Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; ... linguagem sã e irrepreensível ... Exorta os servos (...) mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador. Tito 2: 6 - 10

Como funcionário de uma estande de Bíblias, ando pelo centro de exposições e ofereço escrituras cristãs aos outros expositores. Começo uma conversa com o representante da imprensa diária local.

"Temos um estande da Bíblia aqui na feira", explico para ele. "Ah, então as duas mulheres e o jovem que vi no ônibus hoje de manhã, a caminho do centro de exposições, provavelmente estão com vocês. Com Com que reverência e respeito, mas também com que alegria, essas pessoas falaram sobre a Bíblia! Fiquei muito impressionada com todo o seu modo de agir, sua maneira de se expressar e também sua aparência. Eu me perguntei: Que tipo de pessoas são essas? - Agora eu sei". O representante da imprensa aceita de bom grado algumas escrituras.

Quando conto aos três funcionários sobre minha experiência, eles ficam muito pensativos. Como estão contentes e gratos por não terem chamado a atenção falando superficialmente ou fazendo gracejos! - Nosso comportamento em público contribui "muito mais do que muitas vezes imaginamos para o fato de podermos ou não ser uma testemunha do Senhor Jesus". A Palavra de Deus nos chama a "andar com cuidado" e a "comprar" o tempo disponível para o Senhor. Quando Cristo e nossa alegria nEle se tornam visíveis em nossa vida, isso é notável - especialmente nos "dias maus" de hoje, quando muitas pessoas vivem conscientemente sem Deus (Efésios 5: 4, 15, 18).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 36: 10 - 23; Apocalipse 22: 8 - 21

Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Salmo 103: 2

O entalhe na mesa

Ao largo da ilha de Terschelling, no Mar do Norte, na Frísia Ocidental, um navio estava em perigo em uma violenta tempestade. Ele corria o risco de ficar encalhado e naufragar. Entretanto, no momento de maior perigo, a força da tempestade diminuiu e o navio conseguiu voltar ao curso.

Alguns dias depois, o capitão notou um entalhe profundo na mesa onde a tripulação estava jantando. Ele perguntou quem havia feito o entalhe. O culpado se aproxima e explica a história: "Fiz esse entalhe na noite do dia em que enfrentamos a morte ao largo de Terschelling. Naquele dia, não houve xingamentos a bordo, mas muitas orações. Quando a tempestade passou, todos nós dissemos: 'Graças a Deus! Que esse entalhe nos lembre disso!" Quando as pessoas começam a xingar e a falar coisas ímpias novamente, eu aponto o entalhe para elas e pergunto se esqueceram o dia de Terschelling. Então elas se sentem envergonhadas e voltam a ficar quietas."

Quantos "entalhes" você poderia ter feito na mesa no ano passado? Em quantas ocasiões a bondade e a fidelidade de Deus foram gentis com você e o ajudaram? - As provas de Sua bondade e fidelidade não deveriam estar sempre diante de nossos olhos? Ou não deveríamos nos lembrar delas novamente? Então, ao olharmos para trás, para o ano que passou, nós O louvaremos do fundo do coração por Suas boas ações e, ao olharmos para o próximo ano, poderemos seguir em frente com bom ânimo - confiando em Sua bondade e fidelidade.

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 36: 1 - 9; Apocalipse 22: 1 - 7

Então, Moisés falou as palavras deste cântico aos ouvidos de toda a congregação de Israel, até se acabarem. Deuteronômio 31: 30

No final de sua vida, Moisés reuniu os israelitas mais uma vez, de acordo com as instruções de Deus. Eles deveriam aprender uma canção. Todos deveriam comparecer: Homens, mulheres, crianças e até mesmo os estrangeiros entre eles. Era importante para Deus que seus pensamentos chegassem ao coração de todos. Ele escolheu a forma de canção porque os pensamentos em forma poética são memorizados de maneira muito mais fácil e profunda. A melodia também ajuda a enfatizar as palavras.

O conteúdo da canção abrange a história de Israel. Deus queria lembrar o povo disso mais uma vez no final da jornada no deserto, porque eles não deveriam se esquecer Dele e de Suas ações. Infelizmente, foi uma história de constantes erros. Mas, examinando mais de perto, percebemos que a primeira parte principal dessa canção é um hino de louvor à graça e à misericórdia de Deus. Ele carregou Israel como um pai carrega seu filho. Essa fidelidade de Deus atravessa toda a história do povo. Um discurso sério para cada israelita. As crianças também deveriam aprender com isso e afinar seus corações com as palavras de Deus, porque a felicidade de suas vidas dependeria disso (cap. 32: 47).

Se ousarmos fazer uma retrospectiva de nossas próprias vidas hoje, uma canção em honra a Deus certamente também será apropriada. Deus carregou cada um de nós através do "mar revolto do tempo" como se estivesse sobre asas de águia. A urgente admoestação de Moisés ao povo para que se submetesse às instruções de Deus também é muito atual em nosso tempo. Portanto, queremos entoar mais cânticos de ação de graças ao nosso Deus e Pai e não nos tornarmos negligentes em nossa fidelidade e obediência.

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 35: 16 - 27; Apocalipse 21: 15 - 27

Ora, o Senhor encaminhe o vosso coração na caridade de Deus e na paciência de Cristo. 2 Tessalonicenses 3: 5

Quando a turbulência deste mundo pesa sobre nós, podemos rapidamente perder de vista o fato de que o Senhor Jesus voltará em breve. Então, nosso coração, nosso centro interior, deve ser realinhado para que tenhamos duas coisas firmemente em vista:

A primeira é o amor de Deus. Ele já nos amava quando ainda estávamos mortos em nossas ofensas. Deus revelou plenamente esse amor quando enviou Seu Filho unigênito ao mundo e O entregou para morrer por nós. Somos filhos amados de Deus! Nada pode nos separar do infinito amor de Deus! Esse Deus, o Deus de amor e paz, estará conosco e nos levará em segurança ao nosso destino celestial (Efésios 2: 4 - 5; 5: 1; 1 João 4: 9; Romanos 8: 39; 2 Coríntios 13: 11).

