A Bíblia menciona repetidamente colunas que têm um significado simbólico e não de suporte de carga. Aqui elas dão testemunho de Deus, cuja habitação é o templo, e de seu caráter imutável. Os pagãos escreviam os nomes de seus deuses nos pilares da entrada de seus templos. Mas esses nomes, na verdade, não tinham sentido, não apontavam para o nada. Os nomes dos dois pilares em frente ao templo de Salomão, por outro lado, testemunhavam o Deus vivo. Jaquim e Boaz significam "Ele fortificará" e "Nele há força", respectivamente. Assim, logo na entrada do templo, aprendemos que o SENHOR cumprirá Seus propósitos; Ele tem a força e o poder para isso.
Os pilares eram feitos de cobre (1 Reis 7: 15), uma figura da constância e da imutabilidade da justiça de Deus. Os pilares mostram que essa também é uma característica da casa de Deus que não muda, pois diz: "A santidade convém à tua casa, SENHOR, para sempre" (Salmo 93: 5).
Encontramos a mesma ideia no Novo Testamento. Paulo escreve a Timóteo: ".... para que saibas como te portar na casa de Deus, que é a assembleia do Deus vivo, a coluna e o sustentáculo da verdade" (1 Timóteo 3: 15). A congregação não é a verdade, mas sustenta a verdade de Deus, assim como um pilar sustenta uma inscrição. Somente ela pode dar testemunho da verdade dessa maneira; a verdade não pode ser encontrada fora do cristianismo.
Nos dias de hoje, os cristãos estão sob grande pressão para adaptar suas igrejas às modas do dia a fim de serem, como dizem, atraentes. O pensamento do pilar nos lembra que não devemos nos curvar ao espírito da época. Pois Deus diz: "Eu, o SENHOR, não mudo" (Malaquias 3: 6).
Leitura diária da Bíblia: Números 16: 25 - 40; Mateus 11: 10 - 19
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