Aperto e angústia se apoderam de mim; não obstante, os teus mandamentos são o meu prazer. Salmo 119: 143

A famosa pintura A Leitura Proibida, do pintor belga Karel Ooms (1845-1900), impressiona: mostra um idoso e sua filha lendo a Bíblia. Mas eles são interrompidos, erguem os olhos alarmados e se viram. Alguém bateu na porta ou já está entrando? Em todo caso, eles estão correndo risco porque estão lendo o livro proibido.

Quantas vezes nos últimos séculos os cristãos foram perseguidos simplesmente por ler a Bíblia! Ou porque lêem a palavra de Deus em sua língua nacional! Eles foram espancados, sentenciados e executados por isso.

E hoje? Quantos países têm a Bíblia no índice do livro proibido? Com que freqüência sua posseção é punida com prisão, tortura ou morte? Mas mesmo aqui, pessoas são impedidas de ler a Bíblia, porque pais, irmãos ou mesmo cônjuges não querem. Ou porque uma organização religiosa os impede. Mas muitas vezes também nós, nos impedimos: evitamos comentários e olhares das pessoas e não ousamos ler a Bíblia na sala de espera, no trem ou na hora do almoço.

Concreto:

* Será que posso ser pego lendo a Bíblia? Ou não a leio ou não a leio mais ou apenas de vez em quando?

* Regozijo-me com a palavra de Deus “como aquele que acha um grande despojo”? Ou a Bíblia perdeu sua atração para mim? (v. 162).

* Estou em casa na Bíblia? Posso dizer: “A tua palavra é muito pura; por isso, o teu servo a ama”? (v. 140).

A pintura respira perigo - mas também um amor profundo por este livro. Isso impressiona e comove.

Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência. Provérbios 23: 23

Verdade, sabedoria, prudência - onde são encontrados estes "bens"? Junto a Deus. E Deus também revela ao homem como ele pode obtê-los: "Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência" (Jó 28: 28).

E quanto a recompensa? Quanto custam esses valores?

“Não se dará por ela ouro fino, nem se pesará prata em câmbio dela. ... Ela faz esquecer o coral e as pérolas; porque a aquisição da sabedoria é melhor que a dos rubis” Jó 28: 15, 18.

Mas por que ainda diz: “Compre!”? Pelo simples motivo: quem deseja adquirir a verdade e a sabedoria divina deve renunciar a tudo que possa impedi-lo de fazer a vontade de Deus. E quando se tem verdade e sabedoria, é importante preservá-las e viver de acordo com ela.

Foi demonstrado que o profeta Eliseu “comprou” a verdade quando deixou seu pai e sua mãe para seguir Elias.

Com os discípulos Pedro e João a "compra" ficou evidente quando eles deixaram tudo para seguir o Senhor Jesus. E não as "venderam" depois para evitar a perseguição e açoites. Pelo contrário, eles regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta por Cristo (Mateus 4: 18 - 22; Atos 5: 41).

O apóstolo Paulo “comprou”, ao “considerar tudo como perda por causa da excelência do conhecimento de Cristo Jesus”. Ele não “vendeu” a verdade para acabar com as perseguições que sofreu (Filipenses 3: 8; 2 Timóteo 4: 7).

Quanto vale a verdade para nós?

E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus. Apocalipse 3: 14

Nas cartas às sete igrejas, o Senhor Jesus dirige uma palavra pessoal a sete diferentes igrejas na Ásia Menor. A forma como Ele se apresenta à respectiva igreja tem sempre a ver com a sua condição. Trata-se de como a igreja, na terra, deve ser uma testemunha responsável de Deus e de sua palavra. E há muito do que reclamar.

A carta a Laodicéia descreve profeticamente o estado final do Cristianismo: indiferença para com Cristo e seus direitos, mas complacência e falta de autoconhecimento.

Diante deste fundo escuro, a perfeição de nosso Senhor se destaca ainda mais claramente. Mesmo que a igreja não tenha guardado o que Deus lhe confiou, existe Aquele por meio de quem Deus cumprirá todas as Suas promessas. Por ter cumprido a obra da redenção, Ele pode garantir que Deus cumprirá todas as bênçãos para os seus: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio” (2 Coríntios 1: 20).

Porque Cristo não falhou, todas as promessas de Deus são firmes e seguras para nós. Nosso Senhor, portanto, carrega com razão o título “o Amém”, que significa: Certamente que é.

Nós, cristãos, devemos ter vergonha da imagem que apresentamos como Cristianismo hoje, e devemos atender ao chamado do Senhor ao arrependimento. Mas não há grande consolo para nós no fato de que Deus, não obstante, chega ao seu objetivo: que no final glorificará a si mesmo por meio de Cristo?