A segunda é a perseverança de Cristo. Tendo realizado a obra de redenção no Calvário, o Senhor Jesus está agora glorificado à direita de Deus no céu. Lá Ele espera que Seus inimigos sejam obrigados a render-Lhe homenagem (Hebreus 10: 13; cf. Salmo 110). E Ele anseia por trazer Sua igreja, a quem amou e por quem se entregou, para junto de Si. Ele quer que aqueles que o Pai Lhe deu estejam com Ele onde Ele está. Ele aguarda com perseverança o momento em que nos encontrará no céu e nos levará para junto de Si (Efésios 5: 25; João 17: 24; 1 Tessalonicenses 4: 16, 17).

Concentrar nosso coração no amor de Deus e na perseverança de Cristo nos dará calma e profunda paz em tempos turbulentos.

"Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa." Apocalipse 3:10, 11

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 35: 1 - 15; Apocalipse 21: 1 - 14

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Atos 2: 42

Muitos exemplos na Bíblia mostram que a oração coletiva é uma parte importante da vida da igreja, assim como a adoração, o ensino sadio e a comunhão. Nos primeiros dias, os crentes se reuniam regularmente para serem ensinados pelos apóstolos, para partir o pão e para orar.

Quando oramos com outros crentes, isso pode ter consequências muito animadoras. A oração em conjunto nos edifica e nos une porque expressa nossa fé comum. O Espírito Santo enche nosso coração de alegria quando ouvimos louvores e ações de graças dirigidos ao nosso Senhor e Salvador; Ele nos une ainda mais por meio desse vínculo de comunhão que o mundo não conhece.

A oração comum reflete o que move o coração dos fiéis reunidos. Se quisermos nos aproximar de Deus, devemos fazê-lo em um espírito de humildade (Tiago 4: 10), verdade (Salmo 145: 18), obediência (1 João 3: 21, 22), gratidão (Filipenses 4: 6) e confiança (Hebreus 4: 16).

Orar significa ter comunhão com Deus quando se trata de executar Seu plano e não tentar curvá-Lo à nossa vontade. A verdadeira oração também significa deixar de lado nossos próprios desejos e nos submetermos completamente ao Senhor, que conhece nossas circunstâncias melhor do que nós. O Senhor disse: "vosso Pai sabe o que vos é necessário" (Mateus 6: 8). A consequência disso é que as orações feitas em submissão ao divino sempre receberão uma resposta positiva - sejam elas feitas por uma única pessoa ou por várias.

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 34: 1 - 33; Apocalipse 20: 7 - 15

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1: 14

Os primeiros treze versículos desse capítulo revelam as glórias da pessoa de Cristo: Ele é o Verbo; Ele é uma pessoa eterna e divina, distinta do Pai dentro da Divindade; Ele é o Criador de todas as coisas; Ele é Aquele em quem está a vida; Ele é a Luz dos homens.

Essa pessoa maravilhosa foi, desde a eternidade, O Verbo e o Filho Unigênito do Pai. Ele sempre foi e permanece assim para sempre. E, no entanto, Ele se tornou homem "na plenitude dos tempos": o Verbo se fez carne. O Filho tornou-se verdadeiro homem em corpo, alma e espírito, mas sem pecado. E Ele permanecerá homem para sempre - verdadeiro Deus e verdadeiro homem em uma só pessoa. Nossa mente não consegue explicar isso, mas admiramos o Filho de Deus por isso e O adoramos (Gálatas 4: 4; 1 João 3: 5; Mateus 11: 27).

Em Sua vida como um ser humano na Terra, o Filho de Deus revelou uma glória incomparável. Ele viveu em completa harmonia com o Pai e, assim, revelou o próprio Pai. O que os discípulos viram e se maravilharam foi "a glória do unigênito do Pai". Sim, quem viu o Filho de Deus "viu o Pai"! (João 14: 9).

Ao revelar o Pai e Sua glória, o Filho de Deus também nos deu uma visão do eterno relacionamento de amor entre o Pai e o Filho, para nossa bênção eterna (João 17: 24, 26).

Quando o Verbo eterno se tornou carne, Ele habitou entre os homens "cheio de graça e de verdade". Isso é exatamente o que precisávamos. A lei podia apresentar ao homem as justas exigências de Deus, mas a verdade sobre nós mesmos e a verdade sobre todas as coisas só poderia vir por meio de Cristo. E com Ele veio a graça pela qual as pessoas perdidas são salvas e abençoadas.

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 33: 14 - 25; Apocalipse 20: 1 - 6

Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca. Isaías 53: 2

Esse "renovo", essa "raiz", não é ninguém menos que Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Uma raiz é um rebento que emerge de um tronco de árvore. Nos dias de seu nascimento, a linhagem do Messias se assemelhava a esse "tronco de árvore". Embora Jesus fosse descendente da casa real de Davi, não havia nada, absolutamente nada, de esplendor real em sua família. Mas onde não se podia esperar nada grandioso, esse renovo brotou, esse rebento de raiz.

O profeta Miquéias havia profetizado muito tempo antes: "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel," (Miquéias 5: 1). Os anjos disseram aos pastores "Achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura" (Lucas 2: 12). Onde estava o esplendor real?

Mas os observadores de estrelas vieram de longe e perguntaram: "Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo" (Mateus 2: 2). Deus usou mensageiros muito incomuns para que Seu Filho pudesse receber a honra real que Seu povo estava negando a Ele. Mas o povo em cujo meio Jesus cresceu teve de chamar a si mesmo de "lenho seco" quando mais tarde foi crucificado por eles (Lucas 23: 31).

