Os discursos dos amigos aumentaram a angústia de Jó e, por fim, o levaram a se justificar mais do que a Deus. E ainda assim, em suas respostas, Jó disse muitas coisas as quais tinham a aprovação de Deus (cap. 32: 2; 42: 7, 8). Como contra-argumento, Jó apontou, entre outras coisas, o bem-estar dos ímpios. O exemplo deles mostra que muitas vezes não podemos reconhecer as causas mais profundas dos caminhos de Deus com uma pessoa (cf. cap. 26: 6-14).
Essa afirmação era precisamente verdadeira para ele; pois Deus deu à sua piedade o melhor testemunho: "Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e reto, e temente a Deus, e desviando-se do mal" (cap. 1: 8). -- Além do pensamento de recompensa ou punição, ainda existem outros pontos de vista: Por meio dos sofrimentos Jó devia conhecer a Deus e a si mesmo ainda melhor. Mas Jó explica corretamente a seus amigos: "todos vós sois consoladores molestos!" (Cap. 42: 5, 6; 16: 2).
Quão errado foi julgado o nosso amado Senhor! “nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”, é assim que seu povo vai confessar a seu respeito um dia em retrospecto (Isaías 53: 4). Nisso Ele era o único puro e sem pecado; Ele sofreu por causa dos pecados dos outros.
Portanto, devemos ter cuidado com qualquer julgamento para com os filhos de Deus que estão passando por provações! Do contrário, apenas causaríamos mais sofrimento a eles e pecaríamos. - Ouçamos os ensinamentos de Deus para que também nós possamos dizer "uma boa palavra ao que está cansado" (Isaías 50: 4).
Leitura Diária da Bíblia: 1 Samuel 1: 1-11 - Efésios 3: 14-21