sábado, 13 de janeiro de 2024

Então, Tomé, chamado Dídimo, disse aos condiscípulos: Vamos também nós para morrermos com ele. João 11: 16

Essa sugestão de Tomé fala de renúncia, mas também de amor.

Tomé sabe que seu Senhor agora não é bem-vindo em Jerusalém. Afinal de contas, os judeus tentaram apedrejá-lo em sua última visita (cap. 10: 31 - 39; 11: 8). Agora Lázaro morreu em Betânia, e o Senhor quer ir para lá. Betânia fica a apenas três quilômetros de Jerusalém. O que não poderia acontecer lá! Tomé teme o pior: a morte de seu mestre.


E ele está certo: seu Senhor seria morto lá, mas seria crucificado, não apedrejado até a morte. E os discípulos também serão odiados. Sim, chegará um momento em que "todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus" (cap. 16: 2). Portanto, os pensamentos de Tomé não são tão exagerados. Mas esse tempo ainda não chegou! E enquanto Tomé se preocupa com a morte, um pouco mais tarde seu Senhor fala de ressurreição e vida; enquanto Tomé está deprimido pela hostilidade dos homens, o olhar do Senhor vai além da morte.


Ao mesmo tempo, a proposta de Tomé também mostra seu total amor pelo Senhor. Com Ele, ele está preparado até mesmo para ir até a morte. E ele convida seus companheiros discípulos a se juntarem a ele. - Também precisamos de irmãos e irmãs como esses hoje: que amam seu Senhor e que, com determinação e dedicação, lideram os outros, motivam os outros e puxam os outros.


Hoje estamos por trás da obra realizada pelo Senhor Jesus, por trás de sua ressurreição e ascensão. Por isso conhecemos os pensamentos de Deus melhor do que Tomé poderia conhecê-los naquela época. Somos rápidos em criticá-lo por seu pessimismo. Mas e quanto ao nosso amor por nosso Senhor? Será que muitas vezes não ficamos muito aquém de Tomé?


Leitura diária da Bíblia: Números 7: 66 - 89; Mateus 6: 1 - 15

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