E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus. Marcos 1: 20

"Sigamo-lo!"

“Sigamo-lo!” Isto é um programa suficiente para preencher uma vida inteira. É o suficiente para fazer você e eu feliz.

"Sigamo-lo", o que isso significa? Significa: O Senhor Jesus está indo em frente e nós estamos seguindo. Ele nos chamou como chamou Tiago e João naquele tempo. Também pode ser necessário deixarmos as condições de vida e as pessoas para trás, que poderiam nos impedir no caminho da sucessão. Então, Tiago e João deixaram seu pai Zebedeu e seus empregados no barco, porque outro, maior, os havia chamado. Se a resposta para este chamado for afirmativa, ela precisava ser dada agora. Tiago e João deram essa resposta a Ele! - Sigamo-lo!

Isso deixou claro, quem a partir de então estabeleceu a direção: o Senhor Jesus. Ele era o mestre, eles eram seus discípulos que O seguiam. A partir de agora, a vontade dele valia, não a opinião deles. Ele os conectou consigo. Enquanto o seguiam, andavam o mesmo caminho que Ele andava - no mesmo ritmo. Eles não podiam se dar ao luxo de ir mais rápido ou mais devagar ou seguir uma rota diferente. De qualquer forma, eles o teriam perdido de vista.

E aqui reside toda a segurança do discípulo: que ele tem um mestre a quem confiou a orientação de sua vida, de quem aprende seguindo e servindo a Ele.

É por isso que queremos escrever essas duas palavras para o dia de hoje e todos os seguintes: Sigamo-lo!

Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos. 2 Timóteo 4: 13

O apóstolo Paulo está em cativeiro em Roma. Sua vida e ministério ao Senhor estão chegando ao fim. Paulo ficou muito solitário. Ninguém está com o fiel servo de Deus, apenas Lucas ainda está com ele. Seu fiel amigo e cooperador Timóteo permanece em Éfeso. O apóstolo escreve-lhe uma última carta. Como Paulo anseia em vê-lo! "Procura vir ter comigo depressa", ele pede. Mas Timóteo não deve vir sozinho, ele deve trazer Marcos com ele (capítulos 1: 4, 4: 9, 11).

Paulo ainda tem um desejo pessoal? Sim, Timóteo ainda deve trazer a capa deixada para trás, os livros e os pergaminhos. - O inverno estava chegando. Portanto, Timóteo deveria partir a tempo de Roma, para que Paulo não tivesse que passar frio (capítulo 4: 21). Evidentemente ele não tinha uma segunda capa.

O Espírito Santo gostou de incorporar o desejo do apóstolo nas Escrituras. Isso não nos mostra o quanto Deus se importa com as necessidades muito pessoais de Seus servos? Até mesmo uma capa e livros importam para ele na inspirada palavra de Deus. As menores coisas da vida cotidiana dos crentes não são indiferentes a ele. Quão encorajador para nós: podemos confiar nossa vida cotidiana ao nosso Pai Celestial!

Sim, mesmo em nossas vidas, Deus toma conhecimento de assuntos aparentemente triviais! Às vezes somos tão insensatos e acreditamos que essas "pequenas coisas" escapam de sua atenção. Mas se pensarmos assim, então essas coisas - roupas que nós vestimos, os livros que lemos - podem ser as que se tornam uma armadilha para nós. Não queremos repensar as pequenas coisas da nossa vida cotidiana novamente nesta luz?

Livra-te, salva a tua vida … Apressa-te, refugia-te nela. Gênesis 19: 17, 22

Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Lucas 19: 5

Durante a viagem em família, ela passa por uma bela casa de campo. Na cumeeira, há um verso dizendo: Deus criou o tempo, sobre pressa ele não disse nada.

“Olha, pai, o que está escrito lá!” O garoto puxa a manga do pai e aponta para o verso.

"Com isso um cidadão tranquilo quer expressar que ele não se importa com a pressa nem o prazo", diz o pai.

"Isso é um versículo da Bíblia?", Pergunta o menino.

"Não, mesmo que pareça assim. E ele também não está certo. É verdade que Deus criou o tempo. Mas ele também falou de pressa. Você se lembra como aconteceu com Ló, quando Deus quis destruir Sodoma? Então ele fez dizer a Ló: 'Saia de Sodoma o mais rápido possível, para que você não pereça!' Mas estou pensando em outra história. Quando o Senhor Jesus veio a Jericó, havia um homem que queria vê-lo."

"Você quer dizer a história de Zaqueu? "

"Exatamente. Você sabe o que o Senhor Jesus disse a Zaqueu quando o viu na árvore?"

"Sim, foi o que aprendemos de cor durante escola dominical: "Zaqueu, desça depressa, pois hoje tenho que ficar em sua casa."

"E Zaqueu fez isso imediatamente. Pois o Senhor Jesus sabia que Zaqueu estava querendo a salvação, e por isso ele a recebeu no mesmo dia. Quando se trata da salvação da alma, Deus pede que as pessoas se apressem, porque em breve o juízo virá sobre o mundo incrédulo. E então será tarde demais para uma volta".

Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Romanos 8: 33, 34

Se um processo judicial passar por várias instâncias até que o veredicto final seja finalmente pronunciado, isso pode significar anos de insegurança para o réu; Quando Deus está acima de seus escolhidos, não há incerteza opressiva.

Os primeiros capítulos de Romanos nos mostram como o pecador é convencido. Quando ele confessa seus pecados e crê no Senhor Jesus e em seu sangue, ele é absolvido de toda culpa. Nosso verso da Bíblia diz: Esta absolvição é final, e um apelo contra o veredicto não é possível. "É Deus quem os justifica" a mais alta autoridade há muito já pronunciou o veredicto final! Quando alguém toma Deus pela Sua Palavra e reivindica a Expiação do Senhor Jesus e as promessas de Deus com fé, toda insegurança desaparece dos corações.

No entanto, Satanás, o "acusador dos irmãos" (Apocalipse 12: 10, Zacarias 3: 1 - 5), procura acusar os crentes a Deus. Mas sua queixa não é aceita pelo juiz supremo. "É Deus quem justifica"; nenhuma objeção pode ser apresentada contra o julgamento.