Por que o Filho de Deus assumiu tudo isso quando se tornou homem: pobreza, rejeição pelo Seu povo e, acima de tudo, morte na cruz? - O apóstolo Paulo nos dá a resposta: "Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos." (2 Coríntios 8: 9).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 33: 1 - 13; Apocalipse 19: 11 - 21

Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele. Mateus 11: 11

João Batista foi o precursor do Messias. Ele foi autorizado a anunciar a vinda iminente do Senhor Jesus e a preparar o caminho para Ele. Essa era uma tarefa honrosa; e no versículo do dia vemos o quanto o Senhor Jesus o honrou. E, no entanto, havia uma diferença infinitamente grande entre João e aquele que veio depois dele.

Quando João viu o Messias pela primeira vez, ele exclamou duas vezes com admiração: "Eis o Cordeiro de Deus!" E ao povo ele disse: "Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das sandálias". Que diferença! De um lado, o precursor e, do outro, aquele que viria depois dele, o Messias e Filho de Deus (João 1: 29, 36; Marcos 1: 7).

Essa diferença já estava bem clara na natureza dos dois nascimentos: João era filho de uma mulher estéril. Ele nasceu por uma graça especial de Deus, pois Deus restaurou uma capacidade natural da mãe. Mas o Senhor Jesus era filho de uma virgem. Ele não nasceu por meio de uma habilidade especial da natureza, mas foi concebido além de todas as possibilidades naturais pelo Espírito Santo. Isabel era a mãe de uma pessoa salva, mas Maria era a mãe do Salvador. O filho de Isabel foi santificado, mas o filho de Maria foi o santificador.

Que diferença enorme entre Cristo e seu precursor, por mais honrado que João seja! Cristo é incomparavelmente maior, mais glorioso e mais exaltado. Cristo está acima de tudo e Ele tem precedência em tudo.

Tu, Senhor Jesus, tens precedência sobre todos.

Nenhum outro é igual a Ti em dignidade.

Tu és do agrado de Deus, o Pai

Em tudo és o primeiro e o mais alto absoluto!

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 32: 16 - 33; Apocalipse 19: 1 - 10

Mestre, não te importa que pereçamos? Marcos 4: 38

Marta, ... disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. Lucas 10: 40

Em ambos os versículos bíblicos, os crentes se aproximam do Senhor Jesus com uma atitude que revela uma deficiência em seu estado de coração; e, em ambos os casos, o Senhor ajuda voluntariamente, mas não sem uma repreensão.

Os discípulos estão envolvidos em uma tempestade no mar. Eles remam por suas vidas, mas seu Mestre está dormindo! Que contraste! O Senhor Jesus descansa na confiança em Deus. - Os discípulos se sentem sozinhos em sua luta desesperada, então surgem dúvidas em seus corações sobre o amor do Senhor Jesus. No entanto, eles sabem que Ele é o Messias e pedem ajuda a Ele.

Será que muitas vezes não nos sentimos da mesma forma? Conhecemos a teoria e podemos ter conversas espirituais. Mas quando vem a tempestade, quando há ventos contrários no trabalho, na escola ou em casa, os velhos mecanismos voltam à tona. Aqui o Senhor resolve o problema por meio de sua onipotência e depois faz a pergunta - inclusive a nós: "Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?" (v. 40).

Para Marta, não se trata de uma questão de vida ou morte. Ela tem o Senhor Jesus e seus discípulos visitando-a e os está servindo à mesa. Sua irmã Maria, no entanto, senta-se aos pés do Senhor Jesus e o ouve. - Como o fardo é distribuído de forma desigual! Algo está se formando no coração de Marta. Por fim, ela se volta para o Senhor com uma reprovação.

Às vezes, temos a sensação de que os fardos diários podem nos sobrecarregar. Onde podemos encontrar tempo para ouvir a palavra do Senhor em paz? - Então, como aconteceu com Marta, o Senhor Jesus focaliza nosso olhar novamente para o que realmente importa: apesar de nossa preocupação com muitas coisas, não devemos deixar de lado a única coisa que é realmente necessária.

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 32: 1 - 15; Apocalipse 18: 9 - 24

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Mateus 7: 13, 14

Um médico devoto tinha uma estante de livros finamente trabalhada em seu consultório, na frente da qual estavam gravadas as seguintes letras: "A porta é estreita e o caminho que conduz à vida é apertado, e poucos são os que o encontram". Ele havia recebido essa estante de livros como presente e a valorizava.

Um dia, o médico recebeu uma carta com uma história surpreendente:

"Anos atrás, visitei seu consultório. Durante o tratamento, meus olhos não paravam de olhar para os dizeres em sua estante. Isso me fez pensar: Sim, provavelmente nunca mais ficarei bom, porque apenas alguns encontram o caminho que leva à vida. Eu o li para mim mesmo da seguinte forma: ... que conduz à saúde. - Teu caminho, pensei, provavelmente também levará à morte em breve.

Mas como a passagem bíblica de Mateus 7: 14 foi dada abaixo da frase, abri a Bíblia em casa para ler o versículo no contexto. Só então percebi o quanto eu havia interpretado incorretamente a passagem bíblica. Pela graça de Deus, encontrei então o caminho que leva à vida, e agradeço à sua estante de livros por tê-lo apontado!"

A estante de livros era agora ainda mais valiosa para o médico do que antes. Ele já havia entrado no caminho da vida há muito tempo e essa carta o incentivou muito a ser uma testemunha destemida do Senhor.

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. Romanos 1: 16

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 31: 9 - 21; Apocalipse 18: 1 - 8

Também porás no peitoral do juízo o Urim e o Tumim. Êxodo 28: 30

O sumo sacerdote de Israel usava um peitoral em suas vestes oficiais, que também funcionava como uma bolsa. A parte externa do peitoral era engastada com doze pedras preciosas gravadas com os nomes das doze tribos de Israel. Dentro do peitoral havia o "Urim e o Tumim" - traduzido: luzes e perfeições. Alguns supõem que essas também eram pedras preciosas.