Participe das tribulações como um bom lutador por Cristo Jesus. 2 Timóteo 2,3

Acontecimentos ou cargas que nos parecem pesadas e desconfortáveis, que nos perturbam e nos testam, muitas vezes têm um valor especial para nós. Por exemplo, eles nos mostram o quão fracos somos em nós mesmos e como somos vulneráveis ​​à tentação. As "tribulações" têm como objetivo nos ajudar a crescer em nossa vida espiritual. Porque somente quando somos provados podemos ver claramente onde estamos! Então se revela quão grandes a nossa fé e a nossa coragem realmente são - mesmo que nos tenham parecido tão grandes e firmes nos momentos de entusiasmo. Mas então percebemos o quão pequenos e vulneráveis ​​somos e o quanto precisamos de Deus.

Quando tudo parecia estar contra Jacó, ele chegou ao fim consigo mesmo e com sua autoconfiança. Quando Jó sofreu, ele aprendeu a conhecer melhor a si mesmo, mas também a gloriosa grandeza e justiça de Deus. Quando Pedro caiu, ele aprendeu a buscar forças não mais em si mesmo, mas em Deus. Por essas razões, o Senhor nos prova também na tribulação! Por exemplo, ele quer deixar claro para nós o quão errada nossa autoavaliação é freqüentemente, quer que sejamos capazes de realmente dizer: “vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2: 20).

Deus nos prova permitindo que as tribulações nos atinjam. Nisso aprendemos mais do que inicialmente acreditamos: conhecemos os recursos de Deus, aprendemos a crer, orar e amar, e aprendemos a ter paciência e coragem para ajudar os outros.

Queremos aprender o que Deus tem reservado para nós? Queremos obter uma vitória esmagadora “por aquele que nos amou”? Queremos participar de tribulações, fadigas e queixas “como bom soldado de Jesus Cristo”? Então, um dia, Ele nos dirá: “Bem está, servo bom e fiel! ... entra no gozo do teu Senhor” (Romanos 8: 37; 2 Timóteo 2: 3; Mateus 25: 21).

E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado numa cama. Mateus 9: 1

Muitos de nós conhecemos a história comovente da cura do paralítico: ele foi carregado por quatro homens, levado ao Senhor Jesus e baixado pelo telhado bem a seus pés. Mas notemos que então não diz: Quando Jesus viu sua fé, mas sim: “Vendo a fé deles.” A fé pessoal também era certa no paralítico, mas os quatro homens também tinham uma fé forte que superou todos os obstáculos. E o Senhor respondeu a isso.

Muitos dizem: Nós não podemos converter ninguém, isso é assunto de Deus somente. - Claro, não podemos, e isso é bom. Mas há uma coisa que podemos fazer, como os quatro homens fizeram: podemos trazer os espiritualmente cegos, aleijados e pecadores ao Senhor Jesus.

Conhecemos o Senhor e podemos falar sobre Ele por experiência própria. Experimentamos seu amor transbordante e seu poder salvador em nós mesmos. Vimos que Ele é poderoso para libertar as pessoas das cadeias do pecado e da escravidão de Satanás.

Cada um de nós, não temos parentes, amigos e conhecidos suficientes que ainda vivem em seus pecados sem Deus e sem perdão? Cuidamos deles com o mesmo zelo que esses quatro homens demonstraram? Se ao menos tivéssemos mais fé e nos deixássemos ser mais impulsionados pelo amor de Cristo! Certamente teríamos experiências maravilhosas de fé.

Não vamos nos esconder atrás da desculpa de que devemos esperar que o Senhor opere! Sim, Ele trabalha, e até hoje tem mantido uma porta aberta e completa liberdade para nós pregarmos as boas novas Dele sem impedimentos.

“Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé...” 2 Coríntios 5: 11

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos 2 Coríntios 4: 8, 9

Uma mãe e seu filho passam por uma longa avenida cheia de pinheiros. De repente, o pequeno começa a soluçar. A mãe busca em vão saber a causa, as lágrimas rolam ininterruptamente ...

 

Por fim, diz muito ansioso: "Mãe, olha!" Seu pequeno dedo aponta para a frente, no final da avenida, "lá  ... lá nosso carro ... não ... passa!"

A mãe sorri e tenta confortar o filho. O carro segue em frente ... e passa com segurança e confortavelmente pelo lugar temido - e descendo o vale cumprimentando o destino. O coração do pequeno é consolado.

Você se lembra de como você estava com medo do que estava por vir? - Como isso vai continuar? - O que será de mim? - Suas lágrimas e seu medo foi visto por um mais elevado. Ele sorriu com amor e bondade. 

E quando você chegou mais perto, deu certo. Você passou. Você viu o alvo novamente. Sim, podemos confiar nas promessas da palavra de Deus! 

