O povo de Israel ficou no deserto por quarenta anos após sua libertação do Egito. Eles passaram por muitas tentações e caíram repetidas vezes. Sua relutância, na verdade sua incapacidade, de obedecer a Deus ficou muito clara. Isso também acontece com muita frequência conosco, filhos de Deus, hoje, que cedemos à tentação em vez de permanecermos firmes.
O Senhor Jesus foi muito diferente. Ele passou quarenta dias no deserto e foi tentado por Satanás. Não apenas uma vez, mas constantemente. Não importava quais táticas Satanás usasse, ele não tinha sucesso. As condições externas de vida no deserto não são nada agradáveis. Mas nenhuma privação do corpo poderia levar nosso Senhor a fazer algo errado - algo sem a vontade de Deus. Assim, sua santidade e ausência de pecado provaram ser perfeitos sob as condições mais difíceis.
No deserto, Jesus estava entre animais selvagens. Qualquer outra pessoa teria ficado indefesa à mercê deles. Mas o Senhor Jesus, que passou fome aqui como um verdadeiro homem, era ao mesmo tempo o criador e sustentador da natureza, a quem nenhum animal poderia ferir.
E então lemos que os anjos O serviam. Os anjos, esses "magníficos em poder", são "cumpridores de suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra". Eles vieram e serviram ao seu Criador quando o diabo O abandonou (Salmo 103: 20; Mateus 4: 11).
Assim, o Espírito Santo nos mostra nessa passagem bíblica como o Senhor Jesus, como homem e servo perfeito nesta terra, é ao mesmo tempo Senhor sobre Satanás e toda a criação terrena e celestial. Ele ainda tem essa autoridade e poder hoje e o usa para nossa bênção.
Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 13: 13 - 22; Apocalipse 3: 1 - 6
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