É mais perigoso quando o inimigo tenta enganar os filhos de Deus, acusando e duvidando de si mesmos repetidamente. Então é importante que nos baseemos conscientemente na Palavra de Deus, por exemplo, nos versículos de Romanos 8, expondo e rejeitando assim os sussurros do diabo como mentira.

Todas as reclamações rejeitadas
Lá são desarticuladas.
Diante do cordeiro de Deus
O acusador calado se vai.

Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão. Apocalipse 22: 3

"Seus servos o servirão", isto vale para os crentes da cidade celestial já durante o Reino Milenar de Paz do Senhor Jesus. Mas além disso, eles oferecerão o culto que é devido a Deus e ao Cordeiro por toda a eternidade.

Em Apocalipse 5: 9, 10, encontramos o texto de uma nova canção com a qual os fiéis honram o Cordeiro: "Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra!"

Entre os incontáveis ​​crentes que cantam essa canção estaremos, eu e você também. Podemos imaginar isso? Como isso pode nos deixar indiferentes! E, no entanto, desejamos que a antecipação do gozo de nossos corações cresça neste momento.

Por toda a eternidade, a obra redentora do Senhor Jesus nunca será esquecida. No entanto, mesmo na terra, temos o alto privilégio de servir a Deus como sacerdotes. Os crentes hoje são "um sacerdócio santo, a fim de oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pedro 2: 5).

Portanto, não queremos adiar nossa adoração para os dias futuros, mas praticar hoje este ministério sacerdotal: "Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome." (Hebreus 13: 15). Se fizermos isso o tempo todo, não apenas nas reuniões dos fiéis, e não apenas em ocasiões especiais - não teremos uma degustação da atmosfera do céu em nossos lares?

(O pai disse:) se tu podes alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê. Marcos 9: 22, 23

Essa conversa é uma das cenas mais pungentes do Novo Testamento. Ali um homem traz seu único filho, possuído por um demônio violento, que muitas vezes o joga na água e no fogo. E isso desde a infância. Apenas com dificuldade o pai pode salvá-lo todas as vezes. Não é de admirar que o homem exclame: "Se tu podes alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos!" Como nós o entendemos bem!

À primeira vista, diríamos que o homem está no lugar certo. Porque só Jesus pode ajudá-lo! Mas o Senhor ouve outro tom que soa em suas palavras. O pai pergunta: "Se tu podes alguma coisa", - e há um toque de dúvida: pode - e acima de tudo, o Senhor quer mesmo assim?

O Senhor responde este ‘Se’ com outro ‘Se’: Se podes crer. Ele diz: O mais importante agora não é a questão de saber se sou capaz; o mais importante é se você crê. E Ele lhe diz: “Tudo é possível ao que crê.” O pai não se defende agora, mas aceita a correção e diz: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” Que vergonha para ele, mas refrescante ao mesmo tempo, esta resposta sincera! Então o Senhor expulsa o demônio e devolve o menino a seu pai.

Às vezes nos sentimos semelhantes quando estamos em necessidade. Nós então dizemos: "Se tu podes, então venha e nos ajude!" E Deus, semelhantemente nos dá a entender que Ele não responderá. Não! Devemos nos apoiar com fé - por mais fraca que seja - nas claras promessas de Deus, e descansar em confiança naquele que sozinho tem poder e pode fazer todas as coisas.

Fazei isto em memória de mim! Lucas 22: 19

Se convidarmos para uma refeição juntos, isso geralmente é baseado em uma razão concreta. Gostamos de convidar, por exemplo, para um casamento, aniversário ou feriado. E a ocasião da refeição dá ao estar junto um certo cunho, um certo caráter. Por conseguinte, nos vestidos e nos comportamos em conformidade.

Totalmente diferente de todos os convites que damos é, no entanto, "a ceia do Senhor" (ou: ceia pertencente ao Senhor, 1 Coríntios 11: 20). Esta ceia foi preparada pelo próprio Senhor Jesus. Aqui ele é o hospedeiro; e Ele não nos deixou no escuro sobre o propósito de sua ceia: deve ser celebrada "em sua memória". Essa indicação encontramos três vezes no Novo Testamento. Isso dá ao "partir do pão" um caráter muito especial, solene e sério (Lucas 22: 19, 1 Coríntios 11: 24 - 25).

Como no início da cristandade, os crentes ainda se reúnem hoje "para partir o pão" (Atos 20: 7). Eles também se juntam com outras intenções, por exemplo, orar a Deus e contar-lhe suas preocupações, ou ser fortalecidos na fé pela Palavra de Deus. A reunião para partir o pão, no entanto, tem um caráter especial. Difere das outras reuniões porque é tudo pelo próprio Senhor Jesus, porque acontece "à sua memória".

Quando nos reunimos "para partir o pão", não é para pedir-Lhe ou receber algo Dele, mas para pensar nEle e em Sua morte e trazer algo a Ele e ao Pai: a gratidão e a adoração de nossos corações. Através disso, podemos dar ao nosso Senhor, que ainda é "rejeitado pelos homens", a honra que lhe é devida. Todas as vezes que fazemos isso, o fazemos não por nós mesmos, mas por Ele "em sua memória "(1 Pedro 2: 4; 1 Coríntios 11: 25).

Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as. Hebreus 11: 13

Férias de verão! Mais uma vez nós viajamos com nossos filhos para a praia. E como sempre, fizemos uma pequena "competição" pouco antes do destino: "Quem vê o mar primeiro?" Da estrada que leva ao nosso resort, se pode ver o mar por um curto período de tempo.

Especialmente ao sol, esta é uma ótima vista: o mar azul profundo com os pontos brilhantes de luz nas ondas, as muitas velas brancas dos atletas e acima o céu azul claro.

Já muito antes deste ponto, todos olham ansiosamente para fora da janela, não para perder a visão, mas para se tornar o primeiro. Então o mar desaparece novamente dos nossos olhos e demora um pouco até chegarmos ao nosso destino. Mas a cada quilômetro que percorremos, a expectativa aumenta. Já "saudamos" o mar e recebemos uma "antecipação" do que nos espera em breve.