O Senhor clama para sua própria consolação:

“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” Isaías 41: 10

“Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas.” Salmo 34: 20

Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito. Tiago 1: 25

Onde está a lei perfeita da liberdade que devemos examinar profunda e cuidadosamente? Não é a lei do Sinai que exigia santidade de homens pecadores e ameaçava de morte por desobediência. Nem é nossa consciência natural que nos desculpa ou acusa.

É a “lei” que atuava em Cristo, que poderia dizer com absoluta sinceridade que era seu “alimento” fazer a vontade de Deus. Sua motivação não era obedecer à lei mosaica ou às tradições religiosas, mas fazer a vontade de Deus. Embora Ele fosse o "Senhor do sábado" e, portanto, estivesse acima dele, " O SENHOR se agradava ... engrandecer pela lei e o fazer glorioso" (João 4: 34; Isaías 42: 21).

Na vida do Senhor Jesus na terra, a glória moral da lei foi vista como nunca antes. Ele cumpriu os justos requisitos da lei. Ele mostrou quão justos e bons são os santos requisitos de Deus. E ele exemplificou a lei real: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Tiago 2: 8).

Quando olhamos para Ele, vemos uma vida que foi em cada detalhe para a glória de Deus, uma vida no poder do Espírito. Ele deu esta vida a Deus em sua morte. Ele foi para a morte de boa vontade, e ressuscitou vitoriosamente da morte.

Agora, o crente em Cristo recebeu a vida de ressurreição. Quando isso se desdobra em nós e quando desfrutamos de Cristo e amamos a vontade de Deus - então temos liberdade e objetivo de vida. Esse é o segredo de uma vida verdadeiramente abençoada. É a "lei da liberdade".

Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei.

Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito. Daniel 1: 8; 2 Coríntios 7: 1

Por que os rios são tão sinuosos?

Uma das observações mais interessantes que se pode fazer de um avião é o curso sinuoso de um rio na Terra. Não há dois rios iguais, mas uma coisa vale para todos eles: eles serpenteiam. E a razão para isso é muito simples: eles escolhem o caminho de menor resistência. Eles evitam tudo que está em seu caminho.

Quando você pensa nisso, você percebe que um cristão pode trilhar um caminho sinuoso pelo mesmo motivo. Aqueles que falham em resistir à tentação e ao diabo ou ao mundo estão se desviando do caminho certo no qual Deus quer conduzi-los. Em contraste com Daniel, que estava determinado a não se contaminar, eles cedem às pressões do mundo e fazem concessões.

Isso não deveria ser o caso. Nada precisa levar um filho de Deus a desviar-se. O apóstolo João se dirige aos crentes com as palavras: "Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo."

Crentes, "fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder". Portanto, não precisam ceder à tentação. Em vez de serem vencidos, podem ser vencedores (1 João 4: 4; Efésios 6: 10).

 

Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo. Gálatas 6: 2

Talvez você pense: Quê? eu também devo carregar o fardo de outra pessoa? Eu não suporto isso. Eu já tenho o suficiente para carregar. Todos os dias tenho novas dificuldades e preocupações. Não posso carregar o fardo de outros! - Mas é o que diz em nosso versículo, então deve ser possível. Pode até ser necessário para você. Lemos em Provérbios: “A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.” Portanto, muitas vezes nós mesmos recebemos maior bênção (Provérbios 11: 25).

Como podemos ajudar uns aos outros nas dificuldades e nos problemas? Talvez fazendo uma visita rápida, expressando nossa compaixão, ouvindo.

Talvez por meio de uma palavra de incentivo, de um ato de ajuda. Paulo é um exemplo nisso para nós. Ele estava realmente passando por circunstâncias difíceis, mas não estava preocupado consigo mesmo. Ele pensava nos outros, encorajava-os e orava por eles. Nesse sentido, ele também poderia recomendar seu colaborador Timóteo aos filipenses; pois, ele escreve: "Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado ... Mas bem sabeis qual a sua experiência" (Filipenses 2: 20, 22).

No entanto, encontramos o exemplo perfeito no Senhor Jesus. Ninguém pode carregar nossos fardos como Ele: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si.” Lemos sobre Ele que Ele “compadeceu-se delas” quando viu as multidões (Isaías 53: 4; Mateus 8: 17: 9: 36).

Com este espírito, Ele também carregou um grande fardo que ninguém mais poderia carregar por nós: o fardo do nosso pecado, ali na cruz!

Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo ..., ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém! Romanos 16: 25, 27

Paulo recebeu informação dos crentes em Roma e está orando por eles. Mas seu desejo de vê-los com seus próprios olhos ainda não se tornou realidade.

O que o apóstolo planeja fazer quando os encontrar? Sua resposta está no início da carta: “Porque desejo ver-vos ... a fim de que sejais confortados, isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, tanto vossa como minha.” Paulo quer vê-los para confortá-los e consolá-los! (Cap 1: 11, 12).

