Os modelos ou tipos do Antigo Testamento são utilitários que ilustram algumas das verdades da fé no Novo Testamento. Isto também é demonstrado pelo discurso de defesa de Estêvão perante o sinédrio em Jerusalém. Nele ele se refere três vezes a Moisés como o profeta de Deus a quem os pais rejeitaram (v. 25, 35, 39).
Estêvão diz: "Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu". No final de seu discurso ele enfatiza que seus ouvintes não receberam este justo, do qual Moisés era um modelo e que Moisés já havia anunciado. Em vez disso, eles se tornaram seus traidores e assassinos (v. 37, 52).
Assim, Estevão apresenta Moisés rejeitado como um exemplo para o Cristo rejeitado. O resultado é agitador, mas não de uma forma positiva. Os ouvintes da mensagem são tocados em suas consciências e reagem violentamente apedrejando Estêvão. Embora sua reação seja tão hostil, ela mostra algo do poder que está nos relatos bíblicos - mesmo em seus exemplos ou tipos - e que pode ser desencadeado quando a Palavra de Deus é proclamada no poder do Espírito Santo. A mensagem foi compreendida de forma cristalina porque o exemplo foi aplicado de forma eficaz.
Mas na Bíblia encontramos outro significado da palavra exemplo. Nestes versos não descreve algo do passado que será cumprido mais tarde (especialmente em Cristo), mas é sobre a vida exemplar que um crente deve levar e que é um modelo a ser seguido:
"Seja um exemplo de crentes na palavra, na caminhada, no amor, na fé, na castidade". 1 Timóteo 4:12 "... Ao se colocar em todas as coisas como um exemplo de boas obras". Titus 2:7
Leitura diária da Bíblia: Cantares 4: 1 - 5: 1; Marcos 8: 27 - 38