé só pode ser realizado com fé. Ele caminhará sobre a água com Jesus - ou afundará sem Ele. Somente a fé pode manter Pedro em seu caminho, apesar das ondas, vento e tempestade. Somente com fé ele poderá andar no mar agitado - sem fé ele afundará até em águas calmas.

Mas Pedro começa a afundar. Isso mostra que foi errado responder ao chamado do Senhor? - O Senhor o culpa agora por deixar o barco? Não! Ele jamais fará algo assim: Ele não pedirá ao discípulo que venha a Ele e depois o repreenderá porque ele confiou em sua palavra. Não, Jesus imediatamente estende a mão, segura Pedro e diz: “Homem de pequena fé, porque duvidaste?" (V. 31).

Onde Pedro ouve essas palavras? Quando ele está salvo e seguro nos braços de seu mestre! Estava certo de ele deixar o barco. E a pesar de ele falhar e começar a afundar, fica profundamente consciente de sua própria fraqueza, e ele ainda conhece a graça e o amor de seu mestre.

O que aprendemos disso? Que o Senhor também quer nos afastar do que é temporal e terreno e daquilo em que confiamos. Ele nos chama para Ele. Ele fala mais alto que ondas e tempestades quando nos chama: Venha! Vamos, vamos segui-lo! Ele quer que estejamos perto dele, que vamos com Ele, que nos apoiemos nele. Que não olhemos para as circunstâncias, mas apenas para Ele!

Porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. Hebreus 13: 5

Os cristãos têm todos os motivos para começar um novo ano com confiança. Você pode saber que o Senhor Jesus nunca o deixará só - não hoje, nem amanhã, nem em um único momento do ano. Devemos nos basear nessa promessa, mesmo que ainda não conheçamos os detalhes que o novo ano trará.

O Senhor Jesus nos assegura sua presença: "E eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos". Esta promessa também se aplica a todos os dias do novo ano. O Senhor está conosco: em nossa vida pessoal, na família, na igreja, na vida profissional cotidiana. Não somos abandonados por um momento (Mateus 28: 20).

Além disso, o Espírito Santo habita nos crentes. "Ele habita convosco e estará em vós." Ele "ajuda as nossas fraquezas", especialmente quando nem sabemos o que pedir. Sentimos nossas limitações humanas todos os dias. Mas a orientação e defesa do Espírito de Deus também nos são prometidas todos os dias (João 14: 17; Romanos 8: 26).

Temos um pai celestial amoroso. Ele sabe o que nos espera e o que precisamos todos os dias. "Vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas.“ Assim o Senhor Jesus incentiva seus discípulos. Ele também quer dirigir nosso olhar para o Pai e nos estimular a buscar o reino de Deus e a sua justiça primeiro, depois "todas essas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6: 32, 33).

“Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?“ Romanos 8: 31, 32

Aos nossos leitores

Uma grande multidão em uma montanha nua e sem alimento. Quão impotentes os discípulos se sentem quando Jesus os convoca a dar comida a tantas pessoas: o suprimento deles consiste em apenas cinco pães de cevada e dois peixes! Mas o Filho de Deus está com eles. Ele sabe o que quer fazer; e também está ao seu alcance fazê-lo. Ainda mais: o criador e o sustentador mostra compaixão por suas criaturas; Ele está preocupado com elas. Como homem verdadeiro, Ele sabe o que significa fome.

Cinco pães de cevada e dois peixes, não é vergonhoso sequer mencioná-los diante da grande multidão? Não! O Senhor nunca despreza o pouco que colocamos à sua disposição. Ele gosta de usá-lo e faz muito mais do que podemos imaginar. Ele pega os cinco pães e dois peixes de um menino e alimenta cinco mil pessoas!

Quando o Filho de Deus dá dons, não há necessidade a ser suprida. Todos recebem o quanto querem. E ainda sobra muito.

O que esse evento bíblico tem em comum com o devocional PERTO ESTÁ O SENHOR? Exatamente isso: Há também uma grande necessidade de alimento espiritual entre os crentes hoje. Ficaríamos felizes em poder ajudar, e pensar em nossas breves devoções diárias. Mas nos sentimos sobrecarregados: "O que é isso para tantos?" (João 6: 9).

Portanto, queremos fazê-lo como o menino e colocar os breves textos devocionais nas mãos de nosso Senhor. Ele pode e os abençoará. Dessa maneira, eles nos ajudarão a crescer e a consolidar em nossa fé.

Com calorosas bênçãos para 2020

Os colaboradores