terça-feira, 19 de março de 2024

Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; e dá a qualquer que te pedir; e, ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. Lucas 6: 29, 30

Pergunta: Por vezes, ensina-se que passagens como esta só se aplicam ao futuro reino de Deus e, por isso, não se destinam aos crentes do nosso tempo. Isso é correto? 

Resposta: Não, de forma alguma! As "verdades do reino", como são chamadas, destinam-se a todos os que nasceram de Deus; e ninguém pode pertencer ao reino de Deus se não nascer de novo (João 3: 3, 5). De fato, o reino tem um aspecto futuro, que só se cumprirá quando o Rei regressar do céu com poder. 


Mas há também um lado presente do reino de Deus que é tão verdadeiro e importante como o futuro. E assim como todo verdadeiro cristão é um filho na família de Deus e um membro do corpo de Cristo, ele também é um cidadão neste reino. 


O estabelecimento da igreja de Deus não põe de modo algum de lado o reino na sua forma atual. Uma relação não se sobrepõe à outra e não elimina a responsabilidade que lhe está associada. Paulo não pregou apenas o evangelho para a salvação dos homens, mas também o "reino de Deus". Isto significa que ele também pregava as justas reivindicações de Deus sobre a humanidade (Atos 20: 25; 28: 31). 


Se Deus "nos resgatou do poder das trevas e nos transferiu para o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1: 13), então temos de nos comportar de uma forma que corresponda ao caráter e aos princípios básicos deste reino. Encontramos esses princípios no Sermão da Montanha, proferido pelo Senhor Jesus em Mateus 5 a 7, entre outros lugares. 


Leitura diária da Bíblia: Deuteronômio 9:1 - 17; Mateus 23: 23 - 39



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