Em substituição, ele lhes envia esta carta, que contém as verdades fundamentais da fé cristã e que mostra a justiça, misericórdia, graça, sabedoria e soberania de Deus. De certa forma, isso cumpre seu desejo, pois a carta contém uma tal plenitude da verdade de Deus que os cristãos em Roma, assim como os cristãos do século 21, podem ser confirmados na verdade.

Agora aqui, no final da carta, Paulo enfatiza novamente o quanto ele se preocupa com o fortalecimento dos crentes. É Deus quem “pode confirmá-los”, diz o apóstolo, e acrescenta: “segundo o meu evangelho”. Isso nada mais é do que “o evangelho de Deus ... sobre seu Filho”, que Paulo explicou a eles em detalhes nesta carta (cap. 1: 2, 3).

Por meio desse evangelho, que ainda chama as pessoas a Jesus Cristo, Deus também fortalece os crentes mostrando-lhes em detalhes sua relação inquebrantável com Cristo. Portanto, quer você tenha seguido a Cristo apenas por alguns dias ou por 80 anos - Deus está lhe dizendo, por assim dizer: Você não precisa se voltar para nenhum outro lugar. Só eu posso proteger você.

Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece. Tiago 4: 13, 14

Amanhã não, hoje!

 

Em 8 de outubro de 1871, o Grande Incêndio de Chicago começou, matando 300 pessoas, destruindo 18.000 casas e deixando 100.000 desabrigados. Naquela mesma noite, o evangelista D. L. Moody havia pregado para cerca de 2500 pessoas sobre o assunto: “O que devo fazer com Jesus?” No final, ele disse: “Leve esta palavra para casa com você e pense a respeito. Volte no próximo domingo, e então me diga o que você quer fazer com Jesus! "

Quando Moody voltou para casa após o sermão, ele viu a luz do fogo. E por volta da meia-noite o salão em que ele havia pregado também pegou fogo. Então, o pensamento de suas palavras finais foi um grande fardo na alma de Moody. Ele se perguntou: Quantos de meus ouvintes não têm mais a oportunidade de passar uma semana pensando sobre essa questão crucial? Sobre a pergunta: "O que devo fazer com Jesus?"

Daquele dia em diante, o pregador de renome mundial evitou qualquer sugestão de qualquer prazo que pudesse ser estabelecido antes de escolher Cristo. Moody insistiu repetidamente que a decisão deve ser tomada imediatamente e converter-se a Deus hoje. Temos que ir a Ele quando Ele nos chama! A palavra de Deus diz:

“Hoje, quando ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.” Hebreus 4: 7

E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo-nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao SENHOR, mas, antes, aos médicos. 2 Crônicas 16: 12

O que havia de tão errado com Asa, rei de Judá, ao fazer de tudo para encontrar uma cura para sua grave doença? Se você olhar com atenção, poderá detectar o erro em uma palavra “antes”: não Deus, mas os médicos. O "antes" exclui Deus. Isso torna os médicos (ou qualquer outra ajuda) um substituto para Deus. E isso está errado.

Alguns dizem que, como crentes, “ não devemos recorrer à autoajuda”. Isso só é correto se entendermos que “autoajuda” significa agir sem Deus. Mas devemos por causa disso não recorrer ao médico? Não deveríamos usar os recursos disponíveis para nós em outros problemas?

Um cristão experiente disse certa vez: “O que podemos fazer, Deus não faz; mas o que não podemos fazer, Deus faz!” Podemos e devemos definitivamente perguntar a Deus: “O que posso fazer?” e então fazer com energia. Se o fizermos com Deus e confiando nEle, então não é “autoajuda”, e então também podemos nos perguntar: “O que mais posso fazer?” Ele nos mostrará.

Certamente também é bom se nos perguntarmos em cada empreendimento: Isso me leva a uma dependência que me afasta de Deus? Isso pode ser muito importante para ajuda material, mas também para favores. E também precisamos da sabedoria de cima para ir ao médico e avaliar seus conselhos.

Quanto a Asa, a palavra "contudo" em nosso versículo é significativa. Havia uma história de seu comportamento. É aconselhável ler o capítulo inteiro uma vez.

O teu reino é um reino eterno; o teu domínio estende-se a todas as gerações. O SENHOR sustenta a todos os que caem e levanta a todos os abatidos. Salmo 145: 13 - 14

Uma compilação interessante! Um versículo descreve a grandeza, glória e domínio de Deus; a outra, imediatamente a seguir, fala da misericórdia de Deus.

O Salmo 113 também conecta o poder de Deus com sua compaixão: “Quem é como o SENHOR, nosso Deus, que habita nas alturas?” E: “que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado” (Salmo 113: 5, 7).