O contexto do nosso texto bíblico fala de Abraão, Isaque e Jacó. E, certamente, nossa pequena ilustração não pode refletir a intensidade com que essas antigas testemunhas esperavam pelo cumprimento das promessas de Deus. Com que ansiedade eles terão aguardado. Repetidas vezes eles terão recordado as promessas de Deus: a herança na Terra Prometida e a promessa de bênção, que iria se cumprir na semente de Abraão. - Na fé, Abraão previu o dia do Messias e se alegrou (João 8: 56).

Em sua vida, Deus não deu aos patriarcas a herança, "nem sequer o espaço de um pé" (At 7: 5). Eles só viram "de longe", mas mesmo assim puderam se regozijar. E a fé nessa herança marcou o caminho deles. Ele os fez "estranhos" na terra e deixou-os partir cheios de confiança.

Conserva o modelo das sãs palavras. 2 Timóteo 1: 13

Uma olhada nos fenômenos dos tempos não nos dá uma imagem otimista de nosso mundo. Mas foi diferente com o povo de Israel quando eles pensaram na jornada iminente do deserto? Qual foi a motivação deles, para começar esta jornada? Foi a libertação do cativeiro, o júbilo do resgate no Mar Vermelho. Uma profunda gratidão pela "grande salvação" que experimentamos, não seria um bom remédio contra o medo e o desânimo?

Em todo o caminho através do deserto, os israelitas, fiéis à sua missão, desarmaram o santuário de Deus a cada partida e, rearmaram de novo, no lugar onde quer que viessem. Assim também devemos ter a coragem de constantemente confirmar a fé confiada a nós e expô-la no tempo em que Deus nos fez testemunhas.

E precisamos de coragem para isso. Porque já podem ser ouvidas vozes, que dizem: "A palavra verdade só será no plural no futuro." Mesmo hoje, uma verdade espiritual universal não é mais reconhecida, e aqueles que defendem uma clara convicção com firmeza, é hostilizado como um "fundamentalista" intolerante - independentemente de quais princípios ele representa, por mais pacífico ele seja.

Então entendemos porque Judas, em sua carta, chama a vinda do Senhor para o arrebatamento "a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo" (Judas 21). Com relação ao nosso relacionamento com o Senhor, o arrebatamento será a culminação de Sua graça, mas à luz das condições na Terra, o arrebatamento será misericordioso.

Então a vinda do Senhor é a nossa verdadeira esperança. E se a entendermos bem, ela não vai nos paralisar, como se tudo o que podemos fazer não fosse mais necessário. Isso nos estimulará a remir o tempo que nos resta, para agir até que Ele venha.

Perseverai em oração, velando nela com ação de graças. Colossenses 4: 2

Oração é a respiração da alma. Tão vital é a oração! O pecador chega a Deus por meio de uma oração em que ele confessa seus pecados. E para a vida espiritual do cristão, a oração regular é uma necessidade absoluta. Sem oração, sufocaríamos nos cuidados da vida cotidiana e da vontade própria. Portanto, o Senhor nos convida em sua Palavra repetidas vezes para perseverar na oração. Mas além disso, devemos também vigiar em oração. O que se entende por isso? Vamos pensar em alguns aspectos:

• Devemos estar vigilantes antes da oração. para que possamos estar na posição correta diante do Santo Deus e falar em confiança infantil ao nosso Pai (cf. 1 Pedro 1: 17; João 16: 26, 27; Hebreus 4: 16).

• Vigilância na oração é necessária para que nossos pensamentos não se desviem. Se soubermos concretamente por que realmente queremos orar, nossos pensamentos não se desviam tão rapidamente. Também orar em voz alta pode ser uma boa ajuda.

• Precisamos de vigilância mesmo depois da oração. Esperamos que Deus responda às nossas orações. Portanto, deveríamos observar atentamente como Deus nos responde.

O apóstolo Paulo conecta vigiar em oração, com ações de graças. Orar é muito mais do que apenas pedir. Orar também é agradecer. E por quanto podemos agradecer a Deus diariamente, pela salvação eterna e por todas as outras bênçãos que Ele nos deu. Mas também por sua graça e misericórdia em nossas vidas diárias. E, claro, devemos agradecer-lhe quando Ele responde a nossa oração. Quantas vezes nos esquecemos disso e consideramos o atendimento da oração como natural. Portanto, sejamos vigilantes em relação à ação de graças!

Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa. 1 João 1: 3, 4

Nos primeiros versos desta carta, o apóstolo João escreve sobre a comunhão que os apóstolos tinham com Deus e na qual todos os crentes são introduzidos. Há dois lados nessa comunhão: comunhão com o Pai e comunhão com Seu Filho Jesus Cristo.

Deus quer comunhão com os homens que Ele criou. Comunhão em vista de sua criação, comunhão na direção de seus caminhos com este mundo e em vista de seus conselhos com os crentes. Acima de tudo, comunhão com respeito a seu Filho (Gênesis 2: 19; Apocalipse 1: 1; Mateus 3: 17).

Pelo pecado a comunhão do homem com Deus foi interrompida. Mas "Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus". E o crente recebeu uma nova natureza capaz de amar a Deus e ter comunhão com Ele. Na bem-aventurança eterna, desfrutaremos desta comunhão com Deus em completa alegria e sem qualquer perturbação (1 Pedro 3:18, 1 João 4: 7 - 8).

Mas a alegria dos crentes já deveria ser completa agora; por isso, João escreve sobre a comunhão com o Pai e o Filho. Acima de tudo, podemos experimentar esta comunhão e alegria, compartilhando os pensamentos do Pai sobre o Filho e os pensamentos do Filho sobre o Pai. Então olhamos para as excelências da pessoa e obra do Senhor Jesus e admiramos sua obediência, sua devoção a Deus e seu amor ao máximo, e temos nisso os mesmos pensamentos e sentimentos que o Pai: temos comunhão com Ele sobre Seu Filho. E com o Filho compartilhamos a alegria do Pai, que Ele nos revelou - Essa é a alegria do céu!

Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Efésios 4: 32

Eu também fui perdoado!

Um jovem empregado havia cometido um grave delito. Ele foi chamado para o escritório do chefe e esperava ser demitido no local e talvez até levado à justiça. O patrão perguntou-lhe se ele admitisse o seu erro. O jovem fez isso com remorso claramente reconhecível. "Sob estas circunstâncias", continuou o patrão, "não vou processá-lo e compensá-lo pelos danos que causou".

