sábado, 31 de outubro de 2020

Aperto e angústia se apoderam de mim; não obstante, os teus mandamentos são o meu prazer. Salmo 119: 143

A famosa pintura A Leitura Proibida, do pintor belga Karel Ooms (1845-1900), impressiona: mostra um idoso e sua filha lendo a Bíblia. Mas eles são interrompidos, erguem os olhos alarmados e se viram. Alguém bateu na porta ou já está entrando? Em todo caso, eles estão correndo risco porque estão lendo o livro proibido.

Quantas vezes nos últimos séculos os cristãos foram perseguidos simplesmente por ler a Bíblia! Ou porque lêem a palavra de Deus em sua língua nacional! Eles foram espancados, sentenciados e executados por isso.


E hoje? Quantos países têm a Bíblia no índice do livro proibido? Com que freqüência sua posseção é punida com prisão, tortura ou morte? Mas mesmo aqui, pessoas são impedidas de ler a Bíblia, porque pais, irmãos ou mesmo cônjuges não querem. Ou porque uma organização religiosa os impede. Mas muitas vezes também nós, nos impedimos: evitamos comentários e olhares das pessoas e não ousamos ler a Bíblia na sala de espera, no trem ou na hora do almoço.


Concreto:


* Será que posso ser pego lendo a Bíblia? Ou não a leio ou não a leio mais ou apenas de vez em quando?


* Regozijo-me com a palavra de Deus “como aquele que acha um grande despojo”? Ou a Bíblia perdeu sua atração para mim? (v. 162).


* Estou em casa na Bíblia? Posso dizer: “A tua palavra é muito pura; por isso, o teu servo a ama”? (v. 140).


A pintura respira perigo - mas também um amor profundo por este livro. Isso impressiona e comove.

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