Similarmente em Isaías 40. Lá Deus pergunta: “A quem pois me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante?” E então Ele se apresenta como o mestre das estrelas: “quem a todas chama pelo seu nome.” Mas então Ele diz que Ele “dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor”. Sim, “Deus é mui grande; contudo, a ninguém despreza” (Isaías 40: 25, 26, 29; Jó 36: 5).

Aqui o Senhor apóia “todos os que caem”. Estão fracos. E podem cair e tombar, mas “não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a sua mão” (Salmo 37: 24). Podemos tropeçar, cair, mas não ficaremos prostrados!

O SENHOR levanta todos os que estão abatidos. Eles também são fracos. Eles estão deprimidos pelas dificuldades da vida, às vezes oprimidos por outras pessoas. Assim como a "mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos", eles estão curvados, deprimidos e "incapazes de se levantar". Uma imagem triste! (Lucas 13: 11).

Essas pessoas sentem profundamente como são fracas e como falham e, ao mesmo tempo, experimentam como Deus as apóia e ajuda. É justamente nas provações de suas vidas que eles conhecem seu mestre! Que Deus: tão grande e ao mesmo tempo tão cheio de compaixão e misericórdia!

E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. Marcos 15: 37, 38

O Senhor Jesus veio voluntariamente ao mundo - por amor a Deus, seu Pai, e aos homens perdidos. E Ele deu sua vida à morte voluntariamente. Com admiração e adoração, erguemos os olhos para a cruz, onde Ele, o Príncipe da Vida, foi à morte com um grande clamor e entregou o seu espírito nas mãos do Pai. “Ninguém tira a minha vida”, Ele havia dito, “mas eu de mim mesmo a dou” (Joâo 10: 18).

Ele saiu vitorioso da grande luta contra “o que tinha o império da morte”: o diabo. O pecado foi expiado e o poder de Satanás foi destruído. Que vitória! (Hebreus 2: 14).

Como Cristo havia glorificado a Deus, e quão grande deve ter sido o júbilo no céu pela grande obra de redenção que agora foi realizada!

Deus se apressou, por assim dizer, para mostrar aos homens que o caminho para Ele agora está aberto. Ele rasgou o véu no templo, que até então havia fechado o Santo dos Santos, de alto a baixo. Isso significa: Venham à minha presença todos vocês que confessaram seus pecados e crêem em Cristo. Aqui vocês devem ser adoradores na luz sem nuvens, na minha sagrada proximidade e amor.

A raça humana mostrou sua maldade e hostilidade a Deus rejeitando totalmente a Cristo. Mas, na morte de seu Filho, Deus revela sua santidade e justiça, mas também seu amor e graça por todos os que agora vêm a Ele confessando seus pecados. O caminho está aberto a todos.

E ele satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma.. Salmo 106: 15

Pode acontecer que Deus, em sua orientação sábia, nos dá algo que absolutamente queremos e que arrancamos Dele por nossa própria vontade. Mas então o que pedimos será uma bênção? Vamos aprender algo sobre isso com dois incidentes na Bíblia.

O povo de Israel murmurou contra Deus no deserto e O provou: "Quem nos dará carne a comer?" Eles pediram “para satisfazerem o seu apetite”, e perguntaram incrédulos: “poderá ... preparar carne para o seu povo?” Então Deus provou que poderia dar-lhes carne. “E ele satisfez-lhes o desejo”, carne em excesso. Mas qual foi o resultado? Uma grande morte! (Números 11; Salmos 78: 18 - 31).

Deus glorificou a si mesmo, mas em detrimento deles. É assim que Deus deve agir quando sua honra é comprometida e seu poder posto em dúvida.

Outro exemplo: os espias. Para a fé teria bastado a promessa de Deus de que Ele levaria seu povo a uma terra gloriosa. Mas o povo não contava com Deus e queria se certificar por meio de espias. Por instrução de Deus, Moisés atendeu ao pedido deles (Deuteronômio 1: 22; Números 13: 1, 2).

Mas foi um pedido de descrença que revelou o estado do coração. E o relatório dos espias não mudou isso. O povo acabou vendo mais problemas do que antes.

E o resultado? Desânimo total e as graves consequências de sua descrença. Nem um único desta geração chegou à terra prometida, apenas Josué e Calebe, que confiaram totalmente no Senhor, "e vossos meninos, de que dissestes: Por presa serão" (Deuteronômio 1: 39).

Novamente, Deus não ficou devendo a prova de que a terra era "muito boa" - mas em detrimento deles.

Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; ... e tu perdoaste a maldade do meu pecado. Salmo 32: 3, 5

Um jovem professor estava se preparando para o dia seguinte de aula. Ele foi convidado a acompanhar um pregador idoso para um estudo bíblico. Ele não estava disposto, mas finalmente aceitou.

