A preocupação é como a grama que volta a crescer imediatamente após ser cortada, e é preciso cortá-la várias vezes para mantê-la curta. Da mesma forma, a oração regular é uma necessidade para nós, crentes, se quisermos nos livrar da influência consumidora e paralisante da preocupação.
"Inquietos por coisa alguma" não significa que devemos viver em um descuido superficial. Pelo contrário, os filhos de Deus não precisam se refugiar na superficialidade e na distração, como o mundo que engana a si mesmo.
Pensemos por um momento no apóstolo Paulo. "O cuidado de todas as igrejas" o assolava diariamente (2 Coríntios 11: 28). Ele não ignorava simplesmente o fato, mas constantemente levava essa preocupação ao Senhor. Esse era o segredo de seu poder.
"Em tudo", isso é tão precioso! Isso nos dá toda a franqueza para nos achegarmos a Deus, "com infantilidade, sem timidez", como diz um poeta. Isso significa: nenhum aspecto de nossa vida está isento desse privilégio.
"Com ações de graças", nunca devemos ignorar essa injunção, pois por meio dela somos preservados da vontade própria. Será que os discípulos no lago teriam clamado com tanta reprovação: "Mestre, não te importa que pereçamos?" se tivessem agradecido a Ele por estar com eles? (Marcos 4: 38).
Portanto, façamos mais uso do privilégio da oração aberta e sem reservas, colocando nossas preocupações diante de Deus e não as retirando novamente.
Leitura diária da Bíblia: Lamentações 1: 12 - 22; Salmo 42: 7 - 11
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