sexta-feira, 21 de abril de 2023

Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele. 1 João 3: 1

Em 1973, o filósofo L. Kolakowski fez declarações notáveis sobre o desenvolvimento do cristianismo:

 

"O cristianismo parece estar possuído por um medo de cair cada vez mais na posição de uma seita isolada. Ele faz tentativas insensatas de adaptação para não ser devorado por seus inimigos. Ele procura adotar as cores de seu ambiente na esperança de salvar sua vida desta forma, mas na realidade perde sua identidade, que consiste precisamente na separação do sagrado e do profano".


Esta crítica acerta o alvo. O cristianismo há muito perdeu sua identidade. Com os discípulos de Jesus, por outro lado, esta identidade era clara - "eles haviam estado com Jesus" (Atos 4:13).


No caso de Israel, vemos o mesmo: enquanto eles, como povo de Deus, não se misturaram com as outras nações e suas influências religiosas e morais, eles impunham respeito por parte das nações pagãs. Foi um testemunho vivo do poder e do amor de Deus. Mas quando Israel se misturou com os outros povos, perdeu sua "identidade", seu caráter de testemunha de Deus, e foi para a destruição.


A grande artimanha do inimigo é desfocar a linha que separa o limpo do impuro e o santo do profano. Nunca devemos esquecer que um cristão que segue seu Senhor como discípulo tem outras fontes, outros meios e outros fins para sua vida do que o mundo. Seus interesses são celestiais. Ele nasceu de Deus e leva sua vida como um filho de Deus. Portanto, apenas uma voz é autorizada para ele: a voz de Deus, que lhe é familiar através de sua Palavra e através de seu Espírito.


Leitura diária da Bíblia: Jeremias 28: 1 - 17; Romanos 3: 21 - 31

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