O assunto era então o capítulo 15 do Evangelho de Lucas com a parábola do filho pródigo. Embora o jovem professor tenha sido salvo pela fé no Senhor Jesus, ele se tornou morno e dúbio. O pecado havia encontrado o caminho de volta para sua vida; e ele não encontrou força para se desvencilhar dele.

Mas, neste estudo bíblico, Deus tocou seu coração. Ele ouviu a exortação urgente para se arrepender, para encontrar o seu caminho de volta para o gozo da comunhão com Deus. Ele sentiu claramente a ação do Espírito de Deus, que mostrou a ele o que deveria corrigir em sua vida.

À noite, o jovem lutou outra luta difícil. Mas Deus deu-lhe a força para romper com o pecado que havia roubado a paz e a alegria de seu coração por tanto tempo. Ele confessou seu caminho obstinado a Ele e recebeu o perdão. Como ele estava grato agora por Deus ter interferido em seu caminho de forma tão inesperada para dar liberação naquele dia.

Entoai para a glória de Deus, entoai canção de louvor! 

Louvai o que o honrado Deus fez por nós! 

Porque nos trouxe de volta dos caminhos próprios, 

deu-nos salvação e bênçãos, felicidade imerecida. 

Ele libertou aqueles que antes eram escravos; 

honrai, multidões redimidas, honrai o poder de Deus!

Já desfaleceram as forças dos carregadores, e o entulho é muito, e nós não poderemos edificar o muro. Neemias 4: 10

Os judeus que retornaram do exílio na Babilônia enfrentaram grandes dificuldades ao reconstruir o muro de Jerusalém. O trabalho era difícil e desacostumado e os inimigos não ficavam inativos. No início, eles zombaram. Mas quando viram o progresso, eles ameaçaram os judeus com armas, de modo que guardas tiveram que ser colocados dia e noite. O verso acima vem dessa época.

Não estamos em uma situação semelhante hoje? A “parede” espiritual que deveria proteger o povo e a casa de Deus ruiu em muitos lugares. Essa parede é a aplicação de princípios bíblicos claros; e somos chamados a participar na “reconstrução do muro”. Trata-se do lugar que o Senhor “escolheu para ali fazer habitar o seu nome” (cf. Cap. 2:  17; 1: 9). Só podemos ter uma feliz comunhão com o Senhor e uns com os outros se nos apegarmos a Seus princípios e mantivermos a influência do mundo do lado de fora.

Mas onde uma disposição mundana e princípios amplos penetraram no meio dos crentes, existem inúmeros problemas. Então, muito “entulho” precisa ser removido para que a vida espiritual desperte e se desenvolva novamente.

Somos gratos ao Senhor por haver “carregadores” entre os crentes que se preocupam com essas necessidades? Mas com que frequência sua força diminui quando novos problemas se acumulam diante deles! Surge a pergunta: estamos entre aqueles que aceitam com alegria a bênção, mas não se importam com mais nada? Ou apoiamos os carregadores em oração fiel? E estamos prontos para ajudar a carregar, como o Senhor nos chama?

Guarda-me, ó Deus, porque em ti me refugio! Salmo 16: 1

Você sente a confiança que se expressa nestas palavras - mesmo quando ainda não conhecemos a resposta concreta e a ajuda de Deus? Você sente a relação de amor e carinho que está subjacente a este pedido?

O pedido de preservação é sobre proteção, segurança e tranquilidade. Preservação é o desejo em todas as minhas dúvidas e problemas, com toda a inquietação e agitação. Meu pedido é dirigido a Deus, porque Ele é um preservador realmente competente, que pode e é confiável. Ele não apenas pode guardar, mas também quer guardar, e irá guardar e isso completa e absolutamente.

“... porque em ti me refugio!” Estou em uma situação estressante ou de emergência. Estou fugindo das circunstâncias, de pensamentos deprimentes. E estou procurando por Deus! Não sei nenhum outro lugar onde posso obter ajuda; só ele pode me dar segurança. Por isso que estou procurando por Ele - de todo o coração. Perto dEle encontro refúgio nas hostilidades, nos mal-entendidos, nos pensamentos desesperançados e palavras ofensivas.

E porque eu busco refúgio somente nEle, no meu Senhor e Deus, também é meu pedido que Ele me guarde. Eu só estou seguro com ele. Só com ele me sinto seguro, como em um refúgio nas montanhas durante uma tempestade ou como em minha casa após um dia hostil. Sim, como uma criança pequena corre para os braços de sua mãe e se esconde neles, minha alma só está consolada e segura nos braços de meu Deus.

Senhor, me segura com força hoje e não me solta! Você me protege; coloque-me em segurança! Com você eu posso respirar fundo novamente, ficar calmo! - Obrigado Senhor por me amar tanto!

