A Carta aos Hebreus mostra que o sacerdócio terreno em Israel foi substituído por um sacerdócio maior e imutável.
Portanto, nos capítulos 4 a 7, Cristo é apresentado a nós como sacerdote para o tempo no deserto. Havia muitos sumos sacerdotes no Antigo Testamento, mas apenas um sumo sacerdote, o Senhor Jesus, é chamado de grande na Bíblia. Seu sacerdócio hoje, conforme apresentado nesses capítulos, não tem nada a ver com o pecado, pois nossos pecados se foram para sempre. Trata-se antes de nossas fraquezas e tentações.
Nisto o Senhor Jesus pode simpatizar plenamente, visto que, como ser humano aqui na terra, Ele foi "tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado" (capítulo 4: 15).
Podemos agora achegar-nos "confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna". Porque somos fracos e precisamos de misericórdia. Somos tentados e nosso sumo sacerdote nos ajuda. Ele ajuda quando precisamos e sempre na hora certa, para que possamos resistir à tentação e não pequemos (cap. 4: 16; 7: 25).
No entanto, Cristo também é "ministro do santuário". E Ele é o "grande sacerdote sobre a casa de Deus". Portanto, a adoração a Deus é o tema principal nos capítulos 8 a 10; e somos solicitados a “achegar-nos” e adorar. E podemos ir a Ele com tudo o que diz respeito à casa de Deus. Quando surgem dificuldades, geralmente temos a tendência de faltar às reuniões. Mas não há razão para isso, porque temos um “grande sacerdote” sobre a casa de Deus (cap. 8: 2; 10: 19 - 25).
Leitura diária da Bíblia: 1 Reis 9: 10 - 28; João 8: 1 - 11
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