quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus: de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Tiago 3: 9 - 10

Bênção e maldição da língua


O apóstolo Tiago usa muitos versículos em sua carta para nos alertar contra palavras más. Sim, com que facilidade pecamos por falar coisa errada.


O versículo do dia descreve como usamos a língua de maneira conflituosa: por um lado, louvamos a Deus, por outro lado, falamos mal de nossos semelhantes. Ambos - bênção e maldição - saem da mesma boca, às vezes até em poucos minutos.


Um bom exemplo disso foi dado por Pedro, que muitas vezes aparece como porta-voz dos apóstolos e está sempre à frente com a boca. Em Mateus 16 ele responde à pergunta do Senhor Jesus com uma declaração espontânea e magnífica sobre a pessoa de Cristo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16). Quão cheia de conteúdo é esta confissão que Deus Pai lhe revelou! Aqui as bênçãos vêm da boca de Pedro.


Alguns versos depois, ouvimos palavras muito diferentes. Mesmo discípulo, mesma língua, mas agora sai de sua boca uma maldição: Quando o Senhor anuncia seus sofrimentos, Pedro repreende seu Mestre - como se o Senhor tivesse que ser corrigido: “Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso!" (v. 22). O Senhor precisou claramente repreender Pedro; Ele até se refere a Pedro como "satanás" (adversário) porque o discípulo atrevido é, neste momento, um adversário de Deus que quer impedir o plano divino.


E nós? Falemos palavras para bênçãos: Louvar e bendizer a Deus, falar aos nossos semelhantes sobre Cristo e encorajar os nossos irmãos e irmãs!


Leitura diária da Bíblia: 1 Reis 6: 19 - 38; João 6: 1 - 15



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