Por sua ascendência e formação religiosa, o apóstolo Paulo tinha todos os motivos para se orgulhar. Antes de sua conversão a Cristo, ele experimentou muito reconhecimento por parte de seus compatriotas.
Mas então Cristo, o Senhor glorificado, aparece a ele na estrada para Damasco. E agora todos os méritos religiosos perdem seu valor para Paulo. O que antes era valioso para ele, Paulo agora considera como perda - como esterco, ao qual ele renuncia de bom grado. O que lhe dá a motivação para fazer isso? É a pessoa do Senhor Jesus, que agora vale infinitamente mais para ele do que qualquer outra coisa.
Pela fé, Paulo está justificado e - no que diz respeito à sua posição diante de Deus - "em Cristo". Mas Paulo quer "ganhar" Cristo cada vez mais, conhecê-Lo e conhecer Suas glórias cada vez melhor. Em sua vida diária de fé, deve ficar visível onde ele está em termos de posição: em Cristo.
Portanto, Paulo não está preocupado com um conhecimento puramente intelectual, mas também quer ter cada vez mais experiências de vida com seu Senhor. O poderoso poder de Deus, que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, também ressuscitou os crentes - espiritualmente falando - com Cristo. É nesse poder de ressurreição de Cristo que Paulo quer viver (Efésios 2: 6; Colossenses 2: 12; Romanos 8: 2).
Viver nossa vida nesse poder geralmente significa que nós, como o próprio Senhor Jesus, passaremos por sofrimentos por parte do mundo. Mas esses sofrimentos também servem para aprofundar ainda mais nossa feliz comunhão com o Senhor.
Leitura diária da Bíblia: Lamentações 2: 1 - 10; Salmo 43: 1 - 5