Bastante estupefato, o empregado permaneceu em silêncio. Então, quando ele estava prestes a sair, o chefe acrescentou: "Você é o segundo nesta empresa que foi culpado e depois perdoado. O primeiro, coisa que você deve saber, fui eu. Se você é perdoado agora, é porque sei por experiência própria o que é perdão. Eu sou um cristão!”

Esta história mostra como um cristão pode colocar os ensinamentos do Senhor Jesus em prática. Não confiar em todo o mundo, mas do desejo de perdoar aquele que admite suas transgressões. Se sentimos claramente que uma grande dívida nos é perdoada por amor a Jesus, então também testemunharemos mais facilmente. Então, temos um profundo desejo de reconciliação. O perdão recebido cria um novo relacionamento entre aquele que ofendeu e aquele contra quem sua ofensa é dirigida.

É muito bom e útil quando temos uma profunda consciência de nosso próprio estado, onde o amor de Deus nos encontrou uma vez. Porque então somos capazes de ser misericordiosos e perdoar aos outros!

Éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.  Efésios 2: 3

Para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo. 2. Pedro 1: 4

Desde Adão, o crente ainda tem a velha natureza, a "carne". Mas ele também tem uma nova natureza que ele recebeu no novo nascimento. Ambas existem lado a lado, mas estão em conflito uma com a outras. Elas têm tão pouco em comum quanto a luz e as trevas. Sua origem, princípios e inclinações são opostos.

O crente não é responsável pela existência da natureza antiga, mas apenas pelos seus efeitos. Quando permitimos que ela tenha efeito ou se mostre, o espiritual dentro de nós é obstruído. A velha natureza não precisa nos impedir de viver em comunhão feliz com Deus.

Não são as duas naturezas, que são responsáveis ​​diante de Deus; Responsabilidade sempre se refere à pessoa. Também não significa que a nova natureza nasceu de Deus: isso é dito da pessoa, o ser responsável.

As características da natureza antiga são o desejo pelo mal e a rebelião contra Deus. Na nova natureza, há alegria na santidade, obediência e dependência de Deus.

O alimento da natureza antiga é o mundo com sua variada oferta para todos os gostos. O alimento da nova natureza é Cristo, bem como a Palavra de Deus e as bênçãos celestes do cristão.

A força motriz da natureza antiga é Satanás, a da nova natureza é o Espírito Santo. A velha natureza trabalha para a morte, a nova para a vida.

Por isso, é dito: "andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5: 16).

Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. 1 Timóteo 3: 16.

O Mistério da Piedade (7)

O mistério da piedade termina com a afirmação de que Cristo foi recebido em glória. Constitui um certo clímax na descrição do Senhor e é de grande importância para uma vida piedosa.

A palavra "recebido (ou elevado)" é usada várias vezes no Novo Testamento para descrever a ascensão de Jesus (veja Marcos 16: 19, Atos 1: 2). Esta Ascensão não foi um grande espetáculo - onde o mundo não viu nada - e ainda assim foi de grande participação do céu.

Já na ressurreição de Cristo, os atributos de Deus do Pai se manifestaram - como se o Pai tivesse posto em movimento tudo para levantar seu Cristo da morte e exaltá-lo acima de tudo. Aquele que "havia descido até às regiões inferiores da terra", “é também o mesmo que subiu acima de todos os céus" (Romanos 6: 4; Efésios 4: 9, 10).

A ascensão é a resposta de Deus para a cruz e o sofrimento expiatório do Filho do Homem: "se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará nele mesmo.” Deus não queria esperar até o reino de 1000 anos para a glorificação, não, Ele imediatamente O glorificou apenas 40 dias após a ressurreição (João 13: 31, 32).

O sinal visível da presença de Deus em Israel era a nuvem. Também na Ascensão nós temos uma nuvem; ela tomou Jesus diante dos olhos dos discípulos. Ela lembra a nuvem no Monte da Transfiguração, de onde veio a voz: "Este é o meu Filho amado; a ele ouvi" (Lucas 9: 35).

A ascensão de Jesus - uma homenagem impressionante de Deus!

Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também te não faças semelhante a ele. Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus olhos. Provérbios 26: 4, 5

O que nós, como crentes, devemos fazer agora? Deveríamos "responder à loucura do tolo" ou não? Ambos não são possíveis ao mesmo tempo. Pense nisso por um momento:

Um tolo na Bíblia geralmente é uma pessoa que se recusa a contar com Deus em sua vida. Geralmente um tal afirma literalmente: "Não há Deus", ou pelo menos ele vive como se Deus não existisse. O rico fazendeiro de cereais da parábola contada pelo Senhor Jesus era um homem capaz e bem-sucedido, que podia planejar sabiamente, mas ele fazia seus cálculos sem Deus e, portanto, a conta não fechou no final. "Mas Deus lhe disse: Louco!" (Lucas 12: 16 - 21).

Quando nos encontramos com essas pessoas, nunca devemos ser atraídos para a armadilha do argumento e contra-argumento. Caso contrário, nos tornaríamos como eles, porque entregamos a "espada do Espírito" da mão. Em vez disso, devemos testificar a eles com alegria e clareza que a palavra da cruz - exatamente esta que eles chamam de loucura - nos provou seu poder divino (1 Coríntios 1: 18). Isso não é fácil; isso inclui um bom conhecimento da Palavra de Deus e tato. E o que sempre permanece apesar de nossa rejeição é o simples testemunho: "Mas eu acredito nisso!"

O Senhor Jesus não hesitou em "comer com os publicanos e pecadores" para buscar as pessoas de lá onde elas estavam (Marcos 2: 16). Ele nunca interveio com eles em seu nível, mas suas palavras os afastaram de seu estado perdido. Poderemos seguir seu exemplo apenas de maneira imperfeita, mas nos dá a direção.

E será que, apartando-me eu de ti, o Espírito do Senhor te levará não sei para onde; e, vindo eu dar as novas a Acabe, e não te achando ele, matar-me-á. 1 Reis 18: 12

O temor de Deus de Obadias

Quando Obadias, no final da fome que Elias havia anunciado, estava percorrendo a terra para recolher um pouco de capim para as montarias reais, Elias repentinamente surgiu diante dele. Obadias pergunta: "És tu, meu senhor Elias?" Obadias obviamente percebe: Elias, que precisou se esconder de Acabe, experimentou a proximidade de Deus em um grau maior do que eu na corte real. Isso fica claro a partir desta saudação e da conversa que segue.

