Em sua vida com Deus, Davi, o autor de nosso Salmo, fez grandes observações. Ele passou por situações ameaçadoras - grandes perigos, nos quais ele pediu a Deus que não o abandonasse (cf. Salmo 27: 9; 38: 22). No entanto, olhando para trás, para sua própria vida e para a vida dos outros, Davi poderia de fato dizer: "Nunca vi desamparado o justo".
Justo - assim o Antigo Testamento chama pessoas que crêem em Deus, que alinharam suas vidas com Sua vontade e encontraram Sua aprovação. À luz do Novo Testamento, podemos dizer que eles possuíam a vida de Deus. Deus estava perto deles e os abençoou (cf. Romanos 4: 1 - 8; Gênesis 6: 9).
Em relacionamento com Deus, a pessoa justa é o receptor. Ele está na graça e sob a rica bênção de Deus. Deus lhe mostrou a graça e esta graça agora o molda: "Ele é gracioso". Em seu ambiente, ele pode ser o doador e deixar que outros partilhem da bênção que ele recebeu: Ele empresta generosamente. Lemos: "O justo se compadece e dá" - e o faz livremente (v. 21).
Uma vida no temor de Deus e sob a bênção de Deus também tem um efeito sobre os descendentes: Afinal de contas, eles são testemunhas disso; tudo isso os forma. E assim eles mesmos são abençoados e podem ser uma bênção para os outros. Deus tem prazer em salvar e abençoar não apenas indivíduos, mas famílias inteiras! (Cf. Atos 11: 14; 16: 31, 34).
Este homem justo do Salmo 37 é um incentivo para todo crente. Afinal de contas, suas características são as características do próprio Senhor Jesus. Se elas determinam nossas vidas, então Deus as reconhece - para o benefício e bênção de nós mesmos e de nossos filhos.
Leitura diária da Bíblia Daniel 9: 1 - 14; Atos 3: 1 - 11
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