E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel ...; porque o SENHOR me enviou a Jericó ...; porque o SENHOR me enviou ao Jordão. 2 Reis 2: 2, 4, 6

Quando Elias estava fugindo de Jezabel e de suas ameaças, ele estava abatido e cansado. Então ele pediu para “morrer” (1 Reis 19: 4). Mas agora, no último dia de sua vida, ele está cheio de força e energia.

Elias se deixa guiar por Deus, porque não se tem a impressão de que ele já sabe o destino de sua jornada. Em Gilgal ele diz: “O Senhor me enviou a Betel”; em Betel: “O SENHOR me enviou a Jericó”; e em Jericó: “O Senhor me enviou ao Jordão.” Obviamente, Deus o está conduzindo passo a passo, de estação em estação.

Aqui, no último dia de sua vida, se vê Elias, como no início de seu ministério, quando Deus disse: “esconde-te”. “Levanta-te.” “Vai.” Cada vez Elias era obediente, se levantava e ia segundo a palavra do Senhor (1 Reis 17: 3, 5, 9, 10; 18: 1, 2).

O Senhor também deseja nos guiar passo a passo. De uma situação de vida a outra, de um serviço a outro. Ele pode nos guiar assim, dia após dia? Estamos prontos para isso, somos obedientes a Ele? Ele quer fazer isso até o último dia da nossa vida - seja que volte e nos busque para si, seja que ainda tenhamos que passar pela morte.

Talvez o salmista tivesse homens como Elias em mente quando escreveu: “Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Salmo 92: 14).

“Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.” Isaías 40: 31

Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir. Isaías 59: 1

“O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”, e o crente é “cercado por toda a volta”, ele e sua casa (Salmo 34: 7; Jó 1: 10).

“O SENHOR irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda.” Como o pastor diante de suas ovelhas, assim Ele caminha diante de nós como o bom pastor; Ao mesmo tempo, Ele também nos protege de inimigos que podem nos perseguir por trás

(Isaías 52: 12; João 10: 4). 

Ele estende sobre nós "uma nuvem por coberta" (Salmo 105: 39). 

Embaixo de nós estão os “braços eternos” com os quais Ele nos carrega, “como um homem leva seu filho” (Deuteronômio 33: 27; 1: 31).

Ao nosso redor, na frente e atrás de nós, acima e abaixo de nós - nosso Deus está sempre lá. Mesmo que uma nuvem obscureça nossa visão, sua clara luz volta a brilhar após a tempestade. Essas promessas devem fortalecer nossa confiança em nosso Deus para que possamos lançar todas as nossas preocupações sobre Ele, porque Ele se importa conosco. Como podemos ser gratos por isso! (1 Pedro 5: 7).

“Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. O sol não te molestará de dia, nem a lua, de noite. O SENHOR te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.“ Salmo 121

Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.. Salmo 126: 6

"Oh, Senhor Jesus, como sofreste em todos os lados na terra, participaste das adversidades das tuas criaturas, sofreste fome, sede e cansaço! Teu ser interior sofreu profundamente ao ver as consequências do pecado: doença, possessão, medo e desespero dos homens. Senhor, nós te admiramos!

E ainda assim foi apenas o começo; foi o caminho que te conduziu ao sofrimento infinitamente maior, ao sofrimento da cruz. Desta forma, você glorificou incessantemente a Deus e, assim, provou ser capaz de realizar a única coisa que Deus só poderia receber de ti: a expiação dos pecados por meio do teu sangue.

Você foi previsto para isso. E você sabia o que isso significava. Nós te agradecemos pelo olhar para o Getsêmani, que tua palavra nos permite, para despertar a participação dos nossos corações.

E então nos lembramos, em adoração silenciosa, das três horas de escuridão na Cruz, na qual nenhuma criatura pode penetrar. Lá você foi abandonado por Deus porque nossos pecados pesavam sobre ti. Qualquer louvor é muito pequeno por isso.

Todos nós, que contamos entre os frutos que tua obra de expiação no Gólgota produziu, aguardamos o momento em que você levará teus feixes para casa. Mas também para nós será uma alegria indescritível vê-lo no meio dos teus.

Senhor Jesus, aceite a nossa gratidão pelas tuas lágrimas, pela tua perseverança, pelo teu amor!”

Dia de dor profunda e insondável!

Ó dia cheio de tristeza e grande necessidade,

Onde tu, Senhor, foste abandonado por Deus, 

Tu foste à morte por mim pecador!

Senhor Jesus, teu grande amor 

toca meu coração continuamente. 

Por mim tu te entregaste, 

Adoração a ti, ó homem de dores!

As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. 1 Coríntios 2: 9

Em alguns lugares da Bíblia, Deus associa nosso amor por Ele a promessas preciosas. No entanto, devemos lembrar: Nosso amor por Ele não é o primeiro motivo para suas promessas de bênçãos, pois Ele já nos amou e teve promessas bênçãos para nós e deu seu Filho amado por nós quando ainda éramos pecadores e inimigos.