Obadias deve dizer a Acabe que o tão procurado Elias está agora aqui. Pois Elias não vai a Acabe; o rei pode vir até ele. Mas Obadias teme que o espírito de Deus possa levar Elias para algum lugar. E então Acabe iria matar ele mesmo. Sim, Obadias "temia o Senhor", o verdadeiro Deus "desde a minha mocidade". Aqui ele fala sobre si mesmo. Mas suas palavras mostram que ele também temia Acabe e que ele não confiava totalmente em Deus e em sua graça e poder naquele momento.

Nós não precisamos fazer um julgamento final sobre a posição de Obadias na corte de Acabe, e nós provavelmente não podemos. Na aplicação para nós, no entanto, aprendemos muito claramente quão facilmente uma posição alta no mundo pode afetar a vida de um crente.

Quanto mais próximo um crente estiver dos poderosos deste mundo. não menos importante na vida econômica, mais ele deve cuidar de que seu temor a Deus não seja ofuscado pelo medo humano e que ele não participe de ações e decisões duvidosas.

E quanto mais um crente está próximo de poderosos do mundo, não menos importante na vida econômica, tanto mais ele deve cuidar de que seu temor a Deus não seja sobrepujado pelo temor de homens, e que ele não participe de ações e decisões duvidosas.

E quanto mais nos aproximamos das pessoas do mundo, maior o perigo que a proximidade e a nossa confiança no Senhor sofrerão.

E Acabe chamou a Obadias, o mordomo. (Obadias temia muito ao SENHOR, porque sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do SENHOR, Obadias tomou cem profetas, e de cinqüenta em cinqüenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água.). 1 Reis 18: 3, 4

O temor de Deus de Obadias

Jezabel, a esposa do rei Acabe de Israel, trouxe os deuses pagãos, Baal e Asera (Poste ídolo) de sua pátria sidônia e lhes serviu com zelo fanático. E ela usou sua influência para perseguir os profetas do verdadeiro Deus. Durante esse tempo, o fiel profeta Elias, que havia avisado Acabe da fome, teve que se esconder da perseguição do rei.

Elias não sabia que ainda havia muitos israelitas que eram fiéis a Deus. Deus mesmo dá seu número como 7000. Entre eles estava Obadias, o mordomo do rei.

Como? Este piedoso israelita é um alto funcionário do rei ímpio? Isso está certo mesmo? Nós não lemos que Deus aprova a posição de Obadias; mas também não encontramos censura explícita. Mas Deus nos informa sobre seu "julgamento geral" sobre a mente de Obadias: Obadias temia muito o verdadeiro Deus!

Mesmo que a posição de Obadias na corte real não tenha correspondido totalmente à vontade de Deus para ele, ainda assim o Senhor reconhece seu temor a Deus. Em sua supremacia, Ele usa Obadias e sua posição para esconder 100 profetas e alimentá-los durante a fome. Obadias arrisca sua vida neste serviço. Ali vemos com ele como o verdadeiro temor de Deus também causa coragem de fé!

E então perguntamos: o nosso temor de Deus também é desta qualidade? Este temor será capaz de se mostrar em situações difíceis também?

(Conclusão amanhã)

… segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Filipenses 1:20

Nos cinco anos de reinado da Rainha Maria I da Inglaterra (1516-1558), os pregadores do evangelho tiveram que suportar severa perseguição. Muitos deles morreram queimados. Bernard Gilpin (1517-1583) também teve que esperar por esse fim.

O bispo Bonner, de Londres, entrou com uma acusação de Gilpin, que incluiu 30 pontos. Bonner obteve um mandado da rainha e ordenou que Gilpin fosse levado para Londres da cidade de Houghton-le-Spring, no nordeste da Inglaterra, onde ele estava.

Gilpin havia colocado sua vida a serviço do Senhor e do evangelho e estava disposto a ir para a morte por causa disso. Estando completamente nas mãos de Deus, ele aguardava ansiosamente sua prisão e interrogatório em Londres com grande calma. Ele orou pelo poder de suportar todo sofrimento para glória de Deus.

Em algum lugar no caminho para Londres, Gilpin quebrou a perna, de modo que a viagem teve que ser interrompida por um longo tempo. Os homens do bispo já haviam conhecido Gilpin muito bem. Eles sabiam de sua convicção de que, para aqueles que amam a Deus, todas as coisas devem contribuir para o bem. E zombando, eles perguntaram, para que a perna quebrada era bom.

Mas logo puderam ver: mesmo durante a estadia, causada pela perna quebrada, a rainha Maria morreu. A perseguição dos crentes chegou ao fim e Gilpin pôde voltar para casa.

"Mas sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.” Romanos 8: 28

Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei.. Isaías 46: 4

Que versículo reconfortante e precioso para todos nós, não apenas para aqueles que têm idade suficiente para lidar com os efeitos da idade avançada. Mesmo aqueles que se acreditam distantes da "velhice" e dos "cabelos grisalhos", e seguem para velhice, se o Senhor não vier antes. Davi diz: "Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade." Muitos de nós podemos simpatizar com ele (Salmo 39: 6).

Que conforto é saber que o grande Deus, o pai de seus filhos, não muda! Ele permanece o mesmo por toda a eternidade, seu amor permanece sempre o mesmo, e a plenitude de seu poder nunca diminui.

Com o passar dos anos, a vida deixa muitos vestígios em nós e, ainda assim, os fortes braços de Deus não deixam cair nenhum dos seus filhos. Eles "levantam, carregam e salvam" até chegarmos em casa.

Você não percebeu, "que o SENHOR, teu Deus, te levou, como um homem leva seu filho”, em todo o caminho que ele te deixa andar? Você pode confiar nele, que ele continuará a fazê-lo. Ele mesmo disse: “Não te deixarei, nem te desampararei”, para que você possa dizer com ousadia: “O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem” (Deuteronômio 1: 31, Hebreus 13: 5, 6).

Persista mais um pouco! A casa do Pai com sua eterna alegria está diante de nós. Lá nós louvaremos nosso Deus por toda fidelidade e cuidado, que Ele nos supriu aqui.

Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. 1 Coríntios 13: 12

Somente quando o Senhor Jesus voltar e buscar os seus, cessará todo conhecer em parte. Então ocorrerá um estado perfeito no qual nem o pecado nem a fraqueza nos atrapalharão.

Até então, todo reconhecimento permanece imperfeito e incompleto. Isso não pretende, de forma alguma, diminuir o valor do conhecimento verdadeiramente espiritual e não meramente teórico. Deus deseja que conheçamos a verdade cada vez melhor, por amor a Ele e em obediência à Sua palavra. Mas mesmo esse conhecimento espiritual nunca será completo na terra.

Este fato deve nos humilhar, mas não nos desencorajar. Porque o Espírito Santo veio à terra para nos conduzir "a toda a verdade" (João 16: 13). Mas os efeitos do Espírito de Deus estão intimamente relacionados com nossa vida diária.

Portanto, o apóstolo Paulo tinha um pedido de oração para que Deus desse aos efésios "segundo a riqueza da sua glória, ... sejam fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior". E com qual objetivo final? "Conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus" (Efésios 3: 16, 19).

Aqui se trata de glórias eternas e divinas. Nós percebemos isso. E, no entanto, podemos, e deveríamos, neste tempo, começar a buscar essa "plenitude de Deus". Na eternidade, então continuaremos. O tema central desta atividade gloriosa é nada menos que o amor de nosso Senhor. Poderemos alguma vez entender esse amor?

Nunca nossa adoração e gratidão serão maiores do que o momento em que nos tornamos conscientes da grandeza de Seu amor e da dimensão de nossa salvação. Estou ansioso por este momento, sim, eu desejo agradecer sinceramente ao Senhor por isso.

Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios. 1 Timóteo 3: 16

O Mistério da Piedade (6)

"O que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam" - assim é que o apóstolo João resume retrospectivamente o tempo que ele e os outros onze discípulos haviam passado com o Senhor Jesus. Sim, naquela época, se poderia vê-lo mesmo que a aparência dele não se destacasse (1 João 1: 1).

Mas hoje Ele está oculto do olho humano. Naquela época, o Senhor preparou seus discípulos quando lhes disse: "Credes em Deus, crede também em mim!" Eles tiveram que aprender a crer sem ver. Não foi fácil para eles. Para Tomé, um dos doze apóstolos, o Senhor diz: “Bem-aventurados os que não viram e creram!” (João 14: 1; 20: 29).

Isso não significa, no entanto, que a fé cristã é uma fé cega. Não, é baseada em fatos históricos que não podem ser negados. Deus se mostrou claramente reconhecível: na criação, em seu Filho Jesus Cristo e em Sua Palavra. Assim, Deus não pede nada impossível quando pede que as pessoas creiam nEle, que aceitem a palavra de Deus.

E como a fé em Cristo acontece? Pregando Cristo (Romanos 10: 14). Esta mensagem pode ser aceita igualmente por todas as pessoas. Assim como o evangelho não conhece fronteiras nacionais, sociais ou intelectuais, ninguém é excluído do cristianismo: eles vem de toda a tribo. toda língua, todo povo e toda nação. Que resultado maravilhoso da graça de Deus!

Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles. Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi. 1 Reis 19: 2

No Monte Carmelo, a fé do profeta Elias alcançara uma vitória única sobre a superstição dos profetas de Baal. O Deus vivo revelou seu poder e os profetas de Baal foram mortos. Em troca, a ímpia rainha Jezabel quer se vingar de Elias. Este homem, que afirmava estar diante da face do Deus de Israel (capítulo 17: 1), tem que desaparecer. Assim pensou Jezabel; e deixou Elias saber disso.

Elias suportará isso agora? Sua fé será vitoriosa desta vez? Por anos, Deus fez Elias ver suas maravilhas: a chuva foi retida; Elias foi maravilhosamente bem cuidado por Deus junto ao ribeiro Querite e em Sarepta. Finalmente, o milagre aconteceu no Monte Carmelo, onde a impotência dos ídolos e o poder do verdadeiro Deus foram revelados. E então Deus enviou a chuva tão esperada. Essas eram maravilhas sobre maravilhas. Elas aconteceram porque Elias costumava ser íntimo com seu Deus.

Isso tudo acabou? Elias não pode mais? Ele não quer mais? Ele não confia em Deus, em seu poder e onisciência para parar esta mulher em sua ira contra Deus e os fiéis? Pena: Elias, que sempre buscou a proximidade e comunhão com o seu Deus, vê o grande perigo, se ocupa com ele e perde o contato visual com esse grande Deus. Ele apenas foge. Mas, e esse é o próximo milagre, Deus não abandonará seu servo. Ele vai buscá-lo.

Nenhum de nós pode colocar-se acima de Elias. Nenhum. Mas vamos aprender algo da sua história: devemos ser mais agradecidos. Gratos por todas as maravilhas de Deus em nossas vidas. Todos os dias podemos percebê-las. Elas nos encorajam a olhar com firmeza e fé ao nosso Deus.

Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele. Êxodo 34:

Férias de verão! Muitos passam esse tempo ao ar livre e ao sol. Bronzeados, eles voltam para casa depois de suas férias e lhes dizem que eles têm boa aparência. Mas depois de algumas semanas na vida cotidiana, o bronzeado desaparece e todos parecem novamente como antes.

Até a aparência de Moisés foi mudada. E essa mudança foi de uma qualidade diferente, porque veio da presença de Deus. O rosto de Moisés irradiou tanto que ele teve que cobri-lo com um véu enquanto falava com o povo. Depois de um tempo, esse brilho desapareceu novamente.

Hoje, - diferente de Moisés -podemos entrar na presença de Deus a todo momento e olhar para a glória do Senhor Jesus a todo momento e "sermos transformados, ... na sua própria imagem". E então, vindo da presença dEle, podemos brilhar para Ele no mundo (2 Coríntios 3:18; 4: 6).

Mas não costumamos experimentar algo parecido como as férias de verão? Um curto período de tempo "bem bronzeados", alguns dias ou semanas mais tarde pálidos de novo? Mas Deus quer que vivamos sempre em comunhão com Ele e sempre ponhamos o Senhor Jesus diante de nós (Salmos 16: 8). Então seremos mudados e moldados por Deus, e o Senhor Jesus e Sua glória moral serão vistos cada vez mais em nós. Isso irá irradiar para o nosso ambiente.

