Deus escolheu o povo de Israel como seu povo terreno dentre as nações e o separou para si. Assim, no Antigo Testamento, as pessoas pertenciam ao povo de Deus por descendência natural. No entanto, muito poucos israelitas possuíam vida divina.
Os israelitas haviam recebido grandes privilégios: A eles foram confiadas "as palavras de Deus", tinham "os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas", e deles viria o Cristo (Romanos 3:1, 2; 9:4, 5).
Mas na época do Antigo Testamento, Cristo ainda não estava lá; o povo ainda não podia conhecer a revelação completa de Deus em Seu Filho. É por isso que o culto de adoração, ou seja, a maneira pela qual o povo adorava a Deus, tinha um caráter diferente do atual. Esse tipo de adoração era apropriado para a revelação que Deus havia dado de Si mesmo naquela época; destinava-se a um povo terreno que estava exteriormente separado para Ele.
O serviço divino que Deus ordenou para o povo de Israel incluía muitos ritos externos e auxílios materiais que tornavam o serviço divino atraente para o homem natural. Cerimônias e festas magníficas foram prescritas por Deus até nos mínimos detalhes. Havia roupas especiais para sacerdotes e levitas, sendo que as roupas do sumo sacerdote eram expressamente "para glória e adorno" (Êxodo 28:2). O aroma do incenso ascendia a Deus e numerosos sacrifícios de animais eram oferecidos. Ouro e prata eram usados em abundância na construção do tabernáculo e, mais tarde, na construção do templo. Nesse ambiente, também encontramos corais treinados e vários instrumentos musicais.
O melhor que a terra tinha a oferecer e que o homem podia produzir e fazer deveria ser usado para "adorar o Senhor na beleza da santidade".
Leitura diária da Bíblia - Números 24: 14 - 25; Mateus 14: 1 - 12
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