 

A origem do amor de Deus está em Si mesmo, antes de todos os tempos. E agora Ele se inclina diante de nós para reconhecer nosso fraco amor por ele. Para aqueles que O amam, Ele preparou bênçãos maravilhosas que nunca teriam passado pela cabeça do homem, como mostra nosso verso diário.

A segunda escritura, na qual Deus fala de nosso amor por ele, é encontrada em Romanos 8: 28: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto." Entre os filhos deste mundo que estão em inimizade com Deus, Deus agora vê seus filhos. Eles O amam, por mais fraco que seja seu amor. E eles são mantidos pelo poder de Deus.

Em terceiro lugar, a “coroa da vida” é prometida como uma recompensa preciosa. Será dada àqueles que o amam e emergem da prova da fé como aprovados (Tiago 1: 12).

Finalmente, lemos em Tiago 2: 5 que “o reino” é prometido como herança para aqueles que amam a Deus. No contexto deste versículo, são precisamente “os pobres do mundo” que Deus escolheu para “serem ricos na fé” e que são encorajados com esta perspectiva.

Quatro passagens bíblicas que falam do nosso amor por Deus - e, acima de tudo, mostram seu amor eterno por nós!

O amor ... não guarda ressentimentos ... tudo crê. 1 Coríntios 13: 5, 7

Conversamos com pessoas diferentes da manhã até a noite: com colegas de classe ou com colegas estagiários, com outras mães ou com colegas de trabalho. Alguns são cristãos crentes, alguns ainda não conhecem o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador. Temos que ter em mente este padrão: O amor “não guarda ressentimentos”, “tudo crê”.

O amor não guarda registros dos erros do próximo, porque “não guarda ressentimentos”. Em vez de “guardar”, também se pode traduzir “pensar” ou “aceitar”. Portanto, o amor não pressupõe o mal no outro! Vamos nos fazer a seguinte pergunta, que vai direto ao cerne de nossos encontros interpessoais: Como eu recebo o que minha contraparte me diz interiormente? Como lido com isso - talvez inconscientemente? Se o amor me moldar, não pressuporei nenhum pensamento ruim ou segundas intenções.

E continua dizendo: “tudo crê.” Como é fácil eu não acreditar nas declarações feitas por minha contraparte. Mas, enquanto não tiver prova em contrário, devo assumir o bem e assumir o "risco do amor" sobre mim mesmo. O exemplo de Barnabé é uma grande motivação para isso: ele acreditou no que o recém-convertido Saulo lhe disse. E então ele o apresentou à comunidade de crentes em Jerusalém (Atos 9: 27).

Portanto, o amor está sempre pronto para aceitar os melhores motivos e acreditar no bem dos outros. Se você é um filho de Deus, então Deus, que ele mesmo é amor, deu a você a sua natureza: deixe-a tornar-se visível em você hoje!

" .. para que ... vos torneis co-participantes da natureza divina.” 2 Pedro 1: 4 - 7

Então, eles, vendo a ... Pedro e João ... tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus. Atos 4: 13

Em uma pequena cidade na Birmânia (agora Mianmar) é dia de feira. Também Davi, que está nesta área pela primeira vez, tem algo a oferecer: a Bíblia na língua desta área. Ele começa a ler o Novo Testamento para aqueles que lá vieram. Um grupo rapidamente se formou ao redor dele e ouviu com grande interesse os relatos da vida do Senhor Jesus.

De repente, um camponês o interrompe e diz: “Eu conheço o homem de quem seu livro fala. Ele mora na minha aldeia. Venha, vou te mostrar.” Davi o segue surpreso. Ao chegarem na aldeia, ele nota uma cabana diferente das outras. Não há lixo por aí; e onde você só vê lama crescem plantas verdes. “É aqui”, diz o guia.

O morador sai. E, de fato, não só sua pequena propriedade, mas também ele mesmo é um tanto "diferente": seu rosto, toda sua aparência irradia paz. Ele convida o visitante para o chá. E quando ele descobre que Davi está vendendo livros sobre Deus e seu Filho Jesus Cristo, seu rosto brilha. Ele puxa uma cópia velha e esfarrapada do Evangelho de Marcos: "Este é o livro que fala do meu Jesus", diz ele emocionado. “Há alguns anos, um homem me vendeu no mercado. Eu li todos os dias desde então. Nunca conheci ninguém como Jesus. É o mesmo Jesus que você conhece?"

"Sim, é o mesmo", responde Davi feliz. "Ele é único."

A luz divina brilhou no coração deste birmanês, e agora ele irradiava em atos e palavras, algo do “conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo” a outros como um testemunho de seu Senhor (2 Coríntios 4: 6).