sábado, 7 de março de 2020

Despreocupado esteve Moabe desde a sua mocidade e tem repousado nas fezes do seu vinho; não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso, conservou o seu sabor, e o seu aroma não se alterou. Jeremias 48: 11


Durante séculos, a terra fértil de Moabe, com suas muitas videiras, desfrutou da paz exterior. Os moradores não agradeceram a Deus por isso, mas deram como certo. Portanto, certas características do homem natural tornaram-se cada vez mais claras para eles: calma despreocupada, orgulho e arrogância (cf. Isaías 16: 6).

Para os filhos de Deus, no entanto, o velho "sabor" e o velho "aroma" - os pontos de vista e modo de pensar, hábitos e comportamento natural do homem - deveriam aparecer cada vez menos. Mas essas coisas, muitas vezes costumam ser teimosamente ligadas ao crente.

Um bom vinho deve ser separado do fermento [borra] que decanta, várias vezes durante o processo de amadurecimento. Um “processo de clareamento” semelhante ocorre nos filhos de Deus: o que é “do passado” em suas vidas, deve ser eliminado sob a educação do Pai. Isso geralmente é um processo doloroso; mas o Pai age por amor e com perfeita sabedoria, e tudo deve servir em nosso benefício e bênção (Hebreus 12: 10, 11).

Assim como a boa vinificação serve para fazer com que o vinho tenha um sabor bom e agradável, a educação de Deus tem apenas boas conseqüências: um cristão que voluntariamente se submete a isso, vive para alegria de Deus e para o benefício e bênção de seus companheiros. E para si mesmo ele ganha "o fruto da justiça". Assim, a educação do Pai produz justiça prática e profunda paz em comunhão com Ele (Hebreus 12: 11).

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