Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao jumento bravo? Jó 39: 5

O jumento montês é uma figura do homem natural. Isso já emerge de Jó 11: 12: "O homem nasce como a cria do jumento montês!" Verdadeiramente nenhum elogio! Mas a Bíblia revela implacavelmente: “Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!" - "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum." - "Porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice." - “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Jó 14: 4; Romanos 7: 18; Gênesis 8: 21; Romanos 3: 23).

Por meio da criação, educação e leis, o homem tentou domar sua selvageria; mas quão pouco ele conseguiu! - Que imagem nós cristãos temos de nós mesmos? Não costumamos nos considerar secretamente mais nobres? Ou às vezes nos assustamos conosco mesmos? Sobre tudo o que sai de nossos corações? Não, não somos melhores em nós mesmos do que os demais. Nós também ainda temos essa “natureza de jumento montês” em nós e, portanto, somos fundamentalmente capazes de todo o mal. Se nos cientificarmos disso, nos apegaremos ao Senhor e fortaleceremos a nova natureza que nos foi dada, por meio da nutrição espiritual, para que ela possa se desenvolver.

O jumento montês quer ser livre, quer se livrar de todos os grilhões. Este é exatamente o ardil do diabo com os homens: “Realize-se, jogue todas as restrições ao mar! Então você estará livre." Assim, o homem se torna cada vez mais egoísta, desenfreado e sem Deus. Na realidade, ele está nas garras de Satanás.

E nós crentes? Levamos nossas vidas como nós achamos adequado ou perguntamos pela vontade do Senhor em tudo? A verdadeira liberdade cristã é viver segundo a vontade de Deus por gratidão em comunhão com Ele. A vontade de Deus é o melhor que pode nos acontecer!

Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 22: 1 - 10; Filipenses 1: 12 - 20