Era noite quando os doze discípulos partiram da praia em seu pequeno barco. A escuridão caiu e o vento aumentou, tornando-se uma forte tempestade. Os homens lutaram contra as ondas altas e, mesmo assim, só conseguiram progredir lentamente.
Eles certamente não esperavam isso. Se as condições fossem favoráveis, eles teriam feito a curta viagem rapidamente, talvez pudessem até mesmo ter içado as velas e passado sem remar. Além disso, o próprio Senhor havia lhes dado a ordem para embarcar. Então, a travessia tinha de ser boa! - E agora isto.
Muitos de nós passam por situações semelhantes. No início, tudo parece estar indo bem, mas, de repente, algo inesperado acontece: um familiar é diagnosticado com uma doença grave; o Senhor leva o cônjuge embora; os filhos saem dos trilhos; ficamos sobrecarregados na escola ou no trabalho; há dificuldades em uma congregação local.
Em tais situações, percebemos que não podemos lidar com a situação sozinhos. O vento e as ondas nos assustam e, no escuro, perdemos o rumo. Como não há outro barco por perto, nos sentimos solitários. E a distância até a outra margem nos faz perder de vista o nosso destino. Remamos e remamos - e ainda assim parece que não chegamos a lugar algum.
É exatamente nesse momento que o Senhor vem ao nosso encontro de alguma forma. Talvez não O reconheçamos e Suas ações imediatamente, e o vento e as ondas nem sempre se acalmam. Mas quantos mártires experimentaram figuradamente em suas últimas horas que Cristo veio até eles no barco e lhes disse: "Tende bom ânimo, sou eu; não tenhais medo!" (v. 50).
Não, não precisamos ter medo. Nosso Senhor não nos deixa sozinhos porque Ele nos ama e quer nos levar ilesos ao nosso destino. Como é maravilhoso o nosso Senhor e Salvador!
Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 2: 1 - 10; 1 Timóteo 6: 11 - 21
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