Como homem, o Senhor Jesus não tinha posses terrenas e não desejava nada na terra. Ele era um estranho aqui que “não tinha onde reclinar a cabeça” (Mateus 8: 20). Mas quão rico Ele era em Deus! Isso é o que este Salmo nos mostra, que profeticamente aponta para o Messias, para o Filho de Deus.
A presença de Deus era maior e mais preciosa para Ele; ali estavam os "lugares deliciosos" para ele. Como filho, Ele sempre estava "no seio do pai" e ainda era completamente um com o pai como era antes de vir à Terra. E sua comunhão prática com o Pai como homem correspondia a isso. Assim Ele era "o Filho do Homem que está nos céus" (João 1: 18; 3: 13).
Mas, ao mesmo tempo, Ele ansiava por voltar lá como homem. É por isso que Ele disse aos seus discípulos: "Se me amásseis, certamente, exultaríeis por ter dito: vou para o Pai" (João 14: 28). Mas antes de ir para o céu como Homem Glorificado, Ele teve que realizar a obra de redenção que o Pai Lhe deu.
A passagem por este mundo significou sofrimento e renúncia para ele de muitas maneiras. Mas Ele "dessedentar-se-á no ribeiro" - Deus sempre Lhe deu algo refrescante (cf. Salmo 110: 7). Então, Ele se alegrava pelo céu por um lado e desfrutava do refrigério de Deus por outro. A herança e o cálice em nosso verso falam disto simbolicamente.
Se seguirmos os passos do Senhor Jesus, também nós seremos sustentados por uma "feliz esperança" e, ao mesmo tempo, fortalecidos pela presente bênção de Deus. Nada deve ser mais valioso para nós do que a comunhão com Deus. Então também vemos nossas "linhas de medição cair em lugares desejosos": A herança celestial assume contornos cada vez mais sólidos.
Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 20: 5 - 23; Salmo 106: 16 - 31
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