sexta-feira, 25 de junho de 2021

E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos. Marcos 7: 37

Na viagem de volta da Galiléia, o Senhor Jesus passa por Decápolis. Lá Ele curou o homem possuído por demônios em uma ocasião anterior. Naquela época, os homens da vizinhança pediram ao Senhor Jesus que saísse do seu território. Mas o homem que foi curado anunciou em toda a Decápolis "quanto Jesus lhe fizera" (cap. 5: 1 - 20).

Talvez possamos encontrar um fruto de seu testemunho aqui. Uma multidão se reúne em torno do Senhor Jesus. E então eles trazem um homem surdo e mudo para Ele curar. Mas o Mestre não quer que essa cura seja um espetáculo. Ele tira o doente à parte, ergue os olhos para o céu e suspira antes de dizer: "Abre-te!"


Este olhar do Senhor Jesus para o céu e o seu suspiro sublinham um contraste: a humanidade tornou-se surda à voz de Deus, e a boca do homem não pode pronunciar nada que agrade a Deus; o homem perdeu seu relacionamento com o céu. Mas Jesus veio para restaurar esta relação quebrada entre nós e Deus, para que possamos louvá-Lo com a nossa boca, que “fez tudo ficar bem”.


O comentário da multidão atônita é como um título sobre toda a vida de Jesus. O que contou para o Senhor, porém, não foi o entusiasmo da multidão, mas o arrependimento do indivíduo; não foi a honra dos homens, mas o reconhecimento de Deus. Nisto Ele é um exemplo para o crente, que também deve buscar a aprovação de Deus e não sua própria popularidade. Chegará o momento em que o Senhor expressará sua estima por todo serviço que foi prestado a Ele e em seu interesse: “Bem, servo bom e fiel! No pouco foste fiel, sobre muito te colocarei" (Mateus 25: 21).


Leitura Diária da Bíblia: 1 Samuel 31: 1 - 13; Colossenses 2: 16 - 23

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