sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. João 15: 17, 18

Amor dentro, ódio fora

 

Na noite de Sua prisão, o Senhor Jesus diz palavras de despedida a Seus discípulos no Cenáculo e no caminho para o Jardim do Getsêmani. De uma forma amorosa Ele os prepara para o tempo de sua ausência. Ao fazer isso, Ele dá instruções para o relacionamento dos discípulos uns com os outros e para o relacionamento deles com o mundo.


No versículo 17, o Senhor ordena, pela terceira vez nestes discursos, que Seus discípulos se amem uns aos outros (cf. cap. 13: 34; 15: 12). Estes homens têm um caráter muito diferente e já discutiram antes sobre qual deles era o maior. Esta disputa se reacenderá quando seu Mestre não estiver mais com eles? - O amor mútuo não é um mero desejo do Senhor, mas um mandamento, como mostram inequivocamente as três passagens.


No versículo 18 Jesus muda abruptamente de assunto, ao invés de amor, Ele agora fala de ódio. Ele anuncia aos discípulos que como seus seguidores não podem esperar nada além de ódio do mundo, porque o mundo também O odiou.


As duas declarações que foram dirigidas aos onze discípulos naquela época se aplicam igualmente aos discípulos de Cristo de hoje. Como está a nossa relação com os crentes? E nosso relacionamento com o mundo?


Como é difícil para nós colocar em prática estas breves palavras do Senhor em nossas vidas. Às vezes até fazemos o oposto, cultivando aversões por nossos irmãos e irmãs na fé enquanto desenvolvemos afeições pelo mundo. Que bênção e que testemunho para o Senhor surge quando somos caracterizados por um genuíno amor fraterno! E dentro de uma convivência feliz é então mais fácil suportar a rejeição do mundo.


Leitura diária da Bíblia: Jó 30: 1 - 31; Atos 14: 19 - 28



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