Isto disseram os habitantes da terra de Canaã a Abraão. Eles mesmos serviram a muitos deuses. Mas no meio deles este homem imigrante já vivia há décadas, que - como ele disse - só queria adorar o único Deus verdadeiro. Mas ele nem sequer tinha uma imagem desse Deus! Ele só tinha um altar no qual oferecia holocaustos a Deus. Um homem notável! Assim, eles julgaram depois de observá-lo, sua família e todos os que lhes pertenceram por muitos anos.
Em um evento anterior, quando Abraão voltou da vitória sobre Quedorlaomer e os reis aliados a ele, nós o vemos como o homem mais respeitado da terra. Mas ele não fez nenhuma exigência e não reclamaria nenhum dos despojos para si mesmo. Ele estava preocupado apenas com a libertação dos cativos (Gênesis 14: 17, 21 - 24).
Este é o homem que habitava na terra da promessa como em uma terra estrangeira - em tendas, pois ele não queria se estabelecer aqui. Ele esperava a cidade "da qual o artífice e construtor é Deus" (Hebreus 11: 10).
Mas o que foi que impressionou tanto os cananeus em Abraão, que eles o chamaram de "príncipe de Deus"? Não que ele tivesse desenvolvido grandes atividades; deve ter sido seu modo de vida piedoso, ao qual Deus se professou claramente. Os habitantes da terra viram os efeitos desta vida com Deus e os reconheceram. Eles se curvaram diante de Abraão e lhe ofereceram a mais bela parte do campo para que ele pudesse enterrar sua Sara com dignidade (Gênesis 23).
Abraão, que tinha promessas terrenas como nenhum outro, ansiava por uma pátria celestial. Que exemplo para nós que recebemos bênçãos ainda maiores! (Cf. Gênesis 12: 3, 7; Hebreus 11: 13, 14).
Leitura diária da Bíblia: Isaías 65: 13 - 25; Marcos 3: 20 - 35
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