O estado moral do povo de Israel na época do profeta Habacuque é ruim. Isso o incomoda. Ele pergunta a Deus sobre isso, e Deus anuncia que enviará os babilônios para castigar Israel. Habacuque fica horrorizado. Ele acha injusto que Deus queira usar um povo tão mau para castigar Israel. Habacuque sobe em uma torre de vigia para ouvir o que Deus dirá em resposta às suas objeções - e Deus, em sua graça, lhe dá uma visão profética que o leva a compor um salmo de ação de graças.
Quando Habacuque recebe a visão profética, ele é instruído a gravá-la em tábuas para que possa ser lida. A mensagem deve ser gravada em argila como uma escrita cuneiforme ou esculpida em pedra. Deus quer garantir que Seu povo leia e entenda o que Ele tem a dizer para eles. Até mesmo na Lei foi dito: "E, nestas pedras, escreverás todas as palavras desta lei, exprimindo-as bem", e nos dias de Neemias, Esdras e os levitas liam a lei de Deus claramente para o povo "declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse" (Deuteronômio 27: 8; Neemias 8: 8).
A mensagem de Deus é tão importante que todos devem tomar nota dela. O fato de que ela deve ser legível para quem estiver passando tem a ver com o pouco tempo que resta até que as palavras de Deus sejam cumpridas. Para Israel, naquele momento, é uma mensagem de alegria: Cristo virá e libertará Israel da opressão do inimigo.
Ainda hoje, aquele que prega a palavra de Deus deve fazer um "discurso inteligível". Afinal de contas, qual é o valor do que é dito se os ouvintes não o entendem - seja acusticamente ou em termos de conteúdo? Não, o orador não deve "falar ao vento", mas emitir um "som" claro para que a mensagem de Deus chegue ao coração e à consciência dos ouvintes (vol. 1 Coríntios 14: 7 - 12).
Leitura diária da Bíblia: Números 35: 1 - 15; Mateus 18: 1 - 14
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