Que bom seria se os nossos semelhantes não apenas vissem em nós que tivemos umas férias de verão relaxantes, mas também percebessem como a vida é maravilhosa na luz de Deus e em comunhão com Deus!

O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? Marcos 4: 39, 40

Foi no final do dia em que o Senhor Jesus ensinou muito a Seus discípulos. Eles passaram o dia perto dele. E agora, quando estavam atravessando com o barco para a outra margem do Mar da Galileia, Ele estava com eles. Não podiam, eles, esperar que a travessia corresse num bom curso? O próprio mestre havia dito: "Passemos para a outra margem".

Nossa vida também é um "dia" que passamos com o Senhor Jesus; um tempo de comunhão com Ele sob Sua orientação e instrução. As experiências que podemos agora fazer com Ele não serão esquecidas na eternidade. Sim, "com ele no barco" nós estamos indo para o alvo seguro. Como poderíamos afundar?

Mas como então, uma tempestade pode surgir hoje, de repente, em nossas vidas. Muito em que nós nos apoiamos colapsa inesperadamente: saúde, posição segura, força mental e física; amigos nos deixam ... O mar está agitado, e parece que o Senhor está dormindo. Ele não vê nossa situação desesperadora? Ele é indiferente e não se importa que pereçamos?

Não, quando "chega a sua hora", o Senhor também fala por nós sua palavra de poder: "Acalma-te, emudece!" E então sua pergunta gentil, mas tão profunda, penetra nossos corações: "Como é que não tendes fé?"

Isso nos leva a pensar mais, durante as mudanças das circunstâncias em nossas vidas, quem Ele é e o que Ele quer ser para nós. Ele é digno de que confiemos nele.

A luz dos justos brilha intensamente, mas a lâmpada dos perversos se apagará. Provérbios 13: 9

Com este verso pensamos involuntariamente, na parábola das dez virgens, em Mateus 25: A luz das cinco virgens prudentes brilhou alegremente, alimentada pelo azeite da fé e do Espírito Santo. Quando o noivo chegou, elas foram autorizadas a ir ao casamento com Ele.

A luz das virgens tolas, no entanto, "se apagou" no momento em que mais precisavam. Elas tiveram uma confissão, mas nenhuma vida divina; elas não tinham o Espírito Santo nelas. A porta da salvação foi fechada diante delas e não se abriu mais.

Podemos também pensar no povo de Israel no Egito quando lemos nosso verso diário: "E houve trevas espessas sobre toda a terra do Egito ... porém todos os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações" (Êxodo 10: 22, 23).

Os dois casos são semelhantes: cada vez se espera por um evento importante que era iminente. As dez virgens esperavam o noivo para ir com ele para o casamento (Mateus 25: 10); e o povo de Israel esperava ser libertado da escravidão no Egito, e poder mudar para a Terra Prometida.

Logo nós também deixaremos este mundo para ir à casa do Pai. Até então, pela graça do Senhor, vamos também deixar brilhar nossa luz fiel e alegremente, mesmo que a miséria e a escuridão moral de nossos dias sejam grandes!

Sim, justamente porque está tão escuro, nossa luz deve e pode brilhar mais intensamente para a glória de Deus, Sua graça e testemunho para o pobre mundo. Por isso, vamos sempre pedir nova graça a Deus!

Contemplarão a sua face. Apocalipse 22: 4

No céu, veremos a glória do Senhor Jesus, que o Pai lhe deu. É por isso que o Senhor Jesus quer que estejamos onde Ele já está agora. É uma glória que está intimamente interligada com o amor eterno entre o Pai e o Filho. O Filho a possuiu antes da fundação do mundo, e Ele a possui agora como homem (João 17: 24).

Nós veremos essa glória especial do Senhor Jesus só no céu. Mas há outros aspectos de sua glória. Como homem, o Senhor Jesus "habitou entre nós, cheio de graça e de verdade". Os apóstolos viram "a sua glória, glória como do unigênito do Pai". E principalmente João relatou em detalhes a respeito. Portanto, também nós podemos olhar agora para a sua glória - todas as qualidades maravilhosas da sua pessoa, como Ele revelou em muitas situações diferentes. Que abundância é essa, e como o coração do apóstolo jubilou quando pensava nisso! (João 1: 14)

O apóstolo Paulo falou de outra glória: "E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem". Aqui é a posição gloriosa do Senhor Jesus no céu que estamos olhando. Quando o rosto de Moisés refletiu algo da glória de Deus, os israelitas não puderam suportar isso porque não podiam cumprir as exigências de Deus. Por outro lado, podemos olhar para a glória do Salvador Jesus Cristo à destra de Deus. É a prova de que todos os nossos pecados são perdoados (2 Coríntios 3: 7, 18).

Se olharmos para a glória do Senhor Jesus no céu, isso fará duas coisas em nós: nos separará das coisas terrenas e nos unirá mais a Ele em glória; e nos fará mais semelhantes a Ele em nossas vidas diárias, seguindo Suas pegadas.

Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. Mateus 6: 34

Esta palavra do Senhor Jesus contém três declarações, cada uma delas com um significado profundo. Não estar preocupado com o amanhã? Vai ser difícil: amanhã tenho que começar no meu novo emprego; amanhã decide se passei o período de experiência; amanhã vou saber o resultado do exame médico; amanhã vamos fazer a prova de matemática na escola; ou amanhã receberemos diplomas; amanhã ... manhã!

Nós não deveríamos nos preocupar com isso? Cada um de nós admitirá que conseguimos isso tão raramente. E ainda assim o Senhor nos convida a fazer isso, e Ele também dá uma razão (esta é a segunda afirmação): "O amanhã trará os seus cuidados".

Isso não soa um pouco estranho? O Senhor não diz que Ele mesmo ou o Pai Celestial cuidará de nós - embora essa seja a verdadeira razão pela qual não devemos nos preocupar. Não, ele diz de certa forma: não se deixe abater pelos pensamentos sobre o dia seguinte! Amanhã estarei com você, também como hoje.