Por meio do Urim e do Tumim, Deus respondia às perguntas que o sacerdote fazia a Ele. Por exemplo, o sumo sacerdote Eleazar deveria perguntar a Josué sobre a vontade de Deus para cada passo na conquista da terra de Canaã (Números 27: 21).

Mas Deus não respondeu em todos os casos. Qualquer pessoa que queira reconhecer a vontade de Deus e experimentar sua orientação também deve estar preparada para fazer a vontade de Deus (cf. João 7: 17; Salmo 25: 14). O obstinado rei Saul quis consultar o Senhor quando os filisteus ameaçaram o povo. "Porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem pelo Urim, nem pelos profetas" (1 Samuel 28: 6).

Os crentes de hoje não têm Urim e Tumim. Mas será que, portanto, possuímos menos do que o povo de Israel naquela época? - Com o Espírito Santo habitando em nós, com a perfeita Palavra de Deus em nossas mãos e com um Senhor glorificado que intercede por nós, não precisamos ficar inseguros quanto ao nosso caminho.

Mas quantas vezes tropeçamos de um dia para o outro, não sabemos o que fazer ou tomamos a decisão errada e depois nos atormentamos com a autocensura. Ao fazer isso, desonramos nosso Senhor, que deseja nos guiar e orientar. Em meio a todos os erros, caminhos errados e becos sem saída, perguntamos a nós mesmos como os outros conseguem reconhecer a vontade do Senhor. A resposta é: Onde os olhos estiverem voltados para Cristo e para a vontade de Deus, e onde o coração for sincero, o corpo é luminoso e o caminho, claro (Lucas 11: 34).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 31: 1 - 8; Apocalipse 17: 6 - 18

Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna, e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus. João 6: 68, 69

Pedro era um homem espontâneo. Suas reações rápidas nos surpreendem em vários momentos. Palavras que jorram dele mostram o que o Senhor Jesus significava para ele - palavras que expressam uma profunda convicção.

No versículo de hoje, Pedro faz duas constatações importantes. Ao seguir Jesus, ele aprendeu coisas essenciais sobre as palavras e a pessoa do Senhor:

* Suas palavras são "palavras de vida eterna". Palavras que revelam essa vida e podem transmiti-la e sustentá-la.

* Ele mesmo é "o Santo de Deus", a quem o Pai enviou ao mundo e que supera em muito todos os que estão aqui!

Portanto, podemos entender bem por que Pedro pergunta: "Para quem iremos?" E não: "Para onde iremos?" Não é o lugar que importa, mas a pessoa. Quem mais poderia ter palavras com tanto conteúdo e profundidade, palavras que dão vida, como o Senhor Jesus? E quem mais, além Dele, é Deus e homem ao mesmo tempo? Somente Ele irradia "sua glória, glória como do unigênito do Pai" (cap. 1: 14).

Pedro então fala em nome dos discípulos e enfatiza dois pontos: eles acreditaram e reconheceram que Ele é o Santo de Deus. No capítulo 5 desse Evangelho, encontramos quatro testemunhos da divindade do Senhor Jesus: o testemunho de João Batista, o testemunho das obras de Jesus, o testemunho do Pai e o testemunho de Moisés e das outras Escrituras (v. 33, 36, 37, 39, 46).

Os discípulos acreditaram nesse testemunho quádruplo sobre o Filho de Deus e reconheceram como ele foi gloriosamente provado como verdadeiro repetidas vezes na vida do Senhor Jesus. Portanto, a fé genuína e o conhecimento verdadeiro não são contraditórios; eles pertencem inseparavelmente um ao outro (cf. capítulo 17: 8).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 30: 13 - 27; Apocalipse 17: 1 - 5

Mas, não muito depois, deu nela um pé de vento, chamado Euroaquilão. E, sendo o navio arrebatado e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa. Atos 27: 14, 15

Nessa passagem, Lucas relata a viagem para Roma, onde o apóstolo Paulo deveria prestar contas ao imperador.

Nas Escrituras, as tempestades geralmente simbolizam dificuldades na vida de um crente. Às vezes, elas têm o objetivo de corrigir um caminho errado, mas também servem para o crescimento espiritual da pessoa que está sendo provada. Nem uma coisa nem outra podem ser reconhecidas em nosso incidente. Paulo e seus companheiros estavam no caminho para o qual Deus os estava conduzindo. E o apóstolo confiava na promessa do Senhor de que ele também daria testemunho Dele em Roma (cap. 23:11). Mas qual era o propósito dessa tempestade?

Em circunstâncias normais, Paulo provavelmente nunca teria colocado os pés na ilha de Malta. Será que Deus enviou a tempestade e o naufrágio para levar o evangelho a esses habitantes da ilha por meio de Seus servos?

Em nossa vida, caminhos difíceis também podem servir para alcançar pessoas com o evangelho que, de outra forma, nunca o teriam ouvido. Quantas vezes os cristãos puderam ser testemunhas confiáveis de seu Senhor durante os dias de doença no hospital, na reabilitação ou na convalescença! Os demais pacientes e a equipe de enfermagem percebem quando os crentes aceitam pacientemente sua doença das mãos do Senhor e não se desesperam mesmo diante de diagnósticos graves.

É exatamente o nosso comportamento em momentos de dificuldade que pode fazer com que as pessoas pensem e abram o coração para o evangelho. Provavelmente, só nos daremos conta na eternidade de quantas vezes Deus usou a doença de um cristão para atrair pecadores perdidos para Si - principalmente por meio de Bíblias, livros e folhetos que foram distribuídos.

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 30: 1 - 12; Apocalipse 16: 12 - 21

Rebeca também levantou os olhos, e viu a Isaque, e lançou-se do camelo. Gênesis 24: 64

Rebeca é rápida - rápida e prestativa nas tarefas da vida cotidiana! Quando o servo enviado por Abraão lhe pede água, ela rapidamente abaixa seu cântaro e lhe dá de beber. Em seguida, ela se apressa em tirar água para todos os camelos dele. Depois que o servo pergunta de quem ela é filha, ele coloca pendente no seu rosto e as pulseiras sobre as suas mãos. A moça corre para casa e relata tudo (v. 18, 20, 28, 47).

Rebeca é rápida - também rápida em sua decisão em favor de Isaque! Na casa do pai dela, o servo conta como Abraão foi ricamente abençoado por Deus e como o "SENHOR Deus do meu senhor Abraão" agora o conduziu pelo caminho certo "para tomar a filha do irmão de meu senhor para seu filho" como sua esposa; ele pede a mão de Rebeca para Isaque, e ela lhe é prometida. Quando o servo quer partir em sua viagem de volta na manhã seguinte, perguntam a Rebeca se ela está pronta. Obviamente, Rebeca tem em mente o relato do servo sobre Abraão e Isaque; ela responde rápida e decididamente: "Eu irei"; e assim eles partem. Quando chegam a Canaã, um homem vem ao encontro deles no campo. Ela o vê, desce do camelo e se certifica de que é Isaque. Ela se cobre e se torna sua esposa. (V. 35, 48, 58, 64)

Rebeca é movida por devoção e amor. Por isso ela é rápida: no serviço, na decisão, no encontro com Isaque - Não foi Ele que também moveu o seu coração e o meu por meio do Seu amor e da Sua devoção até a morte? Não deveríamos responder com amor e devoção? Não deveríamos correr por Ele, ser rápidos por Ele? Será que isso não desperta em nosso coração o desejo que a noiva tinha no Cântico dos Cânticos: "Leva-me tu, correremos após ti"? Sim, Senhor Jesus, atrás de Ti! (Cântico dos Cânticos 1: 4).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 29: 20 - 36; Apocalipse 16: 1 - 11

Inclina os teus ouvidos ao meu clamor! Porque a minha alma está cheia de angústias. Salmo 88: 3, 4

Nos Salmos, o Espírito Santo nos mostra como o Senhor Jesus se sentia como um ser humano, o que os torna particularmente valioso para nós. Em alguns Salmos, ouvimos as lamentações de Seu coração: lamentações em momentos de carência imensurável, lamentações cheias dos sentimentos mais profundos: "Inclina os teus ouvidos ao meu clamor! Pois minha alma está cheia de angústias". Esses são seus sentimentos no sofrimento. Em uma profundidade que nenhum coração humano pode compreender - expressos profeticamente pelo Espírito Santo de uma forma perfeita e adequada.

Também podemos reconhecer algo dos sentimentos do Senhor Jesus no Salmo 23. Lá, como um homem dependente, Ele expressa Sua total confiança em Deus. No caminho do sofrimento, Ele diz: "Refrigera a minha alma"; e "Tu estás comigo".

Os Evangelhos nos mostram que Ele orava ao Pai de manhã cedo e muitas vezes não era compreendido pelas pessoas no decorrer do dia, mas rejeitado. Os Salmos nos dão um pouco mais de visão sobre o conteúdo e o tom espiritual de Suas orações. Que tesouro encontramos aqui!

Todos os dias o Senhor se deixava guiar pelo seu Deus. Todos os dias Ele vivia com a certeza absoluta que Seu Pastor lhe dava: "Nada me faltará". Essa confiança sem reservas o caracterizava! - Quando o Senhor Jesus recebeu a notícia de que João Batista havia sido assassinado, Ele "retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado" (Mateus 14: 13). Seu precursor estava morto, o que o atingiu duramente. Sua alma não teria se sentido bem naquele momento: "Ele me conduz a águas tranquilas...; tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam"?

Repetidamente, cheios de reverência e alegria, podemos sentir um pouco de empatia com os sentimentos que moveram o Senhor Jesus em Sua vida e em Seu sofrimento. Isso causará uma profunda impressão em nós! Então, não veremos "ninguém além de Jesus" (Mateus 17: 8).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 29: 1 - 19; Apocalipse 15: 1 - 8

Fiéis são as feridas feitas pelo que ama, mas os beijos do que aborrece são enganosos. Provérbios 27: 6

À primeira vista, ficamos surpresos com o fato de que isso se refere às feridas infligidas a nós por alguém que nos ama. E, no entanto, é verdade: alguém que realmente nos ama e busca sinceramente o nosso melhor às vezes precisa nos ferir.

Será que o amor sincero só pode nos dizer coisas agradáveis? Certamente que não, caso contrário, onde estaria a sinceridade?

Por isso Deus nem sempre conduz Seus filhos por caminhos agradáveis. Por amá-los tanto, Ele os molda e treina por meio de Sua educação; e, quando necessário, Ele os conduz por caminhos dolorosos. Mas é o Seu amor que O faz agir dessa forma. Nunca nos esqueçamos disso quando experimentarmos em nós mesmos!

O odiador é bem diferente: ele cobre o próximo com falsos testemunhos de amor e o prejudica mais com sua insinceridade do que jamais poderia fazê-lo por meio da hostilidade. E quem não pensaria no beijo desprezível de Judas ao ouvir essa palavra? Sim, "Aquele que aborrece dissimula com os lábios, mas no íntimo encobre o engano; quando te falar suavemente, não te fies nele" (Provérbios 26: 24, 25).

Como a sinceridade é agradável entre os filhos de Deus: meu irmão diz algo agradável para mim e posso confiar que ele está falando sério. Sim, ele prefere ficar calado a me bajular. Ou ele me diz algo sério que me magoa e posso ter certeza de que é apenas amor que ele diz. - Isso é sinceridade!

Tomemos como exemplo o Senhor Jesus, cuja fala estava sempre em perfeita harmonia com seu ser interior! (João 8: 25).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 28: 16 - 27; Apocalipse 14: 9 - 20

Celebrai com júbilo ao SENHOR, todos os moradores da terra! Servi ao SENHOR com alegria ... Porque o SENHOR é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração. Salmo 100: 1, 2, 5

"Eterna, a sua misericórdia" - essa é a tônica de muitos Salmos da Bíblia.

Será uma época maravilhosa para a Terra quando essas palavras forem cantadas em coro por todo o planeta. É ótimo saber pela Bíblia o que está por vir e, ao mesmo tempo, lidar com o que nos preocupa. Por mais sublime que seja o dia descrito aqui para a Terra, o que nos espera é muito mais belo e melhor. Nós, que aceitamos o Senhor Jesus, já O conhecemos como nosso Salvador. Como aguardamos ansiosamente o momento em que veremos esse glorioso Salvador face a face.

Como será maravilhoso quando Aquele que veio à Terra com nada além de uma manjedoura preparada para outro propósito, uma cruz feita para um ladrão e um túmulo emprestado - quando Ele receber todo o poder e autoridade de Deus! Que alegria será para nós quando Ele assumir o controle! Estaremos com Ele quando vier, compartilharemos de Sua glória e alegria e nos regozijaremos com o fato de que Ele, o Senhor Jesus, nosso Salvador, será honrado como merece.

Mas Aquele que um dia reinará está agora proclamando o evangelho da graça de Deus. Essa é a boa notícia de que os pecadores podem ser salvos. Aqueles que aceitarem isso com fé louvarão e adorarão a Deus aqui e agora. E esperarão pacientemente pelo dia em que o "sol da justiça" se levantará (Malaquias 3: 20). Então, as palavras desse salmo se tornarão realidade: Os homens cantarão ao Senhor - e o júbilo ecoará do céu.

"Que louvem o nome do SENHOR, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu." Salmo 148:13

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 28: 1 - 15; Apocalipse 14: 1 - 8

E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Êxodo 3: 7

É muito reconfortante ver como Deus cuidou de seu povo naquela época, quando Israel era escravo no Egito.

Tenho visto. - Aqui pensamos no sofrimento que é visível para o mundo exterior e pode ser percebido por outras pessoas, por exemplo, doença ou perda. Deus viu a miséria de seu povo.

Tenho ouvido. - Não há apenas sofrimento visível, há também dor e provações sobre as quais talvez só possamos falar com nosso melhor amigo. Mas podemos levá-los a Deus como um clamor das profundezas de nosso coração. E o Senhor diz: "Tenho visto atentamente a aflição".

Conheci. - Há sofrimentos que não podem ser expressos em palavras. Mesmo quando queremos orar, apenas um suspiro nos escapa. O que pode ser visto, Deus vê; o que pode ser ouvido, Ele ouve; e o sofrimento profundo e indescritível Ele conhece, e somente Ele; o Espírito Santo nos crentes traz seus sentimentos, o conteúdo oculto de seus suspiros, diante de Deus (Romanos 8: 26, 27).

Como é encorajador saber que Deus, nosso Pai, vê, ouve e sabe!

O versículo 8 continua: "Portanto, desci para livrá-lo". Deus não apenas vê, ouve e sabe, mas também age para salvar os Seus.

"Todas as coisas" - mesmo as dolorosas - contribuem para o bem. Essa promessa se torna visível em nosso versículo. Aqueles que "amam a Deus" e pertencem ao "seu povo" têm experimentado isso (Romanos 8: 28).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 27: 1 - 9; Apocalipse 13: 11 - 18

Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, meterei nela; e eles saberão da terra que vós desprezastes. Porém, quanto a vós, o vosso cadáver cairá neste deserto. Números 14: 31, 32

Desprezando a terra O povo de Israel está na fronteira da terra de Canaã, mas, de acordo com o relatório dos espiões, o povo se recusa a entrar na Terra Prometida.

Deus fala em destruir todo o povo rebelde no local. Com a intercessão de Moisés, Deus quer permitir que a geração mais jovem entre na terra, mas todos os israelitas com mais de vinte anos devem morrer durante outros 38 anos de peregrinação no deserto porque rejeitaram a terra.

Essa expressão séria é instigante. Ela mostra que a recusa do povo em entrar na Terra Prometida é um pecado grave. Deus escolheu a terra para eles com amor e cuidado, e ela é de fato uma terra muito boa e fértil. Mas a falta de confiança e o medo dos inimigos que vivem lá são maiores do que o amor pela terra de Canaã. Como resultado, eles rejeitam a terra. Essa atitude é uma afronta a Deus. Por isso, Deus se queixa diante da recusa deles: "Até quando me provocará este povo? E até quando me não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles?" (v. 11). Sim, aqueles que desprezam a terra desprezam o próprio Deus!

"Nossa Canaã" são os lugares celestiais para os quais nós, crentes, já fomos transferidos em Cristo, mas dos quais precisamos primeiro tomar posse na prática. Fazemos isso ao nos ocuparmos com o Cristo glorificado e com nossas bênçãos espirituais. Estamos genuinamente interessados? Ou estamos ignorando essa bênção dada por Deus?

Amemos a nossa Canaã celestial e não a rejeitemos!

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 26: 16 - 23; Apocalipse 13: 1 - 10

E as doze pedras que tinham tomado do Jordão levantou Josué em Gilgal. Josué 4: 20

O caminho através do Jordão era necessário para que o povo de Israel pudesse entrar na Terra Prometida e tomar posse dela. Deus havia operado um milagre e bloqueou a água como uma represa para permitir a passagem em terra seca. Primeiro, porém, a Arca da Aliança teve de ser levada para o centro do rio, onde a água geralmente era mais profunda. Então, todo o povo poderia passar por terra seca (Josué 3: 14 - 17).

A arca da aliança é uma figura de nosso amado Senhor, que veio à Terra como um homem a fim de preparar o caminho para nós por meio de sua morte (Jordão) para a vida ressurreta e as bênçãos "nos lugares celestiais" (Efésios 1: 3).

Depois que o povo atravessou o Jordão, Josué seguiu as instruções de Deus e ergueu um memorial em Gilgal. Ele deveria servir como um lembrete constante da extraordinária passagem pelo Jordão. Ele ergueu esse monumento usando doze pedras do centro do Jordão, onde os sacerdotes estavam com a Arca da Aliança. Para nós, crentes de hoje, as pedras significam que saímos da morte de Cristo como um novo povo.

O próprio Josué também é um modelo de Cristo, que agora está conosco com seu espírito e nos apresenta as bênçãos do céu. Aqueles que acreditam Nele podem confiar em Sua palavra e dizer: Ele morreu - eu morri com Ele; Ele ressuscitou - eu ressuscitei com Ele. Para o crente, esse é um fato maravilhoso que deve se tornar visível na prática de sua vida: "Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está... Pensai nas coisas que são de cima" (Colossenses 3: 1, 2).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 26: 1 - 15; Apocalipse 12: 10 - 18

E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo, de maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia. 1 Tessalonicenses 1: 6, 7

Imitadores e exemplos de Paulo, Silvano e Timóteo haviam pregado o evangelho de Deus em Tessalônica por várias semanas com grande energia e contra muita oposição dos judeus, comportando-se de forma "santa, justa e irrepreensível" (cap. 2: 9, 10). Alguns tessalonicenses haviam aceitado de bom grado o evangelho de Cristo e, assim, tornaram-se imitadores do apóstolo e de seus colaboradores, na verdade, imitadores do próprio Senhor.

Em circunstâncias difíceis, eles também imitaram as assembleias de Deus na Judeia por meio de sua fidelidade, que haviam suportado os mesmos sofrimentos que eles por parte de seus próprios concidadãos (cap. 2: 14).

Esses tessalonicenses foram imitadores de uma maneira tão impressionante que se tornaram exemplos para outros que ouviram como a fé, o amor e a esperança caracterizavam suas vidas, como suportaram grandes tribulações e, ainda assim, estavam cheios de alegria.

Mas qual era o segredo dos tessalonicenses? Eles haviam feito uma conversão genuína - dos ídolos de sua época para o Deus vivo a quem agora serviam. Eles amavam seu Salvador e O aguardavam com grande expectativa (capítulo 1: 9, 10). Foi essa perspectiva que os tornou modelos de fé, amor e esperança.

Quando ouvimos nosso Senhor Jesus dizer: "Certamente, cedo venho", então os crentes fiéis não podem deixar de cumprir Sua palavra e não negar Seu nome - mesmo em meio a provações. Eles responderão: "Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!" (Ap 22: 20).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 25: 1 - 28; Apocalipse 12: 1 - 9

Ao fim de três anos, tirarás todos os dízimos da tua novidade no mesmo ano e os recolherás nas tuas portas. Então, virá o levita (...) e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, (...) e comerão, e fartar-se-ão. Deuteronômio 14: 28, 29

É de conhecimento geral que o israelita tinha de dar o dízimo de sua produção aos levitas (Números 18: 21). No entanto, em Deuteronômio 5, também lemos sobre um "segundo" dízimo que os israelitas deveriam levar a Jerusalém todos os anos. No entanto, eles mesmos deveriam comer esse dízimo - juntamente com suas famílias, seus servos e os levitas presentes. Dessa forma, eles deveriam desfrutar de tudo o que Deus lhes havia dado em comunhão com Ele; eles deveriam "alegrar-se perante o SENHOR, seu Deus" (Deuteronômio 12: 6-12, 17, 18; 14: 22-27).

Na escritura de hoje, também lemos sobre um "terceiro" dízimo, que provavelmente era apenas uma forma especial do "segundo" dízimo. A cada três anos, esse dízimo não deveria ser levado a Jerusalém, mas dado aos levitas, aos estrangeiros e aos necessitados nas "portas da sua terra".

Ao longo dos anos, muitos cristãos conseguiram colher grandes frutos espirituais. Nossos próprios estudos bíblicos, sermões, conferências etc. nos trouxeram as "riquezas da terra". O "dízimo dos pobres" nos lembra de repassar essa bênção àqueles que não têm alimento espiritual.

O versículo 29 conclui com a promessa: "... para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe". Se quisermos receber a bênção de Deus, devemos abrir nosso coração para os outros, conversar com eles sobre a Palavra de Deus e cantar canções de louvor e ação de graças à glória de Deus pelas bênçãos espirituais que nos foram concedidas. - É uma boa maneira de nos tornarmos mais felizes e mais gratos (cf. cap. 26: 12-15).

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 24: 1 - 27; Apocalipse 11: 12 - 19

Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito. Lucas 16: 10

Um filho de Deus deve assumir de bom grado qualquer ministério para Cristo que se apresente a ele - até mesmo ministérios aparentemente comuns. Há várias razões para isso.

Em primeiro lugar, nada do que é feito por Cristo é de pouca importância. O Senhor não desprezará nem mesmo um copo de água fria oferecido em Seu nome (cf. Mateus 10: 42).

Depois, a fidelidade nas pequenas coisas abre caminho para que tarefas maiores sejam confiadas a nós. Quando alguém aproveita as oportunidades que tem, o Pai Celestial lhe dá oportunidades maiores. Quando alguém faz uso da força espiritual disponível, Ele lhe dá mais força.

Mas há mais uma consideração que deve nos estimular a servir fielmente ao Senhor em trabalhos aparentemente triviais: Nós mesmos, com nossas mentes limitadas, não conseguimos nem mesmo discernir o que é realmente grande e o que é pequeno! Não podemos julgar quais de nossos atos perdurarão e serão significativos no futuro e quais não serão:

* O garotinho abandonado da vizinhança, se levado à escola dominical e conduzido ao Senhor Jesus, pode se tornar um brilhante embaixador da cruz nas trevas pagãs anos mais tarde.

* A mãe que ensina e educa os pequeninos que Deus lhe deu em casa não sabe os efeitos que pode estar causando no futuro.

* A palavra gentil sussurrada no ouvido de uma pessoa desesperada, a ajuda dada a um irmão em perigo de sucumbir às tentações do inimigo ou a oração de joelhos em um quarto de doente podem desencadear impulsos ou exercer uma influência que durará por toda a eternidade.

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 23: 12 - 21; Apocalipse 11: 1 - 10

Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti. Salmo 32: 8, 9

Orientação de Deus Às vezes, você e eu somos tão teimosos quanto um cavalo ou uma mula. Agimos voluntariamente - e nosso Senhor tem de nos enfrentar como esses animais, tem de nos domar por meio de nossas circunstâncias. Mas, em vez de nos domar, Ele quer nos aconselhar, quer nos instruir por meio de Sua Palavra e de Seu Espírito.

"A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso" (Lucas 11: 34). Se nossos olhos não estiverem totalmente focados Nele - sem serem influenciados por qualquer outra coisa - então nossa comunhão com o Senhor não será livre e desimpedida. Então, nossa vontade não está sujeita à Sua vontade - e Ele não pode nos guiar por Seu conselho. Mas quando nosso coração está na condição correta, todo o nosso corpo está "luz". Então, Ele pode nos aconselhar e instruir.

Sobre o Senhor Jesus repousou o "Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR". Isso significa que Ele voluntariamente assumiu Seu lugar como um homem dependente e "colocou o SENHOR sempre diante de Si" a fim de honrá-Lo e conhecer e fazer Sua vontade (Salmo 16: 8; cf., em contraste, Salmo 36: 2). Ele disse: "Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito de mim: Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu" (Salmo 40: 7, 8).

Se esse for nosso desejo, ficaremos felizes em ser obedientes - mesmo que nosso caminho seja amargo ou doloroso. Assim, Deus poderá nos aconselhar e guiar. Mas se não estivermos dispostos a obedecer, não reconheceremos seus pensamentos. - Essa é a verdadeira obediência da fé: ser obediente como Cristo foi.

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 23: 1 - 10; Apocalipse 10: 1 - 11

O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. Filipenses 4: 19

Quem é esse Deus de quem o apóstolo Paulo esperava com tanta certeza que supriria todas as necessidades dos filipenses?

É o Deus que Paulo havia experimentado e conhecido pessoalmente como seguidor de Cristo. É o Deus em quem ele depositou sua confiança mesmo quando as dificuldades na província da Ásia eram tão grandes que ele não via mais nenhuma possibilidade de escapar com vida (2 Coríntios 1: 8, 9).

É o Deus de quem Daniel disse após sua libertação da cova dos leões: "O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões" (Daniel 6: 23).

É o Deus a quem Elias clamou: "Ó SENHOR, meu Deus, rogo-te que torne a alma deste menino a entrar nele!" Essa oração foi atendida e o filho da viúva de Sarepta voltou à vida (1 Reis 17: 20 - 22).

Esse é o Deus que Cristo conheceu como Seu Deus aqui na Terra e cujo nome Ele escreverá nos vencedores de Filadélfia (Apocalipse 3: 12).

Esse Deus conhece todas as nossas necessidades e nos atenderá. Embora muitas vezes Ele não faça isso de acordo com nossas expectativas, Ele o fará "segundo as suas riquezas" e de acordo com Sua sabedoria. Ele nunca nos dará pouco.

Deus não apenas irá "mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça", mas também "suprirá todas as vossas necessidades" mesmo agora "por Cristo Jesus". Esse Deus "não poupou o seu próprio Filho", e "com ele" Ele "também nos dará todas as coisas" (Efésios 2: 7; Romanos 8: 32).

Graças eternas a Ele por isso!

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 22: 1 - 12; Apocalipse 9: 13 - 21

Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda? Na verdade, vós sois a nossa glória e gozo. 1 Tessalonicenses 2: 19, 20

Paulo só pôde passar algumas semanas em Tessalônica em sua segunda viagem missionária. Durante esse tempo, muitos judeus e gregos passaram a ter fé em Cristo, e o apóstolo gostaria de fortalecê-los ainda mais na verdade. Mas a resistência feroz dos judeus incrédulos o forçou a seguir viagem.

Mas não se passava um dia sequer em Corinto sem que Paulo pensasse com alegria nos tessalonicenses. Ele ainda podia ver claramente como eles haviam recebido sua mensagem como a palavra de Deus. Como ele se regozijava e agradecia a Deus pelo fato de essa palavra ter dado frutos em suas vidas como cristãos. Eles demonstravam um crescimento saudável e estavam preparados para sofrer pelo Senhor Jesus (v. 13-14).

Essa atitude do coração dos tessalonicenses foi uma alegria especial para o apóstolo. Paulo foi literalmente atraído por eles. Ele ansiava por essa comunhão profunda e feliz com eles. Mas era exatamente esse tipo de comunhão que Satanás queria impedir. Por isso, as duas tentativas de visitá-los foram em vão.

Será que Paulo não merecia esse incentivo? E os tessalonicenses não precisavam ser fortalecidos em sua fé? - Paulo teve de renunciar. Deus permitiu isso. Mas Timóteo pôde ir a Tessalônica para fortalecer os crentes (cap. 3: 1 - 10).

Será que Paulo perdeu sua alegria? De modo algum! O pensamento da vinda do Senhor o confortava. Então, ele teria comunhão com seus amados irmãos e irmãs na fé para sempre, sem prejuízo ou interrupção. - A verdadeira comunhão cristã é sempre uma antecipação do céu.

Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 21: 1 - 20; Apocalipse 9: 1 - 12