José como modelo para Cristo
Estêvão, o corajoso testemunha da fé, está diante do Sinédrio e deve se justificar perante as autoridades dos judeus por causa de graves acusações. Em seu discurso notável, fica claro que não é Estevão, mas seus acusadores que estão em contradição com Deus e sua palavra e vontade. Estevão mostra a seus acusadores que ao rejeitar o Senhor Jesus eles não são melhores do que seus ancestrais, que em seus dias rejeitaram os servos enviados por Deus. Estevão também menciona a história de José e cita alguns pontos em que os paralelos entre José e Cristo são claramente reconhecíveis:
* José foi vendido ao Egito por seus irmãos. O Senhor Jesus também foi traído por um de seus confidentes pela ridícula soma de 30 moedas de prata e finalmente entregue às nações - a jurisdição romana na pessoa de Pilatos (Mateus 26: 15).
* Pilatos sabia muito bem que os judeus entregaram o Senhor Jesus por inveja - assim como fizeram os irmãos de José (Mateus 27: 18).
* “E o SENHOR estava com José”: Que contraste - seus irmãos não queriam José, mas Deus estava com o rejeitado! "Deus era com ele”: nas mesmas palavras, Pedro descreve a vida do Senhor Jesus na terra. Sim, Cristo sempre teve a aprovação de Deus (cf. Gênesis 39: 2, 21, 23; Atos 10: 38).
* Faraó exaltou José e o fez administrador ou governador do Egito - "para conservação da vida" (Atos 7: 10; Gênesis 45: 5). Em um sentido semelhante, Pedro havia falado pouco antes sobre o Senhor Jesus: Cristo exaltado por Deus é o Príncipe que, como o “autor da vida”, traz a salvação aos homens (Atos 5: 31; 3: 15).
Leitura diária da Bíblia: 1 Reis 1: 38 - 53; João 4: 1 - 14
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