Mas então o Senhor acrescenta algo mais à terceira declaração. E essa mostra que Ele conhece nossa situação absolutamente; isso prova que Ele nos conhece completamente e sente profundamente conosco: "basta ao dia o seu próprio mal". Deus não prometeu a nós crentes que sempre teremos dias tranqüilos (embora Ele nos dará na sua misericórdia períodos de descanso).

Basta ao dia o seu próprio mal. Afinal, isso significa que não devemos tornar este dia ainda mais difícil com as dificuldades do amanhã

Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios. 1 Timóteo 3: 16

O Mistério da Piedade (5)

As primeiras três declarações sobre o Senhor Jesus dizem respeito à sua vida e ministério desde o nascimento até a ascensão. Agora vem um fato diante de nós que ganhou grande importância após a glorificação de Jesus. É a "pregação de Jesus Cristo".

É sobre o evangelho, a boa nova que é proclamada: "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Marcos 16: 16). Mas, em última análise, se trata do próprio Cristo, sendo pregado. Nenhuma doutrina, nenhuma ideologia, nenhuma religião - não, uma pessoa é o conteúdo do evangelho de Deus, e essa pessoa deve ser conhecida e recomendada a todas as nações. Portanto, o relato sobre o evangelista Filipe diz sucintamente: "Filipe, ... anunciava-lhes a Cristo” (Romanos 1: 1 - 4) (Atos 8: 5).

Cristo não é apenas o rei prometido para o povo dos judeus, ele é ao mesmo tempo "o Salvador do mundo". Nele, a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens (João 4: 42, Tito 2: 11).

Todos são convidados, como o título na cruz do Gólgota deixa claro, que podia ser lida em três idiomas: hebraico - para o mundo religioso; em latim - para o mundo político; em grego - para o mundo cultural (João 19: 20). A pessoa e sacrifício de Jesus Cristo são grandes demais para serem limitados a um só povo. Deus fez do seu Cristo a luz das nações, para que a sua salvação se estenda "até à extremidade da terra" (Isaías 49: 6).

"Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor" (2 Coríntios 4: 5).

O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei? Salmo 27: 1

Este salmo nos mostra as experiências de um crente olhando para o Senhor nos desafios da vida. Em todas as dificuldades e provações, o cristão temente a Deus encontra em seu Senhor uma fonte de ajuda que nunca esgota.

O Senhor é sua "luz", sua "salvação" e sua "força". Nas trevas do mundo, o Senhor não apenas dá luz, mas Ele mesmo é nossa luz. O Senhor Jesus precedeu o caminho que devemos seguir. E Ele experimentou a contradição dos pecadores. Então Ele é o nosso modelo perfeito e nos mostra, como temos que enfrentar toda resistência (Hebreus 12: 3).

Além disso, o Senhor é a nossa salvação, isto é, o nosso Salvador, que acabará por nos libertar de todos os inimigos. Nesse meio tempo, Ele é nossa força e está conosco em todas as situações.

Se o Senhor é o nosso recurso, então podemos dizer: "A quem temerei?" Se somos atacados por um único inimigo (v. 2) ou um exército de inimigos, ou se a oposição continua como "guerra" em nosso caminho (v. 3) não precisamos assustar ou perder a confiança em nosso Senhor.

Em dificuldade, nos tornamos particularmente conscientes da proximidade do Senhor. Isto deveria despertar em nós como em Davi naquele tempo (v. 4) o desejo de viver constantemente em comunhão com Ele - também nos tempos bons:

"Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo" (Salmo 27: 4).

Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Hebreus 12: 11

Pensamentos

As provações de Deus sempre vêm do amor do seu coração.

Às vezes Deus tem que enviar um juízo temporal, um ato de disciplina ou uma provação nas vidas dos Seus - mas Ele não leva o Seu povo ao destino por juízo, mas pela graça.

O próprio Senhor cita Jó na fala com Satanás. Isso deixa claro que toda provação vem de Deus. - Satanás executa os golpes, mas tudo está sob o controle de Deus. - A provação não vem apenas de Deus, mas Ele também mantém o controle em suas mãos.

Para que não nos desesperemos, Deus nos ajuda em Sua misericórdia a suportar o peso que Ele nos impôs.

Deus nunca exige demais de nós. Ele só nos carrega o quanto for necessário e isso apenas pelo tempo que for necessário.

Deus quer que nossa fé resista à prova e se torne visível.

O Senhor não é apenas onipotente, de modo que Ele pode terminar uma prova a qualquer momento, Ele também é misericordioso e sente profundamente com os crentes provados.

O Senhor pode nos impor uma prova para que permaneçamos humildes.

Uma prova de Deus também pode ter o propósito de revelar a autenticidade e a suportabilidade da fé.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Lucas 11: 9

A Oração

Orar é falar com Deus. Não é algo grandioso que nós homens insignificantes no minúsculo planeta Terra, podemos falar com o Deus Todo-Poderoso? Orar é acima de tudo uma conversa do coração, com Deus. Assim como todas as conversas que conduzimos têm algum efeito sobre nós e nossos próximos, o mesmo acontece na conversa com Deus. Um primeiro e muito significativo efeito é que a oração muda a nós.

Sobre o que alguém pode falar com Deus em oração? Podemos dizer tudo livremente e abertamente a Ele. Ele não coloca restrições sobre nós. Não há assuntos que não devemos mencionar diante dEle. Tão gracioso e bondoso é Deus!

E quanto a ouvir nossas orações? Nosso falar com Deus em parte consiste em pedidos e desejos. Nós gostaríamos de ter algo Dele; Nós desejamos que Ele mude nossas vidas e as vidas dos outros de uma forma ou de outra. No entanto, devemos estar preparados para respostas muito diferentes. Mas seja qual for a resposta que Deus dá, sempre vem do seu coração cheio de amor. Talvez Ele dê o seu sim ao que lhe pedimos, talvez Ele faz “infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos" (Efésios 3: 20).

Mas também pode ser que Deus tenha que dizer não ao nosso pedido, porque nos prejudicaria se Ele o cumprisse. Nosso pai sabe o que é bom para nós e apenas quer o nosso bem. Às vezes Ele também responde "diferentemente": Ele dá uma resposta, mas não como esperamos.

Mas uma coisa é certa: Deus ouve e me entende. Ele nunca ignora a mim!