sexta-feira, 15 de abril de 2022

Mas entregou Jesus à vontade deles. Lucas 23: 25

Com esta decisão do governador romano Pilatos, começou a caminho de nosso Senhor ao Gólgota, onde o crucificaram. Não podemos deixar de pensar aqui nas palavras do apóstolo Pedro: "A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus..." (Atos 2: 23).

 

O Filho de Deus foi entregue nas mãos de homens pecadores! Reconhecidamente de acordo com o conselho específico de Deus - mas ainda entregue à vontade dos homens. Eles agora podiam fazer com Ele o que tinham sonhado em seus corações sombrios. Sim, era a hora deles “e o poder das trevas" (Lucas 22: 53).


É este o mesmo "homem" de quem Pedro diz: "... varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais"? Sim, é o mesmo de quem os Evangelhos registram que "Sua palavra tinha autoridade", que "saía dele virtude" para curar, e que Ele podia comandar os espíritos imundos com autoridade. É o mesmo cuja voz acalmou a tempestade e ressuscitou os mortos, e que, porque sua hora ainda não havia chegado, simplesmente se afastou "do meio deles" (Atos 2: 22; Lucas 4: 30; 6: 19; Marcos 1: 27).


Mas aqui vemos o cumprimento da palavra: "Estou como um homem sem forças". Quão baixo se humilhou o Filho de Deus! Ele tinha poder, mas tornou-se como um homem que não tem nenhum. Todo o Seu poder divino, que Ele havia usado implacavelmente para o bem da humanidade, Ele não usou agora para Si mesmo (Salmo 88: 5).


Bendito seja nosso Senhor, que se dispôs a percorrer este caminho de sofrimento até o fim, e que suportou a amarga vergonha de ser "rendido" à vontade do homem!


Leitura diária da Bíblia: Gênesis 7: 1 - 16; 1 Pedro 4: 1 - 6

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