Já em João 7 lemos como Nicodemos se professa ao Senhor Jesus. Ele o defendeu diante dos sumos sacerdotes e fariseus: "Porventura, condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?" (v. 50, 51). Naquela época, Nicodemos já aprendeu algo sobre o "vitupério de Cristo".
Nós o encontramos pela terceira vez quando o Senhor acaba de entregar sua vida na cruz. Agora Nicodemos não vem mais “de noite”, mas durante o dia para sepultar o corpo do Senhor Jesus junto com José de Arimatéia. Desta forma, ele também mostra ser um “filho da luz e filho do dia” (1 Tessalonicenses, 5: 5). Sua ação foi muito preciosa para Deus e fruto de uma nova vida.
Na mistura de especiarias que Nicodemos trouxe, vemos mais do que uma oferta material para o sepultamento, que correspondia ao costume da época. As resinas aromáticas mirra e aloés têm seu significado no Antigo Testamento. Simbolicamente, elas falam da amargura e do valor da morte de Cristo.
Nicodemos e José de Arimatéia colocaram o corpo do Senhor com reverência e amor na tumba nova, na qual ninguém jamais havia sido sepultado! Assim, Deus preparou discretamente duas pessoas para cumprir as palavras do profeta Isaías: “E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça" (cap. 53: 9).
Leitura diária da Bíblia Deuteronômio 19: 1-14, Mateus 27: 39-54
Nenhum comentário:
Postar um comentário