O apóstolo Paulo estava na prisão em Cesaréia, no norte de Israel, onde ficava o governador romano. Não sabemos se Paulo teve muitas oportunidades de dar testemunho do Senhor Jesus ali. Mas podemos imaginar como o pedido do governador Félix o deixou feliz. "Fé em Cristo" foi o tema principal de Paulo.
Paulo foi escolhido para tornar o nome do Senhor Jesus conhecido diante das nações e dos reis e também diante dos israelitas (cf. cap. 9:15). Esse nome, essa pessoa estava no centro de sua pregação; não qualquer ensinamento, não quaisquer mandamentos, por mais corretos que fossem, mas uma pessoa única: o Filho de Deus que se tornou homem, morreu e ressuscitou dos mortos. Os historiadores relatam que Félix reprimiu brutalmente os protestos e as revoltas dos judeus. Além disso, ele era corruptível e também esperava receber dinheiro de Paulo (versículo 26). Félix tinha, de fato, "conhecimento mais detalhado do Caminho" (versículo 22), ou seja, ele sabia da existência dos cristãos e da influência que eles tinham em Jerusalém e em outros lugares. Mas dificilmente ele teria visto neles mais do que uma "seita" judaica (versículo 5, 14). Mas agora o governador queria aproveitar a oportunidade para aprender mais "sobre a fé em Cristo" com um dos líderes desse movimento.
Dessa forma, Félix deu ao apóstolo o modelo que este devia estar desejando: Paulo podia proclamar Cristo, podia pintar, o Salvador crucificado, diante dos olhos dele! Mas então o apóstolo não pôde permanecer em silêncio sobre "justiça e temperança e o juízo vindouro". Ele teve que colocar o dedo na ferida - e o governador encerrou a conversa (versículo 28).
Leitura diária da Bíblia: Números 19: 11 - 22; Mateus 12: 38 - 45
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