Durante sua vida na terra, o Senhor Jesus realizou muitos milagres que surpreenderam as pessoas. As ações dos apóstolos também causavam comoção. Muitos espectadores se perguntaram de onde veio a força para sinais e maravilhas tão poderosos. Mas então muitas vezes surgiu resistência ou rejeição abrupta, porque ficava claro para aqueles que pensavam nisso, que somente o poder divino poderia realizar essas curas ou a ressurreição dos mortos.
Quando Sérgio Paulo, o governador de Chipre com o título de procônsul, testemunhou um milagre, lemos as palavras notáveis que ele ficou maravilhado com a doutrina do Senhor e creu. Ele não creu por causa do milagre, mas porque o seu coração estava receptivo às boas novas que tinha ouvido e que o milagre confirmava (cf. Marcos 16: 20).
Os dons simbólicos que apareceram nos primeiros dias do Cristianismo - especialmente entre os apóstolos - não existem mais nesta forma (cf. Hebreus 2: 4; 2 Coríntios 12: 12). Mas o princípio que encontramos aqui ainda é verdadeiro: a verdadeira fé é baseada na Palavra de Deus. O que é visível aos olhos é de importância secundária. Qualquer pregação do evangelho deve, portanto, enfocar a Palavra de Deus, não qualquer coisa que possa impressionar os sentidos e sentimentos das pessoas e distraí-las da palavra. Também em João 6, a diferença entre uma falsa fé em sinais e a fé viva, que se baseia nas palavras do Senhor, é claramente reconhecível (v. 14, 15, 30, 63, 66 - 69).
"Não é a minha palavra como fogo - diz o SENHOR, e como um martelo que esmiúça a penha?" (Jeremias 23: 29). É bom que nos exponhamos diariamente ao poder purificador, fortalecedor e edificante da palavra. Isso nos permitirá transmitir as palavras de vida do Senhor a outras pessoas.
Leitura diária da Bíblia Ezequiel 41: 1-26 - Salmo 142: 1-7
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