O segundo livro de Moisés conta como Deus conduz seu povo para fora do Egito. Ele quer libertar Israel da escravidão do Faraó a fim de possuí-los para Si mesmo; eles devem servi-Lo (Êxodo 4: 23). Depois que o povo foi poupado do julgamento dos primogênitos por meio do sangue do cordeiro da Páscoa, Deus os conduz pelo Mar Vermelho e pelo deserto até o Monte Sinai, onde lhes diz: "E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo" (Êxodo 19: 6). Infelizmente, porém, o estado do povo não corresponde ao que Deus tem em mente para eles. Enquanto Deus ainda está falando com Moisés no monte sobre a construção do tabernáculo, Israel faz um bezerro de fundição e se curva diante dele. Moisés intercede por Israel e Deus demonstra misericórdia (Êxodo 32: 8 - 14). Moisés agora pode transmitir as instruções de Deus ao povo com relação à construção do tabernáculo, a morada de Deus.
Deus então diz ao povo, no terceiro livro de Moisés, como eles podem se aproximar Dele. Portanto, nesses capítulos, temos a casa em que Deus habita: o santuário, onde os sacrifícios são oferecidos a Ele. Depois, ficamos sabendo quem pode entrar nele: os sacerdotes e o sacrificador (no pátio do santuário). Por fim, Deus nos mostra como isso deve ser feito: com um sacrifício. Esse sacrifício pode ser voluntário, ou seja, um holocausto, uma oferta de cereal ou uma oferta de paz, que demonstra a excelência e a devoção de Cristo até a morte, ou é um sacrifício obrigatório, ou seja, uma oferta pelo pecado, uma oferta pela culpa, que apresenta o sofrimento do Senhor Jesus por nossos pecados. Esse sacrifício deve ser oferecido por alguém que tenha pecado.
Se quisermos nos aproximar de Deus hoje e servi-Lo, Ele espera que ofereçamos "sacrifícios espirituais". Essa é uma adoração que se concentra no Senhor Jesus: a glória de Sua pessoa, Sua devoção a Deus e a profundidade de Seu sofrimento (cf. 1 Pedro 2: 5, 9; Efésios 5: 2).
Leitura diária da Bíblia: Números 18: 1 - 19; Mateus 12: 1 - 14