Pedro era um homem espontâneo. Suas reações rápidas nos surpreendem em vários momentos. Palavras que jorram dele mostram o que o Senhor Jesus significava para ele - palavras que expressam uma profunda convicção.
No versículo de hoje, Pedro faz duas constatações importantes. Ao seguir Jesus, ele aprendeu coisas essenciais sobre as palavras e a pessoa do Senhor:
* Suas palavras são "palavras de vida eterna". Palavras que revelam essa vida e podem transmiti-la e sustentá-la.
* Ele mesmo é "o Santo de Deus", a quem o Pai enviou ao mundo e que supera em muito todos os que estão aqui!
Portanto, podemos entender bem por que Pedro pergunta: "Para quem iremos?" E não: "Para onde iremos?" Não é o lugar que importa, mas a pessoa. Quem mais poderia ter palavras com tanto conteúdo e profundidade, palavras que dão vida, como o Senhor Jesus? E quem mais, além Dele, é Deus e homem ao mesmo tempo? Somente Ele irradia "sua glória, glória como do unigênito do Pai" (cap. 1: 14).
Pedro então fala em nome dos discípulos e enfatiza dois pontos: eles acreditaram e reconheceram que Ele é o Santo de Deus. No capítulo 5 desse Evangelho, encontramos quatro testemunhos da divindade do Senhor Jesus: o testemunho de João Batista, o testemunho das obras de Jesus, o testemunho do Pai e o testemunho de Moisés e das outras Escrituras (v. 33, 36, 37, 39, 46).
Os discípulos acreditaram nesse testemunho quádruplo sobre o Filho de Deus e reconheceram como ele foi gloriosamente provado como verdadeiro repetidas vezes na vida do Senhor Jesus. Portanto, a fé genuína e o conhecimento verdadeiro não são contraditórios; eles pertencem inseparavelmente um ao outro (cf. capítulo 17: 8).
Leitura diária da Bíblia: 2 Crônicas 30: 13 - 27; Apocalipse 17